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Hades / ᾍδης / Ἀΐδης / ἀϊδής / haides / Gehenna / Geena
Em Homero , o Hades é o mundo inferior, a que chegam as almas dos mortos. Mais tarde, torna-se significativa entre os gregos, além da concepção de um Hades que recebe todas as almas, a de um julgamento no Além.
Sobre a sabedoria do deus dos Infernos, Hades, ver a etimologia de seu nome no Crátilo (403b-404b): é por desejo de continuar a entender os discursos do "deus que sabe" que os mortos permanecem mortos, no pensamento que que eles se tornarão melhores e porque eles aspiram à virtude! Hades o "filósofo" não frequenta senão aqueles que purificaram sua alma do que os corpo implicam em males. Desde o Crátilo, a morte é uma purificação que torna a alma sensível aos sábios raciocínios de Hades. Quanto aos homens que Sócrates espera reencontrar no Hades, a Apologia (41a) cita Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero. [Monique Dixsaut]
Há a antiga ideia homérica do Hades dominando um reino nebuloso e escuro. Isto eventualmente veio a formar a base para a interpretação alegórica de Hades como representando a região obscura de aer ao redor, assim como sob, a terra. Mas que relevância poderia isto ter para Empédocles? A resposta deve ser apontada para a interpretação neoplatônica de suas Purificações. De acordo com aquela interpretação, a "caverna sobrecoberta" que Empédocles descreve almas caídas como descendo não é uma caverna literal mas um símbolo do mundo que vivemos. Quanto à região tradicional do submundo, de acordo com a mesma interpretação ela foi transferida por Empédocles para a superfície da terra e o ar imediatamente ao nosso redor. Aplicado ao poema cosmológico de Empédocles, isto parece justificar equacionar seu elemento de ar com Hades: "Hades ele colocou no reino do ar". [KingsleyAPMM ]
Matérias
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Plotino - Tratado 1,8 (I,6,8) - A fuga para o "aqui em baixo": Ulisses e Narciso
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Baracat
8. Então, qual o modo? Qual a concepção? Como alguém contemplará uma "beleza inconceptível" que, por assim dizer, guarda-se no íntimo dos sacros áditos e não se adianta afora para que mesmo um profano a veja? Avance e adentre quem é capaz , deixando do lado de fora a visão dos olhos e sem mais voltar-se para as antigas fulgências dos corpos. Pois, vendo as belezas nos corpos, de modo algum se deve persegui-las, mas, entendendo que são imagens e traços e sombras, fugir para aquilo (…)
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Plotino - Tratado 1,6 (I,6,6) - A purificação da alma
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Baracat
6. Pois, como diz o antigo ensinamento, a temperança, a coragem e toda virtude é purificação, inclusive a própria sabedoria. Por isso os mistérios corretamente enigmam que o não purificado, indo ao Hades, jazerá na lama, porque o que não é puro é amigo da lama por sua maldade : como os porcos, não puros de corpo, se comprazem com esse tipo de coisa . Que seria, então, a verdadeira temperança senão o não associar-se aos prazeres do corpo, fugir deles por não serem puros nem próprios (…)
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Plotino - Tratado 27,32 (IV, 3, 32) — Isto que se lembram as almas; a sua saída do corpo (2)
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
32. ¿Y cómo recordamos a nuestros amigos, a nuestros hijos y a nuestra mujer? ¿Cómo también recordamos a nuestra patria y todo lo que un hombre inteligente puede recordar sin que el hecho resulte insólito? Digamos que el alma (inferior) recuerda con algún sentimiento, cosa que no ocurre al hombre, insensible en muchos de sus recuerdos. Porque, tal vez al principio el hombre experimente alguna emoción, junto con sus recuerdos; en tal caso, el alma superior misma podrá experimentar (…)
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Plotino - Tratado 54,3 (I, 7, 3) — A vida é um bem graças à virtude
12 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
3 —Si, pues, la vida es un bien, ¿compete este bien a todo viviente?
—¡Oh, no! La vida del malo es renqueante .]], como lo es la del ojo que no ve con limpidez, porque no desempeña su función propia .
—Si, pues, la vida que tiene mezcla de mal es un bien para nosotros, ¿cómo negar que la muerte sea un mal?
—¿Un mal para quién? El mal debe sobrevenir a alguien; pero para aquel que ya no existe o, si existe, está privado de vida, ni aun en este caso hay mal alguno, como no hay (…)
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Grassi: II. Linguagem semântica arcaica
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
1. A linguagem da sibila de cumae
Nossas discussões anteriores nos levaram a uma dupla conclusão: a linguagem racional, demonstrativa, explicativa não é originária: ela tem suas raízes na linguagem semântica e referente, que é extraída diretamente da fonte de "sinais" arcaicos. Para descobrir a estrutura dessa linguagem originária e sua relação com a "imagem", analisaremos agora a essência da linguagem pré-filosófíca.
