1. Introducción: dos clases de entrada (9, 1-12). 2. Alma del cosmos. Primera explicación (9, 12-51): a) No hubo un tiempo en que el cosmos no estuviera animado, pero por razones didácticas cabe imaginar que la animación del cosmos tuvo un comienzo (9, 12-20). b) Para poder proceder adelante, el Alma hubo de crearse un cuerpo (9, 20-29). c) Resultado: el cosmos quedó convertido en una mansión hermosa y variada; creación e iluminación de la materia; el cuerpo del cosmos empapado de alma (9, 29-51). (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > pyr / πῦρ / πυρός / pyros / fogo/ pira / Hephaistos / Ἥφαιστος / Hefesto / deus do (...)
pyr / πῦρ / πυρός / pyros / fogo/ pira / Hephaistos / Ἥφαιστος / Hefesto / deus do fogo
gr. πῦρ, πυρός, pyr: fogo. Embora o fogo esteja presente tanto nos sistemas de Anaximandro (Diels, frg. 12A10) como de Anaxímenes (13A7), ele é para ambos um produto, enquanto para Heráclito o universo (kosmos) é um fogo (Diels 22B30), não como uma arche mas antes como «matéria arquetípica», provavelmente em virtude da sua ligação com a psyche e com a vida (frg. 36) e, daí, com o aither.
gr. Hephaistos = Hefesto, deus do fogo, protetor de todos os ferreiros e trabalhadores do metal. Muito celebrado em Atenas, no arrabalde fabril do Cerâmico.
Matérias
-
Plotino - Tratado 27,9 (IV, 3, 9) — As duas maneiras para a alma de entrar em um corpo
22 de junho, por Cardoso de Castro -
kosmos
24 de marçokosmos (scil. aisthétós): ornamento, ordem, o universo visível, físico (ver kosmos noetos)
1. Há uma tradição (Aécio II, 1, 1 e D. L. viu, 48) de que o primeiro a descrever o universo como um kosmos foi Pitágoras; mas a noção de universo como uma ordem surge nos fragmentos dos seus antecessores (Anaximandro, Diels, frg. 12A10; Anaxímenes, Diels, frg. 13B2), e de qualquer modo é difícil traçar a sua exata evolução ao longo dos estádios: ordem, ordem deste universo, o universo como ordem. Certamente (...) -
Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa 46-53: (...)
-
Plotino - Tratado 40,1 (II, 1, 1) — Insuficiência dos argumentos do Timeu sobre a incorruptibilidade do céu
20 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-2: As dificuldades que impõe a hipótese da incorruptibilidade do céu. Cap 1: Insuficiência dos argumentos do Timeu: a vontade de deus e do mundo contêm tudo Cap 2: O fluxo dos corpos sensíveis, se concerne também os astros, cria problema
tradução desde Míguez
1. Diz-se que o mundo é eterno e que teve e terá sempre o mesmo corpo. Se damos como razão disto a vontade de Deus, é possível que não nos enganemos, mas, contudo, não nos procuramos nenhuma evidência. Por outro lado, oferece-se a (...) -
Plotino - Tratado 14,1 (II, 2, 1) — O movimento do céu imita aquele do Intelecto
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Solução geral. 1-2. O movimento do céu imita aquele do Intelecto. 2-19. O movimento do céu resulta do movimento da alma e daquele do corpo.
Míguez
1. ¿Por qué se mueve (el cielo) con un movimiento circular? Porque imita a la inteligencia. ¿Y a quién corresponde este movimiento, al alma o al cuerpo? ¿Por qué? ¿Acaso porque el alma está en sí misma y porque procura con todo celo el acercarse a sí misma? ¿O porque está en si misma, pero no continuamente? ¿Consideramos que al moverse mueve (...) -
Plotino - Tratado 17,1 (II, 6, 1) — Qualidade e "complemento" da realidade sensível
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Discussão sobre os estatutos respectivos da qualidade e do "complemento" da realidade sensível. 1-8: Relações entre o ser (on) e a realidade (ousia) no inteligível 8-29: É preciso estabelecer uma distinção entre as diferenças que completam a realidade sensível e as qualidades que lhe são exteriores 30-33: Exemplo da brancura da neve e da cerussita 33-40: Exemplo do calor, "ígneo do fogo visível" 41-48: É preciso estabelecer uma distinção entre as razões substanciais e suas produções, umas são (...)
