Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
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Delfos / Δελφοί / Delphi
Matérias
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Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Conhece-te a ti mesmo
28 de marçoFilosofia Buzzi - Arcângelo Buzzi: Excertos de Ensaios de Filosofia
No frontispício do templo de Apolo, que engenhosas mãos, no sabor da vida quotidiana pré-científica, construíram nas montanhas de Delfos, na época do saber dos mitos da Grécia Antiga, havia inscrita a recomendação do deus: gnooti s’autón — Conhece-te a ti mesmo.
Essa recomendação — gnooti s’autón — hoje traduzida em todas as línguas e levada pelos mídia aos quatro cantos da terra, se acha facilmente ao alcance de toda humanidade, embora nem (...) -
Jean Brun: Cronologia dos Pré-Socráticos
16 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroOs problemas de cronologia puderam ser parcialmente resolvidos graças a dois autores: Eratóstenes de Cirene e Apolodoro de Atenas.
Eratóstenes de Cirene era um bibliotecário de Alexandria que viveu no século III a.C. Escreveu sobre imensos assuntos — filosofia, gramática, história, geografia (foi uma das fontes de Estrabão) — e redigiu uma Cronologia. Esta obra foi preterida em favor da versão em métrica, feita por Apolodoro de Atenas no século II a.C. A Cronologia vai desde a queda de Troia até à (...) -
Schopenhaeur: o homem é tão subjetivo...
5 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroSCHOPENHAUER, Arthur. The Collected Essays of ARTHUR SCHOPENHAUER. p. 172.
Excertos de SCHOPENHAUER, Arthur. The Collected Works of ARTHUR SCHOPENHAUER (1788-1860). Hastings: Delphi, 2017 (epub)
nossa tradução
A maioria dos homens é completamente subjetiva que nada realmente lhes interessa, a não ser eles mesmos. Eles sempre pensam em seu próprio caso assim que qualquer comentário é feito, e toda a sua atenção é assimilada e absorvida pela mera referência casual a qualquer coisa que os afete (...) -
Gusdorf (OH): As Origens da Hermenêutica
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA hermenêutica, o trabalho de interpretação é a arte e a técnica da leitura. Textos e documentos não oferecem um acesso direto ao sentido. Não se lê em transparência como se vê uma pedra na água do riacho. Um texto deve ser interpretado. O texto antigo é obscurecido pelas sedimentações dos séculos e o distanciamento das mentalidades. para manter viva a memória d a humanidade, é preciso regenerar o espírito da letra, despertar o sentido dentre os mortos.
Na tradição do Ocidente, a obra de compreensão nasceu (...) -
Platão (Fedro:227a-230e) — Prólogo
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroPrólogo (227a-230e) Encontro de Fedro e de Sócrates (227a-229a) O quadro da entrevista (229a-230e)
Nunes
SÓCRATES: - Meu caro Fedro! Para onde vais e de onde vens?
FEDRO: - Venho, caro Sócrates, da casa de Lísias, o filho de Céfalo. Vou dar um passeio além dos muros da capital. Estive lá sentado durante muitas horas, desde a madrugada. Obedecendo à prescrição do nosso amigo Acumeno, costumo passear fora dos muros, pois diz ele que tais passeios são deveras salutares.
SÓCRATES: - Acumeno tem (...) -
Platão (Fedro:230e-237a) — O discurso de Lysias
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroO discurso de Lysias (230e-234c) Introdução (230e-231a) Desenvolvimento(231a-234b) 1. Ponto de vista individual (231a-e) Quem não é amoroso não condenará jamais àquele que lhe concedeu seus favores o bem que lhe fez Não o acusará de tê-lo levado a negligenciar seus afazeres O amor por um jovem é indissociável do ódio para todos os outros o amoroso é um louco que se deve desconfiar A escolha entre aqueles que não são amorosos é maior que a escolha entre aqueles que são amorosos 2. Ponto de vista social (...)
