Excertos do livro organizado por António Quadros, "A procura da verdade oculta". Textos filosóficos e esotéricos.
Se há um assunto eminentemente filosófico é a classificação das ciências. Pertence à filosofia e a nenhuma outra ciência.
É só no ponto de vista mais genérico que podemos classificar as ciências. Quando a classificação é para um certo fim, quer prático, quer científico, há-de ser necessariamente arbitrária (filosoficamente) e variável com o fim para que é feita. O botânico, o jardineiro precisam (...)
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praxis / πρᾶξις / prâxis / πράσσω / prasso / πράττω / pratto / πρακτικός / praktikos / πρακτική / praktike / prattein / πράττειν / actio / situação / phora / φορά
gr. πρᾶξις, prâxis (he): ação. Latim: actio. Atividade imanente de um sujeito (oposta à ação transitiva, que se exerce sobre um objeto), v. poiein = fazer; prattein: agir (apenas no dialeto ático; nos outros: prássein). Substantivado: tò práttein: o agir.
gr. πράττειν, prattein = agir moralmente, talvez bom; Platão utiliza a palavra prattein para descrever a ação que conduz à felicidade. v. praxis.
Matérias
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Pessoa: A FILOSOFIA E OS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS
27 de julho de 2014, por Cardoso de Castro -
Beneval de Oliveira: Temática do Existencialismo Brasileiro
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA Fenomenologia no Brasil, Beneval de Oliveira, Pallas, 1983 O presente trabalho tem como objetivo enfocar a temática do existencialismo brasileiro. Neste sentido, procuramos pesquisar as origens dessa temática, a partir de uma reinterpretação da filosofia grega, dando ênfase, sobretudo, à ontologia de Martin Heidegger, justamente por ter esse filósofo despertado maior atenção que os demais filósofos existencialistas entre os nossos estudiosos da matéria.
De outro lado, procuramos analisar a frio, (...) -
Psicologia Tentação
28 de marçoTanquerey Tentações - CAPÍTULO V - LUTA CONTRA AS TENTAÇÕES (cont.)
II. A psicologia da peirasmos - tentação Descreveremos: 1. a frequência da peirasmos - tentação; 2. as suas diversas fases; 3. os sinais e os graus de synkatathesis - consentimento.
905. 1. Frequência das tentações. A frequência e violência das tentações variam em extremo: há almas que são amiudada e violentamente tentadas; outras há que o são apenas raras vezes e sem se sentirem profundamente abaladas. Muitas são as causas que explicam (...) -
G Centros
29 de marçoVIDE: G cérebros - CÉREBROS; cérebro - CÉREBRO; RBN 17
De qualquer modo, meu pequeno Hassein, cada um de teus favoritos, separadamente, é, em sua total presença, exatamente similar em todo respeito a nosso Megalocosmo (v. Aparatos).
Uma vez te disse que há localizado na cabeça de cada um deles assim como em nós uma concentração de substâncias cósmicas correspondentes, da qual todo o funcionamento corresponde exatamente a todas aquelas funções e propósitos que nosso Sol Absoluto - Mui Mui Santo (...) -
Coomaraswamy Arte Ganho
28 de marçoGanhos com Arte Se ha preguntado a veces si el «artista» puede sobrevivir bajo las condiciones modernas. En el sentido en el que la palabra se usa por aquellos que hacen la pregunta, uno no ve cómo podría ser esto, o porqué debería sobrevivir el artista. Pues, de la misma manera que el artista moderno no es un miembro útil o significante de la sociedad, sino sólo un miembro ornamental, así el trabajador moderno no es nada sino un miembro útil y no es significante ni ornamental. Es cierto que (...)
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Plotino - Tratado 30,5 (III, 8, 5) — A parte superior da alma contempla
17 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 5-6: A alma por inteiro contempla Cap. 5,1-17 A parte superior da alma contempla Cap. 5,17-cap. 6 Todas as atividades da alma são contemplações
Míguez
5. He aquí que la generación por parte de la naturaleza constituye realmente una contemplación. Y en cuanto al alma, que es anterior a la naturaleza, diremos lo siguiente: la contemplación que se da en ella, su amor a la ciencia, la investigación que realiza, su mismo dolor para procrear y, en suma, su propia plenitud, hacen que se (...) -
Coomaraswamy Edificação
28 de marçoEdificação do Homem Los cielos manifiestan la gloria de Dios: su interpretación, en la ciencia o el arte —y ars sine scientia nihil —, no es para halagarnos o meramente «interesarnos», sino «para que podamos seguir las intelecciones y revoluciones del Todo; no siguiendo esas revoluciones que están en nuestras cabezas y que se distorsionaron en nuestro nacimiento, sino corrigiéndolas (exorthounta) con el estudio de las armonías y revoluciones del Todo: de manera que, por una asimilación del conocedor a (...)
