Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
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mantike / μαντική / adivinhação / profecia / divinatio / prophetes
gr. μαντική, mantiké: adivinhação, profecia. gr. prophêtês, hieroskopoi: orador, médium, profeta, adivinho. Platão no Timeu fez da adivinhação através dos sonhos depender de imagens (phantamasta), em oposição à razão, embora dela dependendo para interpretação. A imaginação tem um papel relevante. [SORABJI ]
gr. prophetes. A comunicação direta através de um «médium» humano se dá através do prophetes, o possesso de um deus, tipicamente Apolo.
Matérias
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Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Platão (Fedro:237a-242b) — Primeiro discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCríticas sobre o fundo do discurso de Lysias (237a-257b) O primeiro discurso de Sócrates (237a-241d) Invocação às Musas Introdução: necessidade de uma definição Desenvolvimento o que é o amor vantagens e danos esperados para o amado da parte do amoroso quando ele ama ele é daninho para o espírito para o corpo para as possessões ele é desagradável por sua presença cotidiana pela exigência que impõe quando ele não ama mais Conclusão Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, (...)
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Plotino - Tratado 48,6 (III, 3, 6) — A arte dos adivinhos
25 de maio, por Cardoso de CastroCap 6: A arte dos adivinhos se funda na ordem que reina no universo e na analogia que existe entre as coisas terrestres e as coisas celestes
Míguez
6- ¿De dónde proviene entonces que los adivinos anticipen los males y, asimismo, los prevean por el movimiento del cielo, o incluso añadiendo otras prácticas de este tipo? Ello es debido a que todo se enlaza, y también, sin duda, las cosas que son contrarias: la forma, por ejemplo, aparece enlazada a la materia, y en un ser vivo compuesto basta (...) -
Plotino - Tratado 2,15 (IV, 7, 15) — As almas sobrevivem à desaparição dos corpos
14 de maio, por Cardoso de CastroPruebas no filosóficas de la inmortalidad del alma: se basan en los oráculos que mandan aplacar la cólera de los muertos y tributarles honores, y en los beneficios que nos confieren las almas de los difuntos, lo cual prueba su supervivencia (cap. 15). [IGAL]
tradução
15. Dissemos o que era preciso àqueles que tinham necessidade de uma demonstração. Mas àqueles que ainda teriam necessidade de uma prova fundada sobre a autoridade da sensação, é preciso responder que se a encontra nesta massa de (...) -
dynamis
24 de marçodynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade
1. As «potências» fazem a sua primeira aparição com Anaximandro, não, como mais tarde, como qualidades de coisas, mas como as próprias coisas; opostos (ver enantia) que se diferenciam a partir do apeiron: o quente e o frio (Diels, frg. 12A10) e têm quase o estatuto de elementos. Com Anaxímenes (Diels, frgs. 13A5, A7, BI) começou a distinção entre as substâncias (terra, fogo, água) e as suas qualidades («potências»), quente e frio. (...) -
eros
24 de marçoeros: desejo, amor
1. Eros é uma das muitas personificações que aparecem nas cosmogonias pré-filosóficas. Mas, ao contrário da maioria das outras que representam estados, v. g. Noite, Caos, Terra, Céu (ver observações de Aristóteles na Metafísica 1071b), Eros é uma força. Nas cosmogonias órficas ele tudo une e destas uniões nasce a raça dos deuses imortais (ver Aristófanes, Aves 700-702); em Hesíodo situa-se entre os primeiros a emergirem do Caos e arranca tudo o mais (Theog. 116-120); segundo Ferecides (...) -
Grassi: II. Linguagem semântica arcaica
23 de marçoPoder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
1. A linguagem da sibila de cumae
Nossas discussões anteriores nos levaram a uma dupla conclusão: a linguagem racional, demonstrativa, explicativa não é originária: ela tem suas raízes na linguagem semântica (...) -
Eliasson – a noção daquilo que depende de nós
8 de janeiro, por Cardoso de CastroELIASSON, Erik. The Notion of That Which Depends On Us in Plotinus and Its Background. Leiden: Brill, 2008
tradução
Este livro é uma investigação da noção de Plotinus de ἐφ’ ᾐμῖν (eph hemin), sua noção de "aquilo-que-depende-de-nós". No grego antigo, essa terminologia ocorre em muitas formas diferentes de ἐπί + dativus personae, traduzidas de forma variável como variantes de ’aquilo-que-depende-de-nós’, ’aquilo que está ao nosso alcance’ ou ’aquilo que cabe a nós’, ou mesmo ’responsabilidade’ ou ’liberdade’. (...) -
Plotino - Tratado 3,3 (III, 1, 3) — Refutação da opinião dos epicuristas
29 de maio, por Cardoso de CastroCap. 3, 1-8. As opiniões segundo as quais as causas distantes são corporais. Cap. 3, 9-29. A opinião dos epicuristas
Míguez
3. El hacer depender todas las cosas de los cuerpos, sean éstos los átomos o lo que suele designarse con el nombre de elementos, y el engendrar con su movimiento desordenado una determinada disposición, que es como la razón y el alma que sirve de guía, resulta en los dos casos algo extraño e imposible; imposibilidad todavía más patente, si puede hablarse así, partiendo del (...) -
Plotino - Tratado 3,5 (III, 1, 5) — Refutação da opinião dos astrólogos (1)
29 de maio, por Cardoso de CastroCap. 5 e 6. A opinião dos astrólogos abole igualmente nossa autonomia.