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Platão (Fedro:237a-242b) — Primeiro discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCríticas sobre o fundo do discurso de Lysias (237a-257b) O primeiro discurso de Sócrates (237a-241d) Invocação às Musas Introdução: necessidade de uma definição Desenvolvimento o que é o amor vantagens e danos esperados para o amado da parte do amoroso quando ele ama ele é daninho para o espírito para o corpo para as possessões ele é desagradável por sua presença cotidiana pela exigência que impõe quando ele não ama mais Conclusão Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, (...)
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Eudoro de Sousa (HCSM:125-142) – Heráclito
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[Eudoro de Sousa. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 125-142]
72. Deixamos Heráclito para o fim, por duas razões que, de algum modo, sem sabermos por ora quais sejam, devem andar estreitamente correlacionadas. A primeira é que o filósofo não tem lugar na «história» da filosofia grega, se por tal entendemos o desenvolvimento do que se chama «filosofia», em qualquer direcção bem definida a partir de problemas enunciados, de Tales de Mileto a Proclo de (...) -
Freire : Sócrates e o seu daimonion
24 de marçoExcertos de "Teísmo helênico e ateísmos actual", de António Freire.
Para os antigos como para os modernos, o daimónion de Sócrates tem sido um enigma, verdadeira crux philosophorum. O daímon começou por ser o destino. Para os Gregos primitivos era daimónion, «demoníaco», tudo o que tinha carácter fatal, sobre-humano, que não obedecia a leis compreensíveis, que envolvia uma desgraça, que era temeroso.
Já no tempo de Cristo e na linguagem evangélica da Koiné popular, «possessões do demónio» designavam (...) -
A revolução socrática
24 de marçoO MESTRE (cont.) Excertos de Micheline Sauvage, Sócrates. Agir, 1959 (original em francês: Socrate ou la conscience de l’homme
"Uma revolução socrática", conforme Eugène Dupréel, "não encontra nenhum lugar na história da moral grega. Os próprios sofistas nada tiveram de revolucionário. A filosofia moral nasceu e cresceu com a literatura moral, em prosa ou em verso. As doutrinas se consolidaram com os comentários feitos pelos moralistas, uns sobre os outros". Não se pode negar a existência de um mito de (...) -
Quatro Fases - Quatro Zonas
24 de marçoNa primeira fase contam-se quatro Divindades primordiais: Caos, Terra, Tártaro "no fundo da Terra" e Eros. Caos e Eros são princípios dinâmicos substanciais que presidem dois modos antí-téticos de procriação: por cissiparidade (Kháos significa "Cissor") e por acasalamento (Éros, "Amor"), e assim ambos são paredros da Terra por ser ela "de todos sede sempre irresvalável". No fundo mé-ôntico da sede sempre irresvalável, Tártaro espelha uma contra-imagem, porque Tártaro pertence à Deusa Terra como o modo (...)
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Apocalipse
29 de marçoVIDE: Apocalipse de João - APOCALIPSE DE JOÃO; Revelação - REVELAÇÃO; Literatura Apocalíptica - LITERATURA APOCALÍPTICA; Apocalipse Hades - APOCALIPSE - HADES; Revelação de Deus - REVELAÇÃO DE DEUS
Dicionário Teológico do Novo Testamento, Coenen, Beyreuther, Bietenhard A revelação na teologia cristã expressa a auto-revelação significativa de Deus ao homem. A língua grega possui vários termos e expressões relevantes a este processo, apokalypto, uma palavra composta formada de kalypto (esconder, ocultar) e apo (...) -
Entralgo: katharsis da enfermidade da alma
24 de marçoEs ahora cuando podemos comprender con entera claridad la katharsis platónica de las «enfermedades del alma». ¿Cuáles podrán ser los katharmoi, los agentes catárticos capaces de reinstaurar el orden en las almas afectas de ametría? I Acaso las fumigaciones de azufre o los baños lústrales de la katharsis tradicional ? Sólo en la medida en que tales prácticas ejerzan una acción suasoria y educativa sobre el alma de quien a ellas se somete ; porque es del todo evidente que el katharmos propio del desorden (...)