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Plotino - Tratado 30,6 (III, 8, 6) — Todas as atividades da alma são contemplações
17 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 5-6: A alma por inteiro contempla Cap. 5,1-17 A parte superior da alma contempla Cap. 5,17-cap. 6 Todas as atividades da alma são contemplações
Míguez
6. La acción se realiza, pues, en vista de la contemplación y del objeto a contemplar. De modo que la contemplación es el fin de toda acción, y andamos realmente inciertos alrededor de lo que no podemos aprehender directamente, pero tratando, con todo, de apropiárnoslo. Es así que cuando alcanzamos lo que queremos, hacemos la comprobación (...) -
Plotino - Tratado 30,7 (III, 8, 7) — Todas as realidades verdadeiras contemplam e são contemplações
17 de maio, por Cardoso de CastroMíguez
7. Todas las cosas que realmente existen provienen de una contemplación y son una contemplación. De ellas surgen, a su vez, otras cosas que son objetos a contemplar, bien por la sensación, bien por el conocimiento, bien por la opinión. Las acciones tienen su fin en el conocimiento y todo deseo es deseo de conocer. Cualquier acto de la generación tiene su origen en un acto de contemplación, con vistas a conseguir una forma, que será otro objeto de contemplación. Así, en general, todas las (...) -
Coomaraswamy Religiões Comparadas
28 de marçoReligiões comparadas Hemos llegado a concebir la religión más como un conjunto de reglas de conducta que como una doctrina sobre Dios; menos como una doctrina sobre lo que debemos ser que sobre lo que hemos de hacer; y porque hay necesariamente un elemento contingente en cada aplicación de los principios a los casos particulares, hemos llegado a creer que la teoría debe diferir de la práctica. Esta confusión de las expresiones necesarias con los fines transcendentes (como si se pudiera alcanzar la (...)
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Tratado da Gnose
28 de marçoTradução da versão francesa de Antoine e Claire Guillaumont, feita por Antonio Carneiro
1 As práticas (vide praktike) compreenderão as razões práticas, mas as coisas gnósticas, os gnósticos as verão.
2 A prática, é aquele que somente adquiriu a impassibilidade da parte apaixonada de sua alma.
3 O gnóstico, é aquele que representa o papel do sal para os impuros e a luz para os puros.
4 A ciência que nos chega do exterior se esforça em fazer conhecer as matérias por intermédio da razão; mas aquela que (...) -
Gregório do Sinai Contemplação
29 de marçoDa contemplação (theoria) e da oração (euche) Deveríamos falar como o grande Doutor e não ter necessidade do auxílio da Escritura nem dos Padres, mas deveríamos ser "ensinados por Deus" ( Jo 6,45 ), a ponto de aprender e conhecer Nele e por Ele tudo o que convém. Não apenas nós, mas qualquer um dos fiéis. Não fomos chamados a levar, gravadas em nossos corações, as tábuas da lei do Espírito? E a conversar com Jesus pela oração (euche) pura, sem intermediário, à maneira admirável dos kerubims?
Mas não (...) -
Nicéforo Reflexões
29 de marçoDo próprio Nicéforo Alguns santos deram à atenção (epimeleia) o nome de "guarda do espírito", outros de "guarda do coração (kardia)", outros de "sobriedade", outros de "repouso do espírito" ou ainda nomes diferentes. Tantas expressões que vêm a ser a mesma coisa, como se se dissesse pão, pedaço de pão ou fatia de pão.
O que é a atenção (epimeleia)? Quais são suas propriedades? Escutai-me bem. A atenção (epimeleia) é o sinal da penitência cumprida; a atenção (epimeleia) é o chamado da alma (psyche) ( de volta (...) -
Filoteo Sinaita Nepsis
29 de março1. Desenrola-se em nós um combate (agon) mais árduo que a guerra visível. O operário da santidade deve prosseguir, intrépido, para o alvo ( Fl 3,14 ), em espírito (nous), para guardar perfeitamente no coração (kardia) a lembrança de Deus (mneme Theou), como se faz com uma pérola fina ou qualquer outra pedra preciosa. Devemos deixar tudo, até nosso corpo (sarx), e desprezar a vida presente, a fim de não possuir, no coração (kardia), nada além de Deus...
