Míguez
11- ¿Hemos de atribuir a la naturaleza y a la sucesión de las causas el que cada cosa sea así y tan bella como es posible? Contestaremos que no y que la razón lo hace todo con plena soberanía y voluntad. Esa razón obra de acuerdo consigo misma cuando produce los seres malos, porque no quiere realmente que todos los seres sean buenos.
Comparémosla con el artista que no sólo tiene que pintar los ojos del animal ; pues de igual modo, la razón no crea sólo seres divinos, sino que hace (…)
Página inicial > Palavras-chave > Termos gregos e latinos > aition / αἴτιον / aítion / aitía / causa / causação / culpa / anaitios / (…)
aition / αἴτιον / aítion / aitía / causa / causação / culpa / anaitios / responsabilidade / ἐξαρτῶ / exarto / dependência / depender / Pratityasamutpada / originação dependente / satkaryavada / asatkaryavada
gr. αἴτιον, aítion (ou aitía): culpabilidade, responsabilidade, causa. O conhecimento de uma coisa, qualquer que seja, supõe que se possa lhe atribuir uma causa, cuja definição permitirá não somente explicar porque esta coisa é o que ela é, mas ainda compreender porque esta coisa é o que ela é, o que é sua razão de ser. (Luc Brisson )
gr. ἐξαρτῶ, exarto = depender, dependência
O oposto de satkaryavada na filosofia indiana é asatkaryavada, que geralmente é sustentado pelo budismo, e; a visão oposta ou oposta à vivartavada (dentro da estrutura de satkaryavada) é a teoria da transformação sustentada pelo sistema. Temos então:
satkaryavada | asatkaryavada |
o efeito preexiste na causa | o efeito existe independentemente da causa |
Advaita e Samkhya | Budismo, Mimansa, Nyaya-Vaisesika |
vivarta-vada | parinama-vada |
Advaita | Samkhya |
o efeito é pura ‘aparência’ | o efeito é uma verdadeira ‘transformação’ |
[Deutsch ]
Matérias
-
Plotino - Tratado 47,11 (III, 2, 11) — As razões produzem tudo, mesmo os males
27 de maio de 2022, por Cardoso de Castro -
Espinosa (Ética) – Corpo, Mente, Natureza, Perenidade, Afetos, Paixões, Razão, Virtude, Ser, Imortalidade, Felicidade
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroO CORPO DO HOMEM
O corpo humano compõe-se de muitos indivíduos (de diversa natureza), cada um dos quais é muito complexo.
Entre os indivíduos de que se compõe o corpo humano, alguns são fluidos, outros macios, outros por último são duros.
Os indivíduos componentes do corpo humano, e por conseguinte o corpo humano mesmo, é afetado de muitos modos pelos corpos externos.
O corpo humano necessita para conservar-se de outros muitos corpos, pelos quais se regenera, por assim dizer, (…) -
Schopenhauer (MVR1:156-158) – corpo e vontade
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroDe fato, a busca da significação do mundo que está diante de mim simplesmente como minha representação, ou a transição dele, como mera representação do sujeito que conhece, para o que ainda possa ser além disso, nunca seria encontrada se o investigador, ele mesmo, nada mais fosse senão puro sujeito que conhece (cabeça de anjo alada destituída de corpo). Contudo, ele mesmo se enraíza neste mundo, encontra-se nele como INDIVÍDUO, isto é, seu conhecimento, sustentáculo condicionante do mundo (…)
-
Plotino - Tratado 22,4 (VI, 4, 4) — A multiplicidade dos intelectos e das almas
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroIgal
4. ¿Cómo, pues, hablamos de un ser y de una pluralidad de seres? ¿Cómo es concebible la existencia de muchas inteligencias y de muchas almas, si el ser que se da en todas partes es uno y lo mismo la inteligencia y el alma? Admitimos, sin embargo, que existe diferencia entre el alma del universo y las otras almas. Y, con todo, parece que contra ello testimonia nuestra argumentación que, si alguna fuerza tiene, no llega a persuadirnos cuando el alma formula la opinión de que el ser es (…) -
Hume (Understanding:IV-1) – fraqueza do entendimento humano
26 de abril, por Cardoso de CastroAlmeida Marques
Pelo que respeita às causas de causas gerais, é vão tratar descobri-las, pois jamais ficaríamos satisfeitos com qualquer explicação particular que lhes déssemos. Essas últimas fontes e princípios estão inteiramente velados à curiosidade e à investigação humanas. As últimas causas e princípios que podemos talvez descobrir na natureza são: a elasticidade, a gravidade, a coesão das partes e a comunicação do movimento por meio do impulso. E podemos considerar-nos bastante (…) -
Schopenhauer (SFM:50-53) – desconstrução da fundamentação da moral kantiana
