The Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A Sourcebook. Vol. 1: Psychology
García Valverde
13. Y siendo así este asunto, ni siquiera hacen el amago de mostrar que es preservado por parte de quienes dicen que todo sucede por el destino (saben, efectivamente, que pondrían sobre sí una tarea imposible); pero, tal como en el caso de la fortuna ellos intentan inducir a quienes los escuchan a creer que salvan el acaecer fortuito de algunas cosas sosteniendo un cierto significado 10 distinto (...)
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ananke / ἀνάγκη / anánkê / anánke / necessidade / ἀναγκαῖον / anankaion / synaítion / ἀναγκαῖος / anankaios / synaition / bía / ἠνάγκασα / ἀναγκάζω / anankazo / compulsão
anánkê: necessidade. anánke (he): necessidade. Latim: necessitas. Primitivamente: "decreto inexorável dos deuses" (Empédocles, fr. 125 e 126). Empregado depois em sentido filosófico (Platão, Aristóteles, Epicuro , estoicos ). Aristóteles dedica uma nota à anánke em seu léxico filosófico, (Met., A, 5) na forma do qualificativo neutro anankaion: o necessário. E dá cinco sentidos: (1) Condição (synaítion / synaition). Ex.: alimento para o ser vivo, que não pode subsistir sem ele. (2) Coerção (bía / bia). (3) Impossibilidade de ser de outro modo: é a mãe das necessidades. (4) Necessidade lógica, extraída da demonstração; é apódeixis / apodeixis . (5) Necessidade metafísica. Aristóteles diz: o simples (tò haploûn / to haploun). [Gobry ]
Matérias
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Alexandre de Afrodísias (AD:C13) – aquilo que depende de nós
7 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 47,10 (III, 2, 10) — O homem é responsável de seus atos
27 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap. 10: O homem é responsável de seus atos, não sendo submetido a uma necessidade extrínseca ou a influência dos astros
Míguez
10-Si los hombres son malos contra su voluntad y sin querer serlo, nadie puede acusarles de esta falta, ni siquiera el que la sufre, cual si su mal dependiese de ellos . Que su maldad se origine necesariamente por el movimiento del cielo, o que sea una consecuencia de lo que antes ha ocurrido, eso dependerá de la misma naturaleza. Y si es la misma razón la que ha (...) -
Plotino - Tratado 47,11 (III, 2, 11) — As razões produzem tudo, mesmo os males
27 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap. 11: As razões produzem tudo, mesmo os males, pois tudo não tem ser igual no universo e tudo aí está bem disposto.
Míguez
11- ¿Hemos de atribuir a la naturaleza y a la sucesión de las causas el que cada cosa sea así y tan bella como es posible? Contestaremos que no y que la razón lo hace todo con plena soberanía y voluntad. Esa razón obra de acuerdo consigo misma cuando produce los seres malos, porque no quiere realmente que todos los seres sean buenos.
Comparémosla con el artista que no sólo (...) -
Arendt (CH:Cap11) – escravidão
22 de julho, por Cardoso de CastroA instituição da escravidão na Antiguidade, embora não em épocas posteriores, não foi um artifício para obter mão de obra barata nem um instrumento de exploração para fins de lucro, mas sim a tentativa de excluir o trabalho das condições da vida do homem.
Roberto Raposo
[...] o trabalho do nosso corpo, exigido pelas necessidades deste último, é servil. Consequentemente, as ocupações que não consistiam em trabalhar, mas fossem empreendidas não por si próprias, e sim com a finalidade de atender às (...) -
Blumenberg (PM) – filosofia cartesianizada
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroBLUMENBERG, Hans. Paradigmas para una metaforologia. Tr. Jorge Pérez de Tudela Velasco. Madris: Trotta, 2003, p. 41-44
BLUMENBERG, Hans. Paradigms for a Metaphorology. Tr. Robert Savage. Ithaca: Cornell University Press, 2010 (epub)
espanhol
Intentemos imaginar por un momento que la filosofía moderna se hubiese desarrollado según el programa metódico de Descartes, y hubiese llegado a esa conclusión definitiva que Descartes consideró de todo punto alcanzable. Este «estado final» de la (...) -
Plotino - Tratado 39,9 (VI, 8, 9) — Sequência da refutação do advir acidental do Bem
19 de junho de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 9: Sequência da refutação do advir acidental do Bem 1-10: O princípio de todas as coisas não poderia advir por acaso sem ser uma realidade deficiente 10-17: O Bem é único; ele é superior à necessidade em sendo o que devia ser 17-23: Imagem da aparição do rei 23-35: Raciocínio a fortiori: o advento acidental do ser inteligível é impossível; por conseguinte o Bem, princípio do ser, pode ainda menos advir acidentalmente 36-49: Dizer do Bem que ele é "assim" implica a determiná-lo.
