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kalon / καλόν / καλή / kale / κάλλος / kallos / καλός / kalos / καλλιγραφία / kalligraphia / άσχημος / aschemos / αἰσχρός / deformado / feio / desgraçado / infame
gr. καλόν, kalón (tó) : beleza, belo; outra forma, gr. κάλλος, kallos. O conceito de beleza é importante tanto para o conhecimento do homem, para os objetos de seu conhecimento como para ação e a condução da vida. gr. άσχημος, áschemos = feio, feiúra
Philokalia = amor ao belo. Esta beleza divino-humana que Dionísio o Areopagita diz que ela "suscita toda comunhão". Mais prosaicamente portanto, na época que esta obra foi composta o nome significava também antologia ou florilégio. Com efeito a Philokalia é uma grande coletânea não de extratos mas de tratados integralmente transcritos e constituindo uma "escola mística da oração interior" (Prefácio de Nicodemos Hagiorita ). Tratava-se de sugerir a ação e a contemplação cuja meta é descobrir o "reino de Deus em vós mesmos, o tesouro oculto no campo do coração", alusão a parábola evangélica descrevendo um homem que, tendo encontrado um tesouro num campo, vende tudo o que possui para adquiri-lo. [Introdução, Philocalie]
É belo, não o que amamos e porque o amamos, senão aquilo que por seu valor objetivo nos obriga a amá-lo.
A beleza, seja qual seja o uso que possa fazer dela o homem, pertence fundamentalmente a seu Criador, que por ela projeta na aparência algo de seu ser.
A percepção da beleza, que é uma adequação rigorosa e não uma ilusão subjetiva, implica essencialmente, por uma parte, uma satisfação da inteligência e por outra, um sentimento ao mesmo tempo de segurança, de infinidade e de amor. De segurança: porque a beleza é unitiva e exclui, com uma sorte de evidência musical, as fissuras da dúvida e da inquietude; de infinidade: porque a beleza, por sua própria musicalidade, faz com que se fundem os endurecimentos e os limites e libera, assim, à alma de suas estreitezas; de amor: porque a beleza chama ao amor, quer dizer, convida à união e por tanto à extinção unitiva.
A beleza, e o amor à beleza, dão à alma a felicidade à qual aspira por natureza. Se a alma quer ser feliz de modo permanente deve levar o belo em si mesma; pois bem, isto só pode fazê-lo realizando a virtude, que também poderíamos chamar a bondade ou a piedade.
A função cósmica, e mais particularmente terrestre, da beleza é atualizar na criatura inteligente a lembrança das essências (ousia), e abrir assim a via até a noite luminosa da Essência una e infinita.
A beleza é um reflexo da beatitude divina; e como Deus é verdade (aletheia), o reflexo de sua beatitude será esta mistura de felicidade e verdade que encontramos em toda beleza.
A beleza do sagrado é um símbolo ou uma antecipação, e as vezes um meio, do gozo que só Deus procura. [Pérolas do Peregrino]
No Relato dos seis dias, primeiro capítulo do Gênesis, a cada dia, ou seja por seis vezes, à medida que progride a obra de sua Criação, Deus constata que ela é "boa" ("kallon" na tradução da Septuaginta ). E depois da criação do Homem, que ela é "muito boa". Assim este relato "evolucionista" não contém nenhuma negação nem nenhuma expressão restritiva: um "não" sequer, nem um "sem", nem um "se", nem um "mas". Tudo no mundo criado por Deus aí é declarado positivo.
A palavra hebraica TWB (pronunciada "tov") seis vezes repetida no relato quer dizer "bom" mas também "belo". A beleza caracteriza a criação divina. É até mesmo o que permite reconhecê-la. [NothombTC ]
Matérias
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Plotino - Tratado 34,1 (VI, 6, 1) — Sobre os Números — Preliminares
19 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
l. ¿Consiste acaso la multiplicidad en una separación del ser uno y es la infinitud otro alejamiento total por el “hecho de que la multiplicidad resulta innumerable? ¿Es necesario, pues, por ello que la infinitud sea el mal y que nosotros mismos seamos malos, cuando somos multiplicidad? Porque entendemos como multiplicidad para una cosa la imposibilidad de que esa cosa se concentre en sí y, por lo contrario, la posibilidad de que se disipe, se extienda y se disperse. La (…)
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Plotino - Tratado 51,9 (I, 8, 9) — O conhecimento do mal
9 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
9 ¿Y con qué conocimos esos males? Y primero el vicio, ¿con qué lo conocimos? Porque la virtud sí la conocemos con la inteligencia misma y con la sabiduría, pues se conoce a sí misma. Pero el vicio, ¿cómo?
Pues del mismo modo que con una regla conocemos lo que es rectilíneo y lo que no, así también con la virtud conocemos lo que no se ajusta.
¿Viéndolo o sin verlo? Me refiero al vicio.