Até agora não foi esclarecida a relação entre causas últimas, axiomas (…)
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Plotino - Tratado 51,13 (I, 8, 13) — O mal obstáculo
13 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
13 A no ser que el vicio sea un mal por esto: en cuanto impedimento, como el que impide al ojo ver.
Pero, en ese caso, el mal será, para quienes así piensan, causa de mal, y causa de mal sobre el supuesto de que sea distinto del mal mismo. Si, pues, el vicio es un impedimento para el alma, el vicio será causa de mal, pero no el mal. Además, la virtud no será el bien, excepto a modo de cooperadora. Así que, si la virtud no es el bien, tampoco el vicio será el mal. Además, la virtud (…)
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Igal - Tratado 53 (I, 1) — Estrutura do Tratado
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
El presente tratado, cronológicamente el penúltimo, fue escrito por Plotino en el último año de su vida (Vida 6, 16-25). Porfirio lo colocó el primero de todos basándose, probablemente, en que la verdadera filosofía debe comenzar por el conocimiento de sí mismo. Este tratado es, en efecto, la última palabra de Plotino sobre el hombre, una brillante síntesis de la nueva antropología elaborada a lo largo de los tratados de las etapas media y tardía . Partiendo del examen crítico del sujeto de (…)
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Plotino - Tratado 53,12 (I, 1, 12) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (3)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo MacKenna
12. Mas se a Alma é sem pecado, como podem haver expiações? Aqui certamente há uma contradição; por um lado a Alma está acima de toda culpa; por outro, ouvimos de seu pecado, sua purificação, sua expiação; está condenada ao mundo inferior, passa de corpo em corpo.
Podemos qualquer visão a vontade: elas são facilmente reconciliáveis.
Quando falamos da Alma sem pecado, fazemos Alma e Alma-Essencial uma única coisa: é a simples Unidade indivisível.
Por Alma sujeita (…)
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Thomas Taylor: Fábula «Cupido e Psique»
22 de julho de 2023, por Cardoso de Castro
Original
Introduction
THE following well-known fable is extracted from the Metamorphoses of Apuleius, a work replete with elegance and erudition, in which the marvellous and mystic are happily combined with historical precision, and the whole of which is composed in a style inimitably glowing and diffuse.
Its author was by birth an African, and, by profession, a Platonic philosopher. From the account which he gives of himself, it appears most probable that he lived in the times of (…)
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Plotino - Tratado 15,6 (III, 4, 6) — Destino das almas
24 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
6-¿Quién es entonces el sabio? El que actúa por su mejor parte. No sería verdaderamente un sabio si el demonio trabajase en colaboración con él. Es, pues, su inteligencia la que actúa. De ahí que el sabio sea ya un demonio, o bien actúe según un demonio que, para él, constituye un dios. Porque, ¿podría haber un demonio por encima de la inteligencia? Sin duda, ya que la realidad que está por encima de la inteligencia es para él un demonio. ¿Por qué, sin embargo, no dispone desde un (…)
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Plotino - Tratado 27,27 (IV, 3, 27) — A memória pertence à alma
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
27. Nos preguntamos ahora: pero, ¿a qué alma? ¿Nos referimos acaso al alma divina, según la que somos nosotros mismos, o esa otra alma que nos viene del universo? Diremos, en efecto, que cada una de estas almas tiene recuerdos, algunos de los cuales son particulares, mientras otros son comunes. Una vez que las almas se unen, ya los recuerdos se dan conjuntamente; pero cuando aquéllas vuelven a separarse, cada una de las almas se llena de sus propios recuerdos, aunque conserve además (…)
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Plotino - Tratado 51,10 (I, 8, 10) — Mal e ausência de qualidade
11 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
10 Hasta aquí sobre este punto.
Pero si la materia carece de cualidad, ¿cómo puede ser mala?
Se dice que carece de cualidad porque ella misma, en sí misma, no tiene nada de esas cualidades que va a recibir y que van a estar en ella como en un sustrato; no, sin embargo, en el sentido de que no tenga ninguna naturaleza. Si, pues, tiene una naturaleza, ¿qué dificultad hay en que esta naturaleza sea mala, pero no mala a modo de dotada de cualidad? Porque la cualidad misma es aquello (…)