Míguez
9. Si se (...) -
Rocha Pereira: Mito de Er
13 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017, p. XXXIX-XLII.
A réplica às grosseiras doutrinas de felicidade vai ser dada sob a forma de um mito - processo literário que estava fortemente enraizado na tradição grega, quer na épica, quer na lírica, e que surge nos diálogos, a substituir a discussão dialética, quando se passa da esfera do certo para a do provável . Expor desta forma doutrinas escatológicas foi, além disso, praticado mais vezes por (...) -
Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa 46-53: (...)
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Plotino - Tratado 52,9 (II, 3, 9) — Abandonado a sua alma inferior, o homem se torna escravo do destino
1º de junho de 2022, por Cardoso de CastroCap. 9-15: A influência dos astros é limitada. 9. Se o homem se abandona a sua alma inferior, ele se torna escravo do destino e dos signos que enviam os astros; se ele se abandona ao divino, nada pode ser mestre dele.
Míguez
9. Vayamos, ahora al ejemplo del huso, que fue considerado por unos, ya desde antiguo, como un huso que trabajan las Parcas, y por Platón como una representación de la esfera celeste; las Parcas y la Necesidad, su madre, eran las encargadas de hacerle girar, fijando en (...) -
Plotino - Tratado 48,6 (III, 3, 6) — A arte dos adivinhos
25 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap 6: A arte dos adivinhos se funda na ordem que reina no universo e na analogia que existe entre as coisas terrestres e as coisas celestes
Míguez
6- ¿De dónde proviene entonces que los adivinos anticipen los males y, asimismo, los prevean por el movimiento del cielo, o incluso añadiendo otras prácticas de este tipo? Ello es debido a que todo se enlaza, y también, sin duda, las cosas que son contrarias: la forma, por ejemplo, aparece enlazada a la materia, y en un ser vivo compuesto basta (...) -
Plotino - Tratado 52,18 (II, 3, 18) — Os males são necessário e úteis
2 de junho de 2022, por Cardoso de CastroCap. 18, 1-8. Os males são necessários e úteis, pois eles vêm de realidades anteriores. Cap. 18, 8-22. A alma do mundo recebe do Intelecto as razões, e ela produz por sua parte inferior.
Míguez
18. ¿Son necesarios, pues, los males en el universo, por seguirse de los seres superiores? Sí lo son, porque si no lo fuesen, el universo sería imperfecto. Muchos de entre ellos, e incluso todos, prestan algún servido al universo, como ocurre con los animales venenosos, aunque esto se nos oculta la mayoría (...) -
Eliasson – a noção daquilo que depende de nós
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroELIASSON, Erik. The Notion of That Which Depends On Us in Plotinus and Its Background. Leiden: Brill, 2008
tradução
Este livro é uma investigação da noção de Plotinus de ἐφ’ ᾐμῖν (eph hemin), sua noção de "aquilo-que-depende-de-nós". No grego antigo, essa terminologia ocorre em muitas formas diferentes de ἐπί + dativus personae, traduzidas de forma variável como variantes de ’aquilo-que-depende-de-nós’, ’aquilo que está ao nosso alcance’ ou ’aquilo que cabe a nós’, ou mesmo ’responsabilidade’ ou ’liberdade’. (...) -
Plotino - Tratado 52,3 (II, 3, 3) — Os astros não influenciados pelos lugares
1º de junho de 2022, por Cardoso de Castro3-4. Os astros não são influenciados pelos lugares ou pelas configurações.