El vicio completo sin verlo, pues es indefinido. Lo que de ningún modo se ajusta, lo (…)
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Plotino - Tratado 9,1 (VI, 9, 1) —Todos os seres são seres em virtude da unidade
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
nossa tradução
1. É em virtude da unidade que todos os seres são seres assim como aqueles que são seres no sentido primeiro do termo que aqueles que são ditos ser de alguma maneira entre os seres. E com efeito, o que poderia ser, sem ser um? Pois, desprovidas de unidade, que se diz delas, as coisas que eis aí não são: certamente, não há exército, se ele não é uno, não há coral ou rebanho, se não são unos. Mas não menos casa ou navio, se não têm a unidade, porque a casa é una e o navio é (…)
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Plotino - Tratado 50,1 (III, 5, 1) — O amor como paixão da alma
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
1- ¿Es el amor un dios, un demonio o una pasión del alma? ¿Hay un amor que es un dios o un demonio, y otro que es una pasión? Conviene examinar en qué consiste cada una de estas especies de amor, considerando a tal efecto las opiniones de los hombres y las de los filósofos en torno a esta cuestión. Recordemos sobre todo los pensamientos del divino Platón, que escribió muchas cosas sobre el amor en varias de sus obras. Dice (Platón) que el amor no es sólo una pasión que nace en las (…)
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Plotino - Tratado 9,9 (VI, 9, 9) — A vida verdadeira é na união com o Uno
26 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Tradução desde MacKenna
9. Nesta dança, vê-se a fonte da vida, a fonte do intelecto, o princípio disto que é, a causa do bem, a raiz da alma, sem que estas coisas se escoam dele em o diminuindo; pois não é uma massa, ou então as coisas que engendra seriam corruptíveis. De fato, elas são eternas, porque seu princípio permanece no mesmo estado sem se dividir entre as coisas que engendra, mas em conservando sua integralidade. Eis porque estas coisas permanecem no mesmo estado. Por exemplo, se (…)
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Plotino - Tratado 45,4 (III, 7, 4) — O ser e a eternidade
19 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
4. No hemos de creer, por tanto, que sea un accidente de la naturaleza inteligible, que le venga de fuera. Viene de sí misma y está unida a aquélla. En la esencia, se la ve siempre, inmediata a ella, por lo cual todas las cosas que postulemos en el ser inteligible, diremos que las vemos como algo que deriva de la esencia y que está unido a ella. Así, conviene que los seres primeros estén unidos a los seres primeros y se encuentren en ellos, puesto que la belleza y la verdad están (…)
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Plotino - Tratado 31,11 (V, 8, 11) — O êxtase da alma no inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
11. Si somos incapaces de vernos a nosotros mismos y tan sólo después de poseídos por el dios producimos en nosotros su visión, de tal modo que, transferida a nosotros esta imagen la veamos notoriamente embellecida; si, dejando entonces imagen, por muy bella que sea, tendemos a la unidad nosotros mismos y no dividimos ya esa unidad que es uno, hermanados con el dios presente en el silencio, en la medida misma de nuestro poder y de nuestro querer; si, recobramos de nuevo la dualidad, (…)
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Plotino - Tratado 43,18 (VI, 2, 18) — Eliminar outros gêneros: o belo. As virtudes.
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
18 Pasando a la belleza, si por belleza entendemos la Belleza primera, cabe aducir los mismos argumentos, o parecidos, que sobre el Bien. Si se trata de esa especie de resplandor irradiado sobre la Idea, digamos que no es el mismo en todos los Seres y que el resplandor es posterior. Pero si la belleza no es otra cosa que la Esencia misma, basta con lo dicho sobre la Esencia. Y si se trata de la belleza con respecto a los espectadores, porque produce una emoción característica, este (…)
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Plotino - Tratado 32,13 (V, 5, 13) — A transcendência absoluta do Bem
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
13. Conviene, pues, que sea el Bien mismo, y no un ser bueno, ya que no posee nada en sí mismo, ni siquiera el Bien. Porque lo que pudiera poseer tendría que ser bueno o no serlo; pero lo que no es bueno ya no podría encontrarse en el Bien más alto y primero, lo mismo que el Bien no podría poseer nada que no sea bueno. Por tanto, si no posee lo bueno ni lo que no lo es, no posee nada; y si no posee nada, se encuentra realmente solo y aislado de las otras cosas. De lo que resulta (…)
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Plotino - Tratado 31,8 (V, 8, 8) — O inteligível é a beleza perfeita
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
8. Si se trata, pues, de una belleza primera, que lo abarca todo y en todas sus partes, para que no haya ni una parte que se encuentre privada de la belleza, ¿quién podrá decir de este principio no es bello? Porque no es algo que no constituya el mismo todo, sino que, o participa en ese todo o no tiene participación en él. En cualquier caso, si él no es ¿quién entonces podrá serlo? Pues es claro que lo que está antes de él no desea en modo alguno ser bello; él, en cambio, que se (…)
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Plotino - Tratado 31,10 (V, 8, 10) — A contemplação do belo no inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
10. Por ello Zeus, que es el más antiguo de todos los dioses, a los que conduce, marcha el primero a la contemplación de lo bello, siguiéndole los otros dioses, los demonios y las almas que son capaces de esta contemplación . Y se les aparece desde un lugar invisible, surgiendo desde las alturas e iluminando y llenándolo todo con su luz. Incluso deslumbra a los seres de aquí abajo, que han de apartar de él su mirada, porque les resulta imposible verlo, lo mismo que al sol. Algunos, (…)
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Plotino - Tratado 31,12 (V, 8, 12) — Porque Zeus não foi devorado seu pai Chronos
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
12. Ya queda dicho, pues, cómo puede ser diferente a lo que ve y cómo puede ser idéntico. Ve, que es lo esencial, sea otro o sea él mismo. Pero, en definitiva, ¿qué es lo que da a conocer? (Nos anuncia) que ve un dios que produce un hijo hermoso y que engendra todas las cosas en sí mismo, libre de los sufrimientos del parto. Porque, complaciéndose en lo que engendra y gozando de sus propios hijos, vivamente junto a sí, acogiendo con sumo placer esplendor propio como el de ellos. (…)