BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar (sexta edição). Petrópolis: Vozes, 1976, p. 97-101
As ciências empírico-formais ou as ciências da natureza embora investiguem fenômenos materiais não diferem essencialmente das ciências formais puras. As ciências empírico-formais estudam os fenômenos do mundo material. Elas são chamadas de empíricas ou experimentais porque se fundamentam sobre a experiência sensível. De fato, porém, elas utilizam, na análise da realidade material, um aparelho teórico completamente (...)
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Buzzi
ARCÂNGELO BUZZI (1930)
OBRA NA INTERNET:
Matérias
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Buzzi (IP:97-101) – ciências empírico-formais
23 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Buzzi (IP:95-97) – ciências formais
23 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 1976, p. 95-97]
As ciências formais são as matemáticas e a lógica. Poderíamos até nomeá-las no singular, simplesmente como a ciência dos sistemas formais.
Um sistema formal é uma realidade de ordem ideal. Os sinais e os conceitos dos sistemas formais se referem a entidades ideais próprias de tais sistemas. Por exemplo, na lógica as diferentes formas de raciocínio, na matemática os números, os conjuntos, as estruturas algébricas, os espaços.
As (...) -
Buzzi (IP:91-95, 105) – a ciência
24 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar (sexta edição). Petrópolis: Vozes, 1976, p. 91-95, 105
A ciência também é uma expressão articulada de conhecimento do ser. Em oposição ao conhecer ordinário e mítico, cuja articulação intelectiva morre como que submersa no próprio real que intende elucidar, o conhecimento científico se caracteriza por distanciar-se da convivência do ser, por apreendê-lo numa clara representação objetiva. Ao fazer ciência, a mente como que se afasta da realidade. Submete o ser à lei do (...) -
Buzzi (IP:31-32) – o mito
7 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroBUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar (sexta edição). Petrópolis: Vozes, 1976, p. 31-32
O MITO, embora na linguagem comum o termo seja usado como sinônimo de crença dotada de validade mínima e de pouca verossimilhança, não deve ser visto como produto de uma atividade secundária e subordinada do intelecto. Porque o saber lógico-científico não consegue controlar a linguagem mítica, considera-a como ilógica. O ilógico é um termo criado pelo poder lógico para dominar o que não pode. Por conseguinte, quando a (...)