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA censura que se coloca, em primeiro lugar e diretamente, à fundamentação da moral dada por Kant é que esta origem da lei moral é impossível em nós porque pressupõe que o homem chegue, por si só, à ideia de procurar e de informar a respeito de uma lei para sua vontade, de ter de submeter-se a ela e conformar-se com ela. Isto, porém, não poderia ter vindo sozinho à sua cabeça, mas, quando muito, só depois que uma outra instigante motivação moral, positiva e real, anunciando-se por si mesma e (…)
-
Plotino - Tratado 9,9 (VI, 9, 9) — A vida verdadeira é na união com o Uno
26 de março de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
9. Nesta dança, vê-se a fonte da vida, a fonte do intelecto, o princípio disto que é, a causa do bem, a raiz da alma, sem que estas coisas se escoam dele em o diminuindo; pois não é uma massa, ou então as coisas que engendra seriam corruptíveis. De fato, elas são eternas, porque seu princípio permanece no mesmo estado sem se dividir entre as coisas que engendra, mas em conservando sua integralidade. Eis porque estas coisas permanecem no mesmo estado. Por exemplo, se (…) -
Schopenhauer (MVR2:763-766) – Vontade de Vida
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroNa conclusão de minha exposição, gostaria ainda de dar lugar a algumas considerações sobre a minha própria filosofia. — Como já disse, ela não tem a pretensão de explanar a existência do mundo a partir dos seus últimos fundamentos: antes, detém-se nos fatos da experiência externa e interna, tais como são acessíveis a cada um, e demonstra a sua verdadeira e profunda coerência, sem no entanto ir para além desses fatos na direção de coisas extramundanas e suas relações com o mundo. Minha (…)
-
Plotino - Tratado 38,20 (VI, 7, 20) — Em qual sentido o Bem é um objeto de desejo para a alma?
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
20. Como ya no confiamos en los deseos para determinar la esencia y la cualidad del bien, ¿debemos acudir al juicio y a las oposiciones cualitativas que ofrecen las cosas, como orden y desorden, proporción y desproporción, salud y enfermedad, forma y falta de ella, esencia y disolución y, en general, persistencia y desaparición? ¿Quién podría dudar que el primer término de cada pareja no se encuentre en la especie del bien? Si así es, colocaremos necesariamente del lado del bien las (…) -
O cálculo existenciário
3 de outubro de 2018, por Cardoso de CastroPortuguês
A dinâmica da existência é um jogo de poder entre os atores. Todas as criaturas sencientes acreditam que são o centro do universo e veem outras criaturas como objetos. Toda criatura se esforça para garantir sua existência. Uma diminuição das perspectivas de sobrevivência cria dor. Um aumento das perspectivas de sobrevivência cria prazer. O esforço para existir é impulsionado pela dor e pela falta. O prazer é a satisfação temporária dos desejos de sobrevivência. O prazer vem do (…) -
Schopenhauer (MVR1:216-217) – ações calculadas
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroPor fim, lá onde a Vontade atingiu o grau mais elevado de sua objetivação e não é mais suficiente o conhecimento do entendimento, do qual o animal é capaz e cujos dados são fornecidos pelos sentidos, dos quais surgem simples intuições ligadas ao presente, um ser complicado, multifacetado, plástico, altamente necessitado e indefeso como é o homem teve de ser iluminado por um duplo conhecimento para poder subsistir. Com isso, coube-lhe, por assim dizer, uma potência mais elevada do (…)
-
Plotino - Tratado 30,4 (III, 8, 4) — A natureza em repouso
23 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
4. Sí se le preguntase por qué produce, tendría que contestar de este modo, caso de que quisiese prestarnos atención y decidirse a hablar: "No era necesario que se me preguntase, sino que convendría comprender y callar, como callo yo ahora, que no tengo la costumbre de hablar. ¿Y qué es lo que hay que comprender? Pues que el ser engendrado es para mí un objeto de muda contemplación y, mejor, el objeto natural de mi contemplación. Yo mismo he nacido de una contemplación así y siento (…) -
Plotino - Tratado 28,8 (IV, 4, 8) — Os astros (2)
15 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
8. No hay necesidad, sin embargo, de conservar en la memoria [mneme] todo lo que se ve, ni de confiar a la imaginación [phantasia] todas las circunstancias que rodean la visión. Si un objeto es más claro para la inteligencia [noesis] que para los sentidos, no hay por qué, para el caso de que ese objeto se realice en el mundo sensible, prescindir de su conocimiento intelectual para fiarlo todo al conocimiento de los sentidos, salvo que se trate de gobernarlo o de dirigirlo. Porque, (…) -