Míguez
3. Dícese acaso que no actúan por su libre designio, sino forzados por las regiones donde asientan y por su propia condición. Pero si así fuese, sería necesario que todos los planetas produjesen los mismos efectos atendiendo a una región y condición determinadas. Ahora bien ¿en qué se modifica un planeta cuando pasa de una sección del zodíaco a otra? Porque es claro que no se encuentra en el zodíaco mismo, sino a una (...) -
Plotino - Tratado 39,1 (VI, 8, 1) — Exposição do objeto da pesquisa
6 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Exposição do objeto da pesquisa e primeira aproximação "daquilo que depende de nós" 1-13: É necessário estender aos seres inteligíveis e ao Uno o uso da expressão "o que depende de nós"? 13-30: Sentido da expressão: "o que depende de nós" quando ela se aplica às faculdades humanas 30-44: Distinção entre o que é "voluntário" e "o que depende de nós"
tradução
1. É possível investigar, mesmo a respeito dos deuses [theois], se algo depende deles, ou melhor convém limitar esta investigação às (...) -
Plotino - Tratado 30,1 (III, 8, 1) — Todas as coisas aspiram à contemplação
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1, 1-18: Tese: todas as coisas aspiram à contemplação Capítulo 1, 18 ao Capítulo 4: A natureza contempla
tradução desde Pradeau
Se começamos por nos entreter, antes de nos pôr a falar seriamente, dizendo que todas as coisas aspiram à contemplação, que esta é o fim para o qual todas voltam seu olhar – não somente os seres vivos racionais, mas também aqueles que não são racionais, a natureza que está nas plantas e a terra que as engendra – e que todas aí chegam tanto quanto sua natureza permite, (...) -
Plotino - Tratado 51,6 (I, 8, 6) — Exegese do Teeteto, 176a
4 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro6: Exegese do Teeteto, 176a 1-17: Citações do Teeteto 176a: os males não podem desaparecer 17-32: Objeções: o vício é o contrário da virtude, não do Bem; o Bem sendo sem qualidade não poderia ter contrário; a existência de uma realidade não implica necessariamente aquela da realidade contrária; nem a ousia, nem o além da ousia não têm contrário. 32-59: Resposta: há dois princípios contrários, um dos bens e outros dos males.
Igal
6 Pero hay que examinar también qué quiere decir que «los males no pueden (...) -
Plotino - Tratado 48,1 (III, 3, 1) — As razões são o ato de uma alma total
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 1, 1-6: As razões são o ato de uma alma total e as partes das razões são o ato de almas parciais; a razão universal contém as coisas más e as coisas boas.
Cap 1,7 a cap 2: Tudo pertence a uma só e mesma ordem universal.
Míguez
1- ¿Qué hemos de pensar, por tanto, de estas cosas? Afirmaremos que la razón universal lo comprende todo, tanto los males como los bienes, pues unos y otros son partes de ella. Y no porque la razón los produzca, sino porque los tiene consigo. Las razones son el acto de un (...) -
Plotino - Tratado 51,7 (I, 8, 7) — Exegese do Teeteto, 176a (2)
6 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro7: Continuação da exegese do Teeteto (do capítulo anterior) 1-12: A matéria é necessária à existência do mundo. 12-16: Fuga do mal e existência "entre os deuses" 16-23: A existência da matéria é necessária posto que ela é o "último" termo da emanação
Igal
7 Pero, entonces, ¿por qué, si el Bien existe, también existe el mal forzosamente?
¿No será por esto: porque en el universo debe existir la materia? En efecto, este universo consta forzosamente de contrarios. En realidad, ni siquiera existiría si no (...) -
Carneiro Leão (FG:111-114) – Os Pré-socráticos e as Tragédias
16 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Filosofia Grega I. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 111-114]
Não apenas os beócios é que não pensam. Os próprios atenienses renunciaram ao pensamento quando em Sócrates, Platão e Aristóteles a filosofia inaugurou sua avalanche histórica. Para Hegel, a filosofia é uma época concentrada em pensamentos. Para os primeiros pensadores, pensar é acordar o não pensado, acionar a inércia de pensamento de uma tradição histórica. E o que fizeram recuperando a tragédia da poesia e (...) -
Plotino - Tratado 39,4 (VI, 8, 4) — Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 4: Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis; resposta à objeção. 1-4: Retomada da questão da relação entre liberdade e desejo 4-11: Primeira formulação da objeção inspirada do "Tratado do destino" de Alexandre de Afrodisia: como os seres inteligíveis podem ser livres se estão submetidos a sua própria natureza? 11-32: Resposta à objeção: não é necessário separar no ser inteligível o ato e a realidade; o primeiro não pode portanto ser sujeito ao segundo 32-40: A existência que se (...)