A verdade é sempre já encontrada. Dessa forma, a possibilidade de uma descoberta radicalmente nova e autônoma da verdade está excluída. De fato, poderia ser pensável que alguém se pusesse a buscar, desconsiderando o trabalho dos antigos, para talvez alcançar de modo independente a mesma verdade, mas Plotino   exclui essa possibilidade expressamente, numa passagem posterior do mesmo escrito, que se refere ao início: quando houver quaisquer pronunciamentos dos “bem-aventurados homens antigos” (VII 11 I 13) sobre algum problema - aqui, o problema do tempo estes precisam ser verificados primeiro, junto com a segurança de que alguém entre os antigos provou da verdade, e isso resulta na impossibilidade de um início verdadeiramente novo. [SzlezakPlotino  :20]