Míguez
28. Consideremos ahora lo que se deduce de nuestro razonamiento. Si el bien que sobreviene a un ser es en todas partes una forma, y si el bien para la materia consiste en recibir esta forma, ¿hemos de creer que de tener la materia algún deseo, necesariamente querría ser forma? Si esto fuese así, es claro que anhelaría su perdición, porque todo ser busca su propio bien. Quizá no trate ella de ser materia, sino simplemente ser; y en este caso, lo que quiere por la posesión de la forma (…)
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oneiros / ὄνειρος / oneiroi / ὄνειροι / sonho / εὕδω / eudou / ὕπνος / hypnos / dormir / ἐγείρω / egeiro / despertar / ἐγρήγορος / egregoros / desperto / egregorsis / ἐγρήγορσις / xupnios / ξύπνιος / ξυπνητός / xypnetos / taijasa / Arhat / Arhats
gr. ὄνειρος = sonho. A atitude grega comum em relação aos sonhos pode ser ilustrada desde Homero onde são considerados tanto como realidades objectivas, não muito diferentes em qualidade da experiência da vigília, como manifestações de uma experiência interior, alguns aspectos da qual se diluem em simbolismo. Mas de consequências mais especulativas foi a distinção encontrada em Homero entre os sonhos que brotam do «portão de marfim» e que nada mais são do que «ilusão bruxuleante, fantasia» e os do «portão de chifre» que são presságios de coisas futuras, se os mortais souberem interpretá-los. Que os Gregos fizeram tal esforço desde uma data recuada é evidente pela presença de um «intérprete de sonhos».
gr. ἐγρήγορσις, egregorsis = despertar. O despertar da alma dormente em um mundo de fantasmas, segundo Plotino (Gandillac , 1999).
Chittick
Aqueles pensadores muçulmanos que lidam com o mundo imaginário – e há muitos, como as pesquisas de Corbin ajudaram a mostrar – adoram apontar os sonhos como nossa experiência mais direta e comum de seu status ontológico. No mundo dos sonhos, as coisas que percebemos compartilham a luminosidade de nossa própria consciência, mas nos são apresentadas como coisas corpóreas e densas, não como espíritos desencarnados. Como o Mundo dos Espíritos manifesta diretamente a unidade do divino, os anjos não têm “partes”, enquanto o mundo das coisas corpóreas nos aparece como uma multiplicidade indefinida. Mas o mundo dos sonhos combina unidade e multiplicidade. Um único sujeito sonhador percebe uma multiplicidade de formas e coisas que, na verdade, não são nada além de seu próprio eu. [ChittickSPK:15]