Plotino - Tratado 47,10 (III, 2, 10) — O homem é responsável de seus atos
27 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
10-Si los hombres son malos contra su voluntad y sin querer serlo, nadie puede acusarles de esta falta, ni siquiera el que la sufre, cual si su mal dependiese de ellos . Que su maldad se origine necesariamente por el movimiento del cielo, o que sea una consecuencia de lo que antes ha ocurrido, eso dependerá de la misma naturaleza. Y si es la misma razón la que ha producido todo, ¿cómo no atribuirle la injusticia? Es verdad que los malos lo son contra su voluntad porque toda falta es (…) -
Eliasson – a noção daquilo que depende de nós
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução
Este livro é uma investigação da noção de Plotinus de ἐφ’ ᾐμῖν (eph hemin), sua noção de "aquilo-que-depende-de-nós". No grego antigo, essa terminologia ocorre em muitas formas diferentes de ἐπί + dativus personae, traduzidas de forma variável como variantes de ’aquilo-que-depende-de-nós’, ’aquilo que está ao nosso alcance’ ou ’aquilo que cabe a nós’, ou mesmo ’responsabilidade’ ou ’liberdade’. A estratégia adotada neste estudo, então, é traduzir as ocorrências dessa terminologia (…) -
Fernandes (FC:81-82) – eventos, causas e efeitos
24 de abril, por Cardoso de Castro[FERNANDES, Sérgio L. de C.. Filosofia e Consciência. Uma investigação ontológica da Consciência. Rio de Janeiro: Areté Editora, 1995, p. 81-82]
Não sendo possível conceber o Ser de um ente determinado, seja como constituído de suas qualidades (a cebola sem caroço), seja como constituído de uma substância-substratum (o caroço sem a cebola), o caminho intermediário seria experimentar concebê-lo como constituído somente de algumas qualidades privilegiadas, mas não todas. Mas isto seria (…) -
Plotino - Tratado 39,10 (VI, 8, 10) — Sequência da refutação do advir acidental do Bem
19 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
10. Convendría preguntar al que dice que el Bien es como es por accidente: ¿y cómo juzgaría, si los hubiese, que algunos hechos accidentales son engañosos? ¿Cómo sería capaz de negar el carácter accidental? Posiblemente respondería que cuando se da una cierta naturaleza se prescinde de la noción de accidente. Mas si atribuye al azar la naturaleza que desecha los accidentes, ¿cómo entonces podría decir que no todo proviene del azar? El principio de que hablamos es ciertamente el que (…) -
Henri-Charles Puech: Presença de Deus segundo Plotino
24 de março de 2022, por Cardoso de CastroDe un lado, lo divino nos es siempre y en todas partes presente: está ahí, sin que su presencia implique desplazamiento o localización en el tiempo y en el espacio. «El (el Primero), por tanto, no viene, como cabría esperar de lo dicho; si viene, es sin venir; y aparece, aunque no venga, porque está ya ahí (parón) antes que todas las cosas, incluso antes de la venida de la inteligencia.» Y más adelante: «He aquí, ciertamente, una gran maravilla. No ha venido y está ahí. No está en ninguna (…)
-
Henri-Charles Puech: Metáforas de Plotino
24 de março de 2022, por Cardoso de CastroNuestro yo se halla por doquier y lo es todo; pero, de hecho, está allí y es eso. Una manifestación así, singular, local y momentánea, no constituye mi alma: a lo más permite distinguir entre un yo y un sí mismo o entre un yo aparente y un yo auténtico. Y el problema de la relación de estos dos yo se resuelve a su vez en problema de presencia y ausencia, ya que la acción actual del yo aparente reduce o rechaza al inconsciente al yo verdadero, cuya presencia ontológica no queda sin embargo (…)
-
Plotino - Tratado 23,9 (VI, 5, 9) — A esfera sensível não possui senão uma única coisa, uma única vida e uma única alma
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
9. Si pensamos por añadidura que todas las cosas engendradas -y naturalmente los elementos- originan una figura esférica, no por ello hemos de decir que una pluralidad de causas concurre parcialmente, a su producción, esto es, parte por parte y atribuyéndose cada una la parte que le corresponde, sino que hemos de considerar una causa única que actúa en totalidad y no la actuación de cada parte para la producción de otra diferente. Porque así, de nuevo multiplicaríamos las causas, si (…)