Míguez
5. Mas, tal vez no ocurran las cosas de esta manera; quizá lo gobiernen todo la traslación del cielo y el movimiento de los astros, de acuerdo con las posiciones que adopten entre sí a su paso por el zenit, a su salida, a su puesta y en los momentos de su conjunción. Según esto, pues, los adivinos realizan la predicción de lo que acontecerá en el universo y están en condiciones de decir cuál será la suerte y el (...) -
Pla Profeta
29 de marçoEvangelho de Tomé - Logion 52
Na vertente de universalidade da doutrina do Cristo, enquanto Messias, embora se trate de um relato de dupla interpretação, é possível inscrever a instituição do profetismo segundo a promessa feita a Moisés : “Um profeta (o Cristo do Senhor) — diz YHWH — suscitarei (anastasis - anastasei = ressuscitar ou suscitar; ressuscitar dentre os mortos ) do meio de ti, (e) entre teus irmãos” (Dt 8,15; At 3,22). Segundo o sentido oculto deste oráculo, o que Deus prometeu a Moisés é (...) -
sympatheia
24 de marçosympátheia: afeição a, simpatia cósmica
Termo transcrito do grego sympatheia. Para os estoicos, a simpatia universal designa ao mesmo tempo a estrutura mesma do mundo que é tal que cada coisa está ligada com todas as outras, e o fundamento da sabedoria que consiste em aceitar a ordem cósmica, quer dizer o entrecruzamento de todas as determinações. [Notions philosophiques] 1. A teoria da simpatia cósmica, associada pelos eruditos modernos ao filósofo Posidônio, assenta numa série de premissas (...) -
Plotino - Tratado 28,39 (IV, 4, 39) — Aplicações concretas. Presságios. Mal
12 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 30-45: A influência dos astros é devida à simpatia. Cap 39-44: Aplicações concretas Cap 39, 1-23: Os presságios Cap 39, 23-32: O mal
Míguez
39. He aquí, por tanto, que las cosas del universo no dependen de razones seminales sino de razones todavía más comprensivas, pertenecientes a seres anteriores a las razones seminales. Porque no se encuentra en las razones seminales la causa de los hechos que son contrarios a ellas, y ni siquiera la de los hechos que provienen de la materia y (...) -
Plotino - Tratado 52,7 (II, 3, 7) — Existe uma adivinhação pelos astros
1º de junho, por Cardoso de CastroCap. 7-8: A adivinhação pelos astros é possível. 7. Existe uma adivinhação pelos astros, pois o universo é um vivente único, o qual é regido por uma só e mesma ordem que une todas as coisas nada deixando ao azar. 8. A alma é responsável desta ordem e ela produz tudo; os astros anunciam tudo.
Míguez
7. Pero, si los astros, son los encargados de revelar el futuro y, como decirnos, no son otra cosa, entre muchas, que signos anunciadores del porvenir, ¿a quién hemos de atribuir lo que acontece? ¿Cómo se (...) -
Grassi: II. Linguagem semântica arcaica
23 de marçoPoder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
1. A linguagem da sibila de cumae
Nossas discussões anteriores nos levaram a uma dupla conclusão: a linguagem racional, demonstrativa, explicativa não é originária: ela tem suas raízes na linguagem semântica e referente, que é extraída diretamente da fonte de "sinais" arcaicos. Para descobrir a estrutura dessa linguagem originária e sua relação com a (...) -
ouranioi
24 de março1. A crença na divindade dos corpos celestes é velha entre os Gregos. Na Apologia 26d Sócrates diz que toda a gente acreditava neles, todos, talvez, excepto Anaxágoras que foi julgado sob a acusação de impiedade, parte da qual envolvia a divindade dos ouránioi (Diógenes Laércio II, 12). De facto, a crença era tão antiga que tanto Platão (Crátilo 397c-d, Leis, 885e; confrontar Leis 966d onde a ênfase é algo diferente) como Aristóteles (De phil., frg. 10) reportam os começos da crença do homem em Deus a uma (...)
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A psyche em Platão
24 de março14. A dívida de Platão à opinião órfico-pitagórica da alma é nitidamente acentuada nos primeiros diálogos. No Cármides 156d-157a estão presentes todos os motivos tradicionais deste «antigo relato» (palaios logos: Fédon 70c; ver Ménon 81a, Ep. VII, 335a): a psyche é uma unidade, imortal (athanathos), sujeita a um renascimento cíclico num corpo que é a fonte de todos os seus males. O fim da vida, e a definição de philosophia, é uma purificação (katharsis) que é uma preparação para a morte e o retorno da alma (...)
Notas
- Burckhardt – coração
- Ciclo da Profecia
- Cristologia Cristo em profecia
- daimon ou daimonion
- Estudos do Fusus de Ibn Arabi
- Falsos Cristos e Profetas
- Gilis – Le Livre des Chatons des Sagesses (Ibn Arabi - Fusus)
- Ibn Arabi (SP) II §10
- Ibn Arabi (SP) II §11
- Ibn Arabi (SP) II §12
- Ibn Arabi: Fusus
- João Batista Profeta
- katharsis
- Matgioi Instrumentos
- oneiros
- Pai nos Profetas
- Profeta
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- theourgia