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2. A primeira investigação nos obriga a considerar de partida a natureza da alma [psyche] - ou seja se uma distinção deve ser feita entre alma e alma essencial [psyche einai] [entre uma alma individual e a alma-espécie em si mesma].
Se uma tal distinção se dá, então a alma [no homem] é alguma espécie de composto [syntheron] e ao mesmo tempo podemos concordar que é um recipiente e - se só a razão [logos] permite - que todas as afetividades [pathe] e (…)
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confiança etc
Matérias
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Plotino - Tratado 53,2 (I, 1, 2) — A alma é nela mesma impassível e não misturada: as afecções logo não podem lhe pertencer
9 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro -
Giuseppe Lumia: existencialismo teísta - Gabriel Marcel
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroO Journal Métaphisique de Gabriel Marcel foi publicado em 1927, o ano em que apareceu na Alemanha o Sein und Zeit de Heidegger, mas as primeiras anotações contidas nele remontam exatamente a 1914. O pensamento de Marcel (1889) desenvolveu-se por isso independentemente do existencialismo alemão e, mais que de Kierkegaard e de Husserl, extrai os seus motivos da tradição intimista francesa filiada em Pascal, e do irracionalismo de Bergson. Dramaturgo e crítico militante, Marcel inicia aquele (…)
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Plotino - Tratado 9,4 (VI, 9, 4) — O Uno é além da ciência e do conhecimento intelectual
26 de março de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
4. A aporia nasce sobretudo porque nossa apreensão do Uno não se faz nem por meio da ciência nem por meio da intelecção, como é o caso para os outros inteligíveis, mas que ela resulta de uma presença que é superior à ciência. Ora, a alma faz a experiência de sua falta de unidade, e ela não é mais totalmente una, quando ela adquire a ciência de algo; pois a ciência é um discurso, e o discurso é múltiplo. Logo ela abandona a unidade e cai no número e na (…) -
Giuseppe Lumia: o existencialismo teológico - Chestov
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSe a teologia de Barth descende diretamente de Kierkegaard e da tradição luterana e calvinista, a concepção dos pensadores russos que citamos — Chestov e Berdjaev — aproxima-se da tradição platonizante, assas viva no ambiente ortodoxo, reportando-se aos fortes motivos irracionalísticos desenvolvidos por Soloviev e à temática existencial de Dostoievski. Só depois da revolução, nos ambientes parisienses da emigração, teve lugar o encontro destes pensadores com o existencialismo «ocidental», no (…)
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Giuseppe Lumia: a filosofia da existência
4 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroQuem se iniciar no estudo da «filosofia da existência» depara com duas novidades: a primeira, é a linguagem especial adotada, pelos seus escritores, e a segunda o facto de as suas obras, mesmo as mais importantes, não revestirem a forma tradicional de ensaio ou de tratado, e pertencerem antes à literatura de ficção, sob a forma de diário, narrativa e teatro. Como todas as novidades, estas criam uma dificuldade inicial, que se traduz, por um lado, em um interesse não imediato, e por outro em (…)
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Espinosa (E 4 P37 Esc2) – agir e fazer por natureza e por lei
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroCada um existe por sumo direito de natureza e, consequentemente, por sumo direito de natureza faz [age] aquilo que segue da necessidade de sua natureza; e por isso por sumo direito de natureza cada um julga o que é bom, o que é mau, e cuida do que lhe tem utilidade conforme seu engenho (ver Prop. 19 e 10 desta parte), vinga-se (ver Corol. 2 da Prop. 40 da parte 3) e esforça-se para conservar o que ama e destruir o que odeia (ver Prop. 28 da parte 3) este seu direito sem nenhum dano para (…)
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Plotino - Tratado 53,1 (I, 1, 1) — Qual é o sujeito da sensação?
9 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castronossa tradução
desde MacKenna
1. Prazer [hedone] e angústia [lype], medo [phobos] e coragem [tharre, andreia], desejo [epithymia] e aversão [apostrophe], onde estas afetividades e experiências se assentam? Claramente, somente na alma [psyche], ou na alma no emprego do corpo [soma], ou em alguma terceira entidade derivando de ambos. Para esta terceira entidade, consequentemente, existem dois modos possíveis: poderia ser uma combinação ou uma forma distinta devida à combinação. E o que se (…)