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Enéada I, 2
Enéada I, 2 (19)

  

PLOTINO   - TRATADO 19 (I, 2) - SOBRE AS VIRTUDES

Dans la philosophie grecque de l’Antiquité, le discours sur les vertus constitue la question fondamentale de toute éthique : le lecteur du traité 19, intitulé Sur les vertus, peut donc naturellement s’attendre à aborder ici un traité de caractère éthique. Et c’est effectivement le cas. Mais l’éthique de Plotin a quelque chose de déconcertant pour le lecteur d’aujourd’hui : l’unique activité éthique qu’admette Plotin n’est autre que la poursuite continuelle par l’âme de l’union avec le divin. C’est pourquoi ni dans son aspect théorique, ni même sur le plan pratique il ne s’agit d’une éthique tournée vers la relation du moi avec autrui. Du reste, on constate très vite en lisant Plotin que, à la différence de ce que découvre si souvent le lecteur des traités éthiques d’Aristote  , le traitement des questions éthiques n’a pour ainsi dire rien de descriptif : l’éthique est indissociable de la dialectique (voir 20 (I, 3), 6, 6), d’une part, et de la structure métaphysique du monde plotinien, d’autre part. C’est par la vertu que se manifeste toute l’excellence dont l’âme est capable : il faut donc partir de ce qui fondamentalement caractérise celle-ci, qu’il s’agisse de l’âme de l’univers aussi bien que des âmes individuelles. Or, l’âme est une réalité que Plotin lui-même dit « amphibie », c’est-à-dire à la fois tournée vers les réalités d’en haut (et d’abord vers l’Intellect, où elle trouve son origine) et vers le monde d’en bas (le monde sensible, les choses corporelles, qu’elle anime et dont elle doit prendre soin). Pour Plotin, la vertu consiste dans l’activité de l’âme qui parvient à se détacher de ce qui est corporel pour se tourner vers le monde de l’Intellect, jusqu’à s’y trouver absorbée et s’identifier pleinement à lui. On peut dire que tout le traité 19 consiste à affirmer le caractère intellectuel de l’âme et à tirer les conséquences de cette affirmation. [Brisson  : Jean-Marie FLAMAND]


Capítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas.
  • 1-10: Lembrança do Teeteto  . A qual deus a virtude nos torna semelhantes?
  • 10-16: O divino não possui todas as virtudes
  • 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça
  • 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele
  • 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente
  • 41-45: Participação. Exemplo da casa
  • 46-53: Paradoxo: a virtude nos torna semelhante ao que não tem virtude

Capítulo 2. Teoria da dupla assimilação.

  • 1-4: Investigação do elemento comum presente em nós e no mundo inteligível
  • 4-10: As duas sortes de assimilação
  • 11-18: As virtudes cívicas impõem medida e limite aos desejos e às paixões
  • 19-26: Participar à forma, é tornar-se semelhante a um princípio que é sem forma

Capítulo 3. As virtudes, sob sua forma mais alta, são purificações

  • 1-10: Platão   põe a semelhança ao deus nas virtudes mais altas que as virtudes cívicas
  • 10-14: A alma misturada ao corpo recebe dele afetos e opiniões; mas que ela deles se libera e ela se purifica e possui a virtude
  • 15-19: O que são, na alma que se purifica, as quatro virtudes fundamentais (reflexão, temperança, coragem e justiça)
  • 19-22: A disposição da alma impassível é semelhante ao divino
  • 23-27: Pensar não é a mesma coisa para a alma e para o Intelecto
  • 27-30: Linguagem articulada, linguagem interior à alma, linguagem anterior
  • 31: A virtude pertence propriamente à alma, não ao Intelecto e menos ainda ao Uno

Capítulo 4. O efeito da purificação

  • 1-7: Estado de pureza e processo de purificação
  • 7-11: O que resta após a purificação
  • 12-17: A alma não pode se unir ao bem senão se voltando para ele
  • 18-25: A virtude é o que advém à alma quando ela se volta para o bem. Contemplação e iluminação
  • 25-29: A alma possui marcas dos objetos inteligíveis que não se esclarecem senão se ela se volta para o Intelecto

Capítulo 5. O estado da alma que empreende de se separar do corpo.

  • 1-5: Até onde pode ir a purificação?
  • 6-11: A alma impassível não retém senão as sensações necessárias
  • 12-16: Cólera, temor
  • 17-20: Desejo
  • 21-31: A alma pura não conhece tensão entre sua parte irracional e sua parte racional

Capítulo 6. As virtudes da alma purificada.

  • 1-5: As impulsões involuntárias na alma são de caráter demônico
  • 6-11: Se estas impulsões desaparecem, a alma levada a sua origem é simplesmente divina
  • 12-19: A virtude é contemplação do que possui o intelecto. Diferença entre a virtude na alma e o análogo da virtude, no Intelecto
  • 19-23, Exemplo da justiça em si
  • 23-27: Extensão às outras virtudes

Capítulo 7. Implicação mútua das virtudes.

  • 1-8: Implicação mútua das quatro virtudes na alma, e de seus modelos no Intelecto
  • 9-12: Pela purificação as virtudes estão acabadas, as virtudes superiores implicam as inferiores
  • 13-21: Na vida do sábio, as virtudes superiores implicam as inferiores
  • 21-30: É preciso escolher viver não da vida do homem de bem, mas da vida dos deuses