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Burkert Mistérios
28 de marçoExcertos de Antigos Cultos de Mistério
As iniciações constituem um fenômeno muito conhecido, frequentemente discutido pelos antropólogos. Elas se encontram numa ampla variedade de contextos, desde as mais primitivas tribos australianas até as universidades americanas. Existem muitas formas diferentes de iniciação, incluindo os ritos de puberdade, a consagração de sacerdotes ou reis e a admissão em sociedades secretas. De um ponto de vista sociológico, a iniciação em geral tem sido definida como uma (...) -
Patocka: soma - corpo
24 de marçoExcertos de PATOCKA, Jan. Body, Community, Language, World. Chicago: Open Court, 1998, p. 4-8
Husserl was not the first to discover the subjective body. Something of the history of the problem before Husserl: We encounter remarkable speculations about the body in the [5] preclassical phase of Greek philosophy. Thus Parmenides: what kinds of thoughts we have depends on the interaction of our members. Empedocles: like perceives like (both the world and our body are mixtures of elements — (...) -
Rougemont Eros Agape
28 de marçoEROS OU O DESEJO SEM FIM (Platonismo, druidismo, maniqueísmo) Em Fedro e O Banquete, Platão fala de um furor que vai do corpo à alma para perturbá-la com humores malignos. Não é o amor que ele louva. Mas há outra espécie de furor, ou de delírio, que não se engendra sem a intervenção de alguma divindade, nem se cria na alma a partir de nós mesmos: é uma inspiração inteiramente estranha, uma atração que age externamente, um arrebatamento, um rapto indefinido da razão e do sentido natural. Será chamado, a justo (...)
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Sete Sábios
24 de marçoUna prueba de que digo la verdad y de que los lacedemonios se educan magníficamente en filosofía y en elocuencia es la siguiente: Si alguien se pone a conversar con el más vulgar de los lacedemonios, le tendrá por un inepto en muchas de sus frases, pero luego, de repente, en un momento dado de la conversación, al igual que un hábil arquero, lanza, como un rayo, una frase corta y llena de sentido, de modo que su interlocutor no queda a su lado por encima de un niño. Por eso, hay ahora y ha habido (...)
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Zeus Quatro
28 de marçoQUATRO FASES — QUATRO ZONAS Excertos de «O SENTIDO DE ZEUS» de Jaa Torrano
Na primeira fase contam-se quatro Divindades primordiais: Caos, Terra, Tártaro "no fundo da Terra" e Eros. Caos e Eros são princípios dinâmicos substanciais que presidem dois modos antí-téticos de procriação: por cissiparidade (Kháos significa "Cissor") e por acasalamento (Éros, "Amor"), e assim ambos são paredros da Terra por ser ela "de todos sede sempre irresvalável". No fundo mé-ôntico da sede sempre irresvalável, Tártaro (...) -
Filebo 48a-50e — Tragédia e Comédia
24 de marçoSócrates – E das representações trágicas, em que os espectadores choram no maior deleite, não te recordas?
Protarco – Como não?
Sócrates – E nosso estado de alma nas comédias? Não sabes que também aí ocorre um misto de prazeres e de dores?
Protarco – Não apanho muito bem esse aspecto da questão.
Sócrates – Em verdade, Protarco, não é muito fácil explicar o que se passa conosco em tais ocasiões.
Protarco – Pelo menos, é assim que eu penso.
Sócrates – Então, examinemos esse caso, por isso mesmo que é o mais (...)
Notas
- Alfa e Omega
- Apologia 20c-24b: Investigação de Sócrates sobre o oráculo de Delfos
- Borella Eu Outro
- Brun: O Logos em Heráclito
- daimonizomenos
- Doze Trabalhos de Hércules
- Esoterismo Mistérico
- Esoterismo Proto-Histórico
- Giorgio Colli: Apolo e Dioniso
- Giorgio Colli: Mania e Loucura
- gnôthi seautón
- Gusdorf Leitura
- Halcion
- Herakles
- mantike
- Máscara de Dioniso
- Musas
- Nicoll Pecado
- Plutarco
- Reale: O "não saber socrático"