-
Eudoro de Sousa (HCSM:118-123) – interpretação da República VI e VII (504d-517c)
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 118-123]
REPÚBLICA VI e REPÚBLICA VII
68. Só para desentranhar todas as implicações destas poucas páginas da República, necessário seria escrever um livro inteiro. Supondo que não nos tenhamos omitido de ler com a devida atenção nenhum dos mais importantes comentários que constam da bibliografia especializada, digamos, para começar, que só nos ocorre uma excepção (Fergusson) ao quase unânime (...) -
Plotino - Tratado 38,6 (VI, 7, 6) — A forma do homem, a razão do homem e o homem sensível
26 de janeiro, por Cardoso de CastroCap 6, 1-23. A forma do homem, a razão do homem o homem sensível. Cap 6, 24 a cap 7: A alma e as razões: todo ser sensível não é senão o produto de uma razão que a alma recebe do Intelecto e que ela transmite no sensível, o que faz com que os sensíveis e as sensações já existam, sob uma forma diferente, no inteligível.
Míguez
6. ¿Pero vamos a admitir que en esa alma superior se dé la facultad de sentir? Eso afirmamos y, además, que tiene las sensaciones del mundo inteligible y tal como allí se ofrecen. (...) -
Plotino - Tratado 2,2 (IV,7,2) - Se a alma é incorpórea, devemos estudar a incorporalidade
30 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 2: A alma não é um corpo e ela não é corporal. A alma é a causa da existência dos corpos.
tradução
2. Qual é então a natureza [physin] que possui esta parte?
Se é um corpo [soma], ela deve ser inteiramente decomponível, pois todo corpo é um composto [syntheton]. E se ela não é um corpo, mas de uma outra natureza [physeos], deve-se examiná-la da mesma maneira ou de uma outra. O que é preciso examinar em primeiro lugar, é em que se divide este corpo que se chama "alma" [psyche] [segundo a Stoa]. (...) -
Plotino - Tratado 27,22 (IV, 3, 22) — A alma está no corpo como a luz está no ar
21 de abril, por Cardoso de CastroCapítulos 20-24: A alma está no corpo como em um lugar? Cap 20 a 21: A alma não está no corpo, como em um lugar, nem como um substrato, nem como uma parte em um todo, nem como a forma na matéria, nem mesmo como o piloto em seu navio Cap 22: A alma está no corpo como a luz está no ar, e é o corpo que está na alma Cap 23: Como as faculdades da alma se exercem localmente Cap 24: A saída da alma fora do corpo
Míguez
22. ¿Diremos entonces que el alma está presente en el cuerpo como el fuego lo está en (...) -
Plotino - Tratado 2,4 (IV, 7, 4) — A alma não é nem sopro nem uma "maneira de ser"
3 de janeiro, por Cardoso de Castro5. El alma no es un «pneûma en cierto estado»: ese «cierto estado» o no es algo real, en cuyo caso sólo la materia seria real, o, si es algo real, será una «razón» inmaterial e incorpórea (4, 1-21).
6. El alma produce efectos distintos en animales distintos l’efectos contrarios en un mismo animal; luego no es un cuerpo (4, 21-34). [IGAL]
tradução
4. Mas mesmo eles [Estoicismo] são conduzidos pela verdade a testemunhar que deve haver uma forma de alma [psyche] anterior aos corpos [soma] e superior a (...) -
Pessoa: O CAMINHO DA SERPENTE
31 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcertos da obra organizada por Yvette Centeno, contendo fragmentos do espólio de Fernando Pessoa dedicados ao esoterismo.
Horizontal, a S. deitada, contraria à ascensão.
Caminho da evitação (ascensão por evitação, attainment by avoidance).
O duplo SS pode ser, por exemplo, Shakespeare.
(x) A S. não se «ergue»; ergue só a cabeça. (?)
Letras da S. (?) R (cabeça) S (corpo) C (cauda).
Intercalar o EA RUX (?)
R (Ratio) S (Spiritus) C (Corpus).
(x) S. com asas, primeira vertical ao nível de AA-MM, (...) -
Plotino - Tratado 1 (I,6) - Sobre o belo (estrutura)
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroApresentações de algumas traduções
Laurent
PLOTIN, Traités 1-6. Paris: GF Flammarion, 2002, p. 237-239
Plano detalhado do tratado segundo seu recente tradutor para o francês, Jérôme Laurent:
Capítulo 1: Que espécies de coisas são belas; crítica da definição estoica da beleza. 1-11. Relembrando o Hípias maior e o Banquete. 12-20. Os corpos não são belos por si mesmos, mas por participação (methexis) a uma Forma (eidos). 21-25. Relembrando a tese estoica sobre o belo. 25-30. Consequências absurdas da (...) -
Plotino - Tratado 13,8 (III, 9, 8) — Do ato e da potência
18 de maio, por Cardoso de CastroMíguez
8. Llamamos ser en acto a todo ser que pasa de la potencia al acto, permaneciendo tal cual es en tanto él mismo exista; de modo que la perfección alcanza también a los cuerpos, como por ejemplo al fuego. Sin embargo, (esta clase de seres) no puede existir siempre porque está ligada a la materia; tan sólo el ser simple en acto existe por toda la eternidad. Por lo demás, el mismo ser puede encontrarse en acto en un sentido y en potencia en otro.
