Capítulo 3: Escalada das razões formadoras até o céu inteligível. 1-9: A beleza vem do Intelecto que produz a razão 9-16: Se fará uma ideia do Intelecto por um de seus atos em nós 16-36: É preciso compreender o Intelecto a partir do nosso e daquele dos deuses
Míguez
3. Hay en la naturaleza una razón que constituye el modelo de la belleza que se da en el cuerpo; pero hay en el alma una razón todavía más bella, de la que proviene que se encuentra en la naturaleza. Se aparece con toda (...)
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chrysos / χρυσός / o ouro / the gold / l’or
Mario Satz
Para os chineses, o ideograma Kin, que simboliza o ouro, representa também o perfeito. Na Índia, é clássica a ideia de que o precioso metal encarna a luz , é a luz em forma mineral. Em certas outras culturas como, por exemplo, a egípcia, a carne dos deuses era de ouro. Os ícones bizantinos e russos, assim como os retábulos e altares barrocos, eram plenos de ouro posto que plenos de luminosa fé. Para os alquimistas, que buscavam transmutar os metais não-nobres em ouro, através do amadurecimento consciente, o objetivo final era o estado crítico, a conquista da suprema homologia solar: aquela do Logos Radiante e Criador. Para os brâmanes , o ouro é a “imortalidade ”, enquanto que, para Angelus Silesius , a conversão de chumbo em ouro equivale á transformação do homem em Deus pelo próprio Deus. [O TESOURO INTERIOR]
René Guénon
[...] ouro não é uma figura de retórica, é uma figura de pensamento . O ouro é (não podemos dizer significa) luz, vida, imortalidade (vários trechos do Satapatha Brahmana , e tradicionalmente); e refinar este ouro é separar queimando do nosso Eu espiritual a escória de tudo que não é o Eu . Por isso o cordel com o qual o polichinelo humano é manipulado é feito de ouro (Platão, (Leis 644); e Blake nos dá um fio "de ouro" que "nos levará às portas do céu".
El nombre Hiranyagarbha tiene un sentido muy próximo al de Taijasa , ya que el oro, según la doctrina hindú, es la "luz mineral"; los alquimistas le consideraban también como correspondiendo analógicamente, entre los metales, al sol entre los planetas; y es al menos curioso notar que el nombre mismo del oro ( aurum ) es idéntico a la palabra hebrea aôr, que significa "Luz". [ESTADO DE SONO]
Julius Evola
Uma ideia central da Arte Régia é que o hermetista realiza determinadas operações, mediante as quais atualiza (põe em ato) e leva à perfeição uma «matéria» simbólica que a Natureza deixou imperfeita e em potência; e, sem a ajuda da Arte, o hermetista não conseguiria tal proeza. Esta ideia central refere-se a tudo aquilo que o homem comum acha ser de aqui de baixo, mas também se refere à dignidade , «desconhecida pelas raças anteriores», de que já falamos e cuja relação com o espírito específico dos «ciclos heroicos» já mencionamos também.
No respeitante ao primeiro ponto, podemos citar, entre outros, o De Pharmaco Catholico: «A natureza detém-se e suspende o trabalho no Ouro (no sentido de «Ouro vulgar », interpretável como aquele estado segundo o qual a força solar se encontra no homem comum)... Termo supremo de todos os metais (de todas as demais naturezas diferenciadas da «matriz»), acima e além do qual a própria natureza por si só não pode formar mais nenhum metal». Mas «os homens podem ajudar a natureza e obrigá-la a realizar um esforço superior ao realizado para as suas produções ordinárias», alcançando o fim, aquilo a que Geber chama «o limite extremo», a «coisa difícil», «a mais distante que o homem possa desejar». Os alquimistas estabelecem assim a distinção entre aquele Ouro, que é uma produção natural , e o outro Ouro que se produz mediante a Arte e que recebe o signo e a marca dos «Mestres do Poder». Por isso, Filaleuto diz alegoricamente que se o Mercúrio se encontra nos vendedores, o Sol ou Ouro é «uma consequência do nosso trabalho e da nossa operação», e quem não sabe isto, não «conhece ainda o objetivo da nossa obra secreta». Como sublinhamos no princípio, a Arte hermética não tem por finalidade descobrir o Ouro, mas fabricá-lo. [TRADIÇÃO HERMÉTICA]
Séverin Batfroi
Esta coisa única nada mais é que o Verbo de Deus, que deve se encarnar a fim de que sejam feitos os milagres divinos no seio da humanidade. Seria no entanto bom que se visualizasse o simbolismo solar sob o aspecto sagrado , pois pode se traduzir também ao plano profano. O ouro vulgar não é a manifestação mais sublime do Espírito no domínio mineral, quer dizer que o valor que lhe confere a realeza metálica não está senão bem distanciada da canonicidade do ouro filosófico. O primeiro nada mais é que uma forma profana do segundo, como o Rei, personagem solar por excelência, não é senão o Tenente" do Cristo, única e verdadeira Encarnação do Ouro astral. [ALQUIMIA E REVELAÇÃO CRISTÃ