Tomemos a "virada linguística". Para muitos filósofos atuais, se quiséssemos fornecer o conteúdo da mente, deveríamos recorrer não a pequenas imagens na mente, mas a algo como sentenças consideradas verdadeiras por um agente ou, mais coloquialmente, as crenças da pessoa. Essa mudança é importante, mas mantém a estrutura de mediação intacta. O elemento mediador não é mais algo psíquico, mas sim "linguístico". Isso permite que ele seja, de certa forma, "externo", no sentido da distinção (…)
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Taylor, Charles
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Dreyfus & Taylor (2015) – conhecimento produto do cérebro?
16 de setembro, por Cardoso de Castro -
Dreyfus & Taylor (2015) – conhecimento como "mediacional"
16 de setembro, por Cardoso de Castro"A PICTURE HELD US CAPTIVE" (Ein Bild hielt uns gefangen). Assim fala Wittgenstein no parágrafo 115 das Investigações Filosóficas.. O que ele está se referindo é a poderosa imagem da mente no mundo que habita e fundamenta o que poderíamos chamar de tradição epistemológica moderna, que começa com Descartes. O ponto que ele quer transmitir com o uso da palavra "imagem" (Bild) é que há algo diferente e mais profundo do que uma teoria. É um entendimento de fundo, em grande parte não refletido, (…)