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tempo e espaço

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

Simbolismo
Marius Schneider  : ORIGEM MUSICAL DOS ANIMAIS-SÍMBOLOS —Tempo e Espaço

De esta manera el tiempo se considera como un factor esencial por ser función del ritmo creador, mientras que el espacio cuenta muy poco. Partiendo de esta base, la música viene a ser la manifestación terrestre más pura del ritmo creador y se impone como forma suprema del conocer. En esta ciencia natural tan antropomorfológica (para la cual no hay objeto en este mundo que no tenga voz) la esencia de cada fenómeno parece expresarse por el ritmo del son, mientras que la materia del fenómeno se manifiesta por el timbre de este sonido. En cuanto a las dimensiones del espacio, la música también conoce la altura, la anchura y la profundidad; pero su facultad extraordinaria consiste precisamente en poder reducir las dimensiones del espacio en el plano acústico (la altura, el movimiento, la armonía) y expresar, además, todas las propiedades cualitativas, intensivas y extensivas de los fenómenos.


Perenialistas René Guénon: breve 1372 - SÍMBOLOS DA CIÊNCIA SAGRADA

Desde que se ultrapasse a ordem sensível, não se trata mais, de modo algum, de uma questão de localização no sentido próprio da palavra, pois não se está mais submetido à condição espacial. As expressões que se referem ao espaço, bem como ao tempo, adquirem então o valor de puros símbolos. E esse gênero de simbolismo é, aliás, natural e inevitável, já que se deve necessariamente utilizar um modo de expressão adaptado ao estado humano individual e terrestre, e uma linguagem que corresponde aos seres que vivem atualmente no espaço e no tempo. Além disso, essas duas formas, espacial e temporal, que sob certos aspectos são mutuamente complementares, têm um emprego muito geral e quase constante, quer unidas numa mesma representação, quer para fornecer duas representações diferentes de uma mesma realidade, [1] a qual, no entanto, em si mesma, está além do espaço e do tempo. Quando se diz, por exemplo, que a inteligência reside no coração, é evidente que não se trata, de modo algum, de localizar a inteligência, de lhe atribuir "dimensões" e uma determinada posição no espaço. Só a filosofia moderna e totalmente profana, com Descartes  , pôde colocar a questão, já contraditória em seus próprios termos, de uma "sede da alma", e pretender situá-la literalmente numa determinada região do cérebro. As antigas doutrinas tradicionais, por certo, jamais deram margem a tais confusões, e seus intérpretes autorizados sempre souberam perfeitamente ao que se ater a propósito do que devia ser entendido simbolicamente, estabelecendo as correspondências entre as diversas ordens de realidades sem confundi-las, e observando estritamente sua distribuição hierárquica segundo os graus da existência universal.

Pierre Gordon  : Gordon Primitivos - A REVELAÇÃO PRIMITIVA

O mundo do ser, assim como aquele do devir, é, indissoluvelmente, pluralidade ao mesmo tempo que unidade. Mas a pluralidade não toma aí em absoluto o aspecto de uma separação espaço-temporal, dito de outro modo de um Múltiplo, de um Diverso, de um espalhamento, de desmembramento. Ela consiste em uma pluralidade de Eu, que se apropriam um ser único, um só e mesmo ser, cuja unidade permanece absoluta, e rigorosamente, sem a mais imperceptível fissura, devido ao fato que a apropriação se realiza pelo dom integral e o despojamento sem reserva; em outros termos os Eu possuem o ser no ato mesmo pelo qual eles o transferem, em totalidade, a outros; o ser, no seio do Real, permanece imutavelmente um, porque cada um Eu não retém para ele a mais ínfima parcela; o Real é portanto a realização da unidade pela pluralidade graças ao amor sem limites. A diferença capital entre o universo da aparência de existência e o universo da existência plena consiste na forma que reveste, em cada um deles, o amor.


Observações

[1Por exemplo, a representação geométrica dos múltiplos estados do ser e sua representação sob a forma de uma série de "ciclos" sucessivos.