Bouillet
8. De ce qui est en acte et de ce (...) -
dynamis
24 de marçodynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade
1. As «potências» fazem a sua primeira aparição com Anaximandro, não, como mais tarde, como qualidades de coisas, mas como as próprias coisas; opostos (ver enantia) que se diferenciam a partir do apeiron: o quente e o frio (Diels, frg. 12A10) e têm quase o estatuto de elementos. Com Anaxímenes (Diels, frgs. 13A5, A7, BI) começou a distinção entre as substâncias (terra, fogo, água) e as suas qualidades («potências»), quente e frio. (...) -
Santos Fogo
29 de marçoO FOGO O fogo não fala aos animais mas, fala ao homem, e a linguagem que ele usa só o homem podia entendê-la.
Ante o fogo, o animal se espanta e foge, mas o homem espanta-se e aproxima-se. É que entre ele e o fogo, há alguma coisa que os irmana. Em todos os povos, o fogo é objeto de culto, e do culto mais profundo. É o homem o único ser que se apropria do fogo e o domina, sem dominá-lo.
Misto de bem e de mal, o homem dirige-o apenas buscando-lhe o bem que ele oferece.
E a lenda de Prometeu (...) -
logos
24 de marçológos: discurso, relato, razão, definição, faculdade racional, proporção
1. Uma das maiores dificuldades na interpretação do logos é determinar quando é que esta palavra grega comum e amorfa está a ser usada num sentido técnico e especializado. Por isso, Heráclito, no qual desempenha pela primeira vez papel de relevo, a emprega frequentemente no seu uso comum, mas também tem uma doutrina especial que se centra em volta do logos num sentido mais técnico: para ele o logos é um princípio subjacente e (...) -
Plotino - Tratado 23,8 (VI, 5, 8) — Participação da matéria nas formas
29 de março, por Cardoso de CastroCap 8: Participação da matéria nas formas: as formas não são localmente separadas da matéria; esta se estabelece ao contrário ao redor da forma e apreende tudo o que pode.
Míguez
8. Pienso al menos que si se considerase la participación de la materia en las ideas llegaríamos con más razón a una confirmación de lo dicho; ya entonces no se la tendría por imposible ni continuaría ofreciendo dificultades. Hay buenas y necesarias razones para no creer que las ideas y la materia permanecen separadas y que, (...) -
theos
24 de marçotheós: Deus
1. Como termo filosófico «o divino» (theion) é muito mais velho que a noção de um Deus personalizado. De fato, há entre os filósofos uma forte corrente de cepticismo acerca destas figuras antropomorfizadas presentes na mitologia grega (ver mythos, a bem conhecida crítica enfática de Xenófanes (frgs. 11, 15), e os comentários irônicos de Platão no Timeu 40d-e). Mesmo onde o velho aparato mitológico é usado pelos filósofos, como em Empédocles (ver frg. 6), é só para reduzir os Olímpicos a forças (...) -
Plotino - Tratado 28,14 (IV, 4, 14) — Zeus enquanto alma do mundo (5)
21 de abril, por Cardoso de CastroCap 10 a 14: Zeus enquanto alma do mundo Cap 10: A atividade ordenadora da alma do mundo é imutável Cap 11 e 12: Sua obra eleva-se da natureza e não da técnica, ela é um saber e não uma lembrança Cap 13 e 14: A questão da natureza, reflexo da alma do mundo, e de sua ação sobre os corpos
Míguez
14. En cuanto a los cuerpos que decimos engendrados por la naturaleza, los elementos son la misma naturaleza. Pero, en cuanto a los animales y a las plantas, ¿podríamos afirmar que poseen la naturaleza como (...)
Notas
- A psyche no Estoicismo
- Abade Poimem 11
- Abade Poimem 14
- Agostinho Sermão 227 Domingo de Páscoa
- Agrapha de origem muçulmana
- aither
- akasha
- Alexandre de Afrodísias: aquilo-que-depende-de-nós
- Anaxagoras
- Anseio
- antimimon pneuma
- Antonio Carneiro Chamanim
- Antonius Deserto
- Arcanjo Azazel
- Arcanjo Uriel
- Arcanjos Zoroastrianos
- arche
- Árvore Boa
- astron
- Atitude dos Pássaros