Almeida Marques
Pelo que respeita às causas de causas gerais, é vão tratar descobri-las, pois jamais ficaríamos satisfeitos com qualquer explicação particular que lhes déssemos. Essas últimas fontes e princípios estão inteiramente velados à curiosidade e à investigação humanas. As últimas causas e princípios que podemos talvez descobrir na natureza são: a elasticidade, a gravidade, a coesão das partes e a comunicação do movimento por meio do impulso. E podemos considerar-nos bastante (…)
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Hume, David
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Hume (Understanding:IV-1) – fraqueza do entendimento humano
26 de abril, por Cardoso de Castro -
Hume (THN:L3S3) – a razão escrava das paixões
28 de março de 2022, por Cardoso de CastroDanowski
Uma vez que a razão sozinha não pode produzir nenhuma ação nem gerar uma volição, infiro que essa mesma faculdade é igualmente incapaz de impedir uma volição ou de disputar nossa preferência com qualquer paixão ou emoção. Essa é uma consequência necessária. A única possibilidade de a razão ter esse efeito de impedir a volição seria conferindo um impulso em direção contrária à de nossa paixão; e esse impulso, se operasse isoladamente, teria sido capaz de produzir a volição. Nada (…) -
Hume (IEH:53-61) – causa e efeito
15 de novembro de 2021, por Cardoso de Castroportuguês
1 Todos os objetos da razão ou investigação humanas podem ser naturalmente divididos em dois tipos, a saber, relações de ideias e questões de fato. Do primeiro tipo são as ciências da geometria, álgebra e aritmética, e, em suma, toda afirmação que é intuitiva ou demonstrativamente certa. Que o quadrado da hipotenusa é igual ao quadrado dos dois lados é uma proposição que expressa uma relação entre essas grandezas. Que três veges cinco é igual à metade de trinta expressa uma (…) -
Hume (IEH:225) – Disputas
9 de novembro de 2021, por Cardoso de Castroportuguês
Disputas com homens que se aferram teimosamente a seus princípios são entre todas as mais tediosas, excetuando-se talvez aquelas com pessoas completamente insinceras, que não acreditam de fato nas opiniões que defendem, mas envolvem-se na controvérsia por afetação, por um espírito de oposição ou por um desejo de mostrar espirituosidade e inventividade superiores às do restante da humanidade. Em ambos os casos, é de esperar a mesma aderência cega aos próprios argumentos, o mesmo (…) -
Hume: Dos motivos que influenciam a vontade
29 de fevereiro de 2020, por Cardoso de CastroDanowski
Nada é mais comum na filosofia, e mesmo na vida corrente, que falar no combate entre a paixão e a razão, dar preferência à razão e afirmar que os homens só são virtuosos quando se conformam a seus preceitos. Afirma-se que toda criatura racional é obrigada a regular suas ações pela razão; e se qualquer outro motivo ou princípio disputa a direção de sua conduta, a pessoa deve se opor a ele até subjugá-lo por completo ou, ao menos, até torná-lo conforme àquele princípio superior. A (…) -
Hume: identidade pessoal
12 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroDanowski
1 Há filósofos que imaginam estarmos, em todos os momentos, intimamente conscientes daquilo que denominamos nosso EU [our SELF] ; que sentimos sua existência e a continuidade de sua existência; e que estamos certos de sua perfeita identidade e simplicidade, com uma evidência que ultrapassa a de uma demonstração. A sensação mais forte, a paixão mais violenta, dizem eles, ao invés de nos distrair dessa visão, fixam-na de maneira ainda mais intensa; e, por meio da dor ou do prazer (…) -
Hume: fundamento da moral - razão ou sentimento?
11 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroAlmeida Marques
3 Surgiu recentemente uma controvérsia bem mais digna de exame, referente aos fundamentos gerais da moral, a saber: se eles derivam da razão ou do sentimento; se chegamos a seu conhecimento por uma sequência de argumentos e induções ou por uma sensação imediata e um sentido interno mais refinado; se, como em todos os julgamentos corretos acerca da verdade e da falsidade, eles deveriam ser os mesmos para cada ser racional e inteligente; ou se, como na percepção da beleza e (…) -
Hume : La relation de cause à effet...
9 de agosto de 2011, por Cardoso de CastroNotre auteur pense "qu’aucune découverte (discovery) n’aurait pu être faire avec plus de bonheur pour décider de l’issue des controverses sur les idées que cette découverte-ci : les impressions précèdent toujours les idées, et toute idée dont l’imagination est pourvue fait d’abord son apparition dans une impression correspondante. Ces dernières perceptions sont toutes si claires et évidentes (clear and evident) qu’elles n’admettent aucune controverse; alors que nombre de nos idées sont si (…)