Míguez
7. Podemos hablar, por tanto, de dos naturalezas, una inteligible y otra sensible. Será mejor para el alma permanecer en la naturaleza inteligible, pero también es necesario, por la naturaleza que ella misma posee, que participe en el ser sensible. No hay que irritarse contra ella porque no sea superior en todo, ya que realmente ocupa un lugar intermedio entre los seres. Y cuenta, sin duda, con una parte divina, pero, colocada en el extremo de los seres inteligibles y en la vecindad (…)
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Enéada IV, 8
Enéada IV, 8 (6)
PLOTINO - TRATADO 6 (IV,8) – SOBRE A DESCIDA DA ALMA NO CORPO
Este tratado coloca a questão da relação da alma e do corpo: como é possível que dois elementos de naturezas heterogêneas, uma sensível, outra inteligível, venham a formar juntos uma "comunidade"? [Brisson ]
Capítulo 1: Interrogação sobre as condições da descida da alma no corpo
- 1-11. Descrição da experiência do inteligível e interrogação sobre a possibilidade da descida da alma.
- 11-23. Recurso aos pensamentos de Empédocles e de Heráclito .
- 23-50. Recurso aos diálogos platônicos a fim de esclarecer duas concepções da descida da alma: destinação individual ou necessidade cosmológica.
Capítulo 2: A bem-aventurada governança do corpo
- 1-10. Os três eixos de pesquisa que permitirão resolver a questão: a alma em geral; o mundo; o produtor do universo.
- 10-19. Análise daquilo que teria sido a situação dos corpos e se as almas individuais não teriam mergulhado neles em comparação com a situação do corpo do universo.
- 19-26. A alma individual conserva a possibilidade de participar na governança do universo.
- 26-38. A governança do corpo pela alma do universo se distingue daquela que exerce a alma individual sobre seu próprio corpo.
- 38-53. O caso das almas dos astros: como a alma do universo, elas podem governar o corpo preservando sua felicidade.
Capítulo 3: Comparação entre a alma e o Intelecto.
- 1-6. O caso da alma humana: ela sofre de sua relação com o corpo, mas as causas de sua descida são diferentes daquelas que explicam a descida da alma do universo.
- 7-16. Comparação entre as relações dos intelectos particulares ao Intelecto universal.
- 16-30. Ilustração destas relações pela imagem da cidade dotada de uma alma e pela imagem das diversas formas de fogo.
- 21-30. Aquilo que diferencia a alma do Intelecto: ajunta ao pensamento a função de governar os corpos.
Capítulo 4: A queda das almas individuais.
- 1-10. A dualidade das almas individuais: por sua parte superior, podem habitar aqui lá, próximo a Alma universal.
- 10-25. O isolamento e a queda das almas.
- 25-35. O caráter "anfíbio" das almas, que vivem aqui permanecendo lá.
- 35-42. Comentário da produção e da semeadura das almas no Timeu .
Capítulo 5. A descida da alma é ao mesmo tempo voluntária e necessária.
- 1-10. Retomada das expressões de Platão , Empédocles e Heráclito: não há contradição entre os caracteres necessários e voluntários da descida da alma.
- 10-24. A falta da alma e seu castigo.
- 25-37. A alma é de natureza divina; desce no corpo para exercer sua potência e manifestar aquilo que é.
Capítulo 6: A potência herdada do Uno se estende à totalidade do real.
- 1-10. Da mesma forma que o Uno engendra necessariamente uma realidade depois dele, a alma deve do mesmo modo engendrar o corpo.
- 10-16. A potência que vem do Uno estende-se a todas as coisas.
- 16-23. A alternativa concernente a matéria: seja eterna e não engendrada, seja ela engendrada por causas que a precedem.
- 23-28. O sensível manifesta o inteligível e as duas ordem de realidade são solidárias.
Capítulo 7: O estatuto intermediário da alma entre o sensível e o inteligível.
- 1-7. Pelo fato de sua dupla identidade, sensível e inteligível, a alma ocupa um nível médio na hierarquia do real.
- 7-17. A alma temerária que se precipita no corpo sofre de sua relação com ele; as a experiência do mal pode também lhe permitir, por contraste, melhor conhecer o bem.
- 17-23. Comparação do movimento de saída fora do Intelecto e do movimento que sai da alma.
- 23-31. Distinção da situação das almas individuais e da situação da alma do universo.
Capítulo 8: possibilidade para a alma de governar o corpo preservando sua relação ao Intelecto.
- 1-13. Aquilo que é pensado pela parte superior da alma só nos é perceptível se a parte sensível não predomina.
- 13-23. A alma do universo governa graças ao Intelecto; as almas parciais devem recorrer ao raciocínio, posto que elas não podem sempre perceber a presença do Intelecto.