2. Aqueles que conduzem o combate (agon) interior (...) -
Briantchaninov Igreja do Oriente
29 de março(Les miettes du festin, Editions Présence, 1978)
Aquele que deseja se consagrar a prece de Jesus (Kyrie Eleison) sem cometer erros deve se controlar a si mesmo, assim como a maneira de agir (praxis) com a prática (praktike), por uma leitura assídua dos seguintes escritos patrísticos : as Centúrias sobre a sobriedade (hesychia) e a virtude (arete) de Hesiquio Batos - Hesiquio, Padre em Jerusalém; os Capítulos sobre a sobriedade (hesychia) e a vigilância de Filoteu do Sinai - S. Filoteu o Sinaita; (...) -
chronos
24 de marçochronos: tempo
1. O tempo como personificação, Chronos, aparece nas cosmogonias quase míticas antes de conquistar um lugar nas cosmologias filosóficas. Chronos em vez de Kronos, o pai de Zeus, foi uma substituição bastante vulgar (ver Plutarco, De Iside 32), e o primeiro a tê-la feito deve ter sido o protofilósofo do século vi, Ferecides (D. L. I, 119). Fosse quem fosse que a originou, um Tempo poderoso é um elemento principal nos poetas (cf. Píndaro, 01. II, 17 e fr. 145), e particularmente nos (...) -
Plotino - Tratado 39,13 (VI, 8, 13) — Início do discurso positivo a respeito do Bem
19 de junho, por Cardoso de CastroTerceira parte: O discurso positivo sobre a liberdade do Bem
Capítulo 13: Início do discurso positivo a respeito do Bem 1-5: Advertência: As expressões que vão doravante ser empregadas não tem outra finalidade que persuadir 5-11: Há total identidade entre o ato do Bem e sua realidade: ele não age portanto sendo submisso a sua natureza 11-40: Cada ser se deseja ele mesmo desejando o Bem; também o Bem deve a fortiori se querer ele mesmo 41-47: O Bem é a única realidade a encontrar absolutamente (...) -
Alan Watts Amor
29 de marçoExcerto do livro "A Vida Contemplativa"
O epithymetikon - desejo humano difere do animal por ser, no fundo, insaciável. O homem se caracteriza por uma fome de infinito, de uma eternidade de vida, amor e alegria que, saiba-o ele ou não. Não pode ser outra coisa que não Deus. Admitindo-se a existência de Deus, conclui-se ser Ele o objetivo final, verdadeiro, do homem, pois o epithymetikon - apetite de um organismo vivo revela a sua função. O estômago anseia por alimento porque sua função é (...) -
Alan Watts Pecado
29 de marçoO pecado original — o hyperephania - orgulho, a recusa em dar-se a Deus, o amor a si próprio, o egocentrismo (a colocação de sua própria pessoa, e não Deus, no centro do Universo) — imediatamente confronta-nos com o abismo, a oposição, existente entre nós mesmos e tudo o mais, tudo aquilo que não nós mesmos. Quando o homem tenta usurpar o trono de Deus, toda a criação, todos os outros homens se empenham em derrubá-lo. Assim, de acordo com o mito do Éden, tão logo Adão provou do fruto proibido, tornou-se (...)
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episteme
24 de marçoepisteme: 1) conhecimento (verdadeiro e científico) (oposto a doxa); 2) um corpo organizado de conhecimento, uma ciência; 3) conhecimento teorético (oposto a praktike e poietike)
1. O materialismo dos pré-socráticos não lhes permitiu distinguir entre tipos de conhecimento; mesmo Heráclito, que insistiu em que o seu logos que está oculto, apenas podia ser compreendido pela inteligência, foi, quando chegou à explicação do noûs, um materialista radical: o conhecimento era a sensação do tipo (...)
Notas
- Ação
- Antonius Advertencias 2
- Antonius Advertencias 5
- Antonius Advertencias 7
- Antonius Deserto
- Antonius Passos no Ascetismo
- Aparatos
- arete
- Aristóteles (EN:VI,11, 1143a-b) – compreensão (noûs)
- Aristóteles (EN:VI,8, 1142a26) – sensatez (phronesis)
- Attar Livro dos Segredos
- Boaventura Mente Deus III
- Borne: Parménide et Héraclite
- Caeiro (Arete:128-129) – virtude não é conhecimento
- Caeiro (Arete:130-131) – tematização da virtude
- Caeiro (EN:11-12) – praxis em Aristóteles
- Caeiro (EN:9) – horizonte do ético em Aristóteles
- Caeiro: êthos
- Caeiro: kakia
- Calisto Telikoudes Prática Hesicasta