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final dos tempos

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

Perenialistas
Pierre Gordon  : Gordon Imagem Mundo - A IMAGEM DO MUNDO NA ANTIGUIDADE

Os dois rituais antigos, ritual edênico e ritual diluviano, ao contrário do ritual eucarístico, foram considerados não somente como respondendo à realidade ontológica e dinâmica, mas como exprimindo aspectos fenomenais do universo; daí esta ideia — frequente na antiga Imagem do Mundo — que as coisas são periodicamente destruídas pela Água - água (noção que se associava à liturgia diluviana — daí igualmente esta concepção, provinda do ritual edênico, que tudo é aniquilado periodicamente pelo fogo: eis aí um desvio das visões iniciáticas primordiais, que mostravam, como origem e como substância dos seres físicos, a energia radiante, denominada frequentemente fogo, fogo-luz, ou éter; o desnivelamento do pensamento humano acarretou para o homem a cessação deste conhecimento luminoso inicial ou conhecimento pelo interior dos objetos e o advento do conhecimento sensível; se efetuando pela superfície e pelas impressões extrínsecas; mas o universo, em sua natureza verdadeira, não tina em absoluto sido afetado por esta modificação mental do ser humano; e, graças à restauração final do super-homem, devia reaparecer um dia a nosso espírito em sua essência eterna de radiância. Esta reabsorção no fogo não tinha portanto nada de uma aniquilação; ela marcava, ao contrário, um restabelecimento, um retorno à gloriosa visão do início. É este ponto que não foi mais discernido, quando o sacerdócio, minado pelas cismas, perdeu domínio sobre a humanidade.

Um segundo fator na concepção da noção de «eterno retorno», para fazer admitir uma alternância de criações e de destruições foi a tradição teocrática relativa ao dilúvio, junta à noção da reintegração final na Radiância. Uma incompreensão das duas ideias, devida, como sempre, ao processo materializante, fez considerar que o cosmos devia ser destruído ora pela água, ora pelo fogo. Partindo daí, outros escorregaram na crença em destruições reiteradas pelo fogo e pela água, segundo o sol estivesse no Câncer ou no Capricórnio.

René Guénon: Guenon Esfera Cubo - ESFERA E CUBO

De todo eso resulta también que la «solidificación» del mundo se presenta en cierto modo con un doble sentido: considerada en sí misma, en el curso del ciclo, como la consecuencia de un movimiento descendente hacia la quantidade - cantidad y la «materialidade - materialidad», tiene evidentemente una significación «desfavorable» e incluso «siniestra», opuesta a la espiritualidad; pero, por otro lado, por ello no es menos necesaria para preparar, aunque de una manera que se podría decir «negativa», la fijación última de los resultados del ciclo bajo la forma de la «Jerusalem celeste», en la que estos resultados devendrán de inmediato los gérmen - gérmenes de las posibilidades del ciclo futuro. Únicamente, no hay que decir que, en esta fijación última misma, y para que sea así verdaderamente una restauración del «estado primordial», es menester una intervención inmediata de un principio transcendente, sin lo cual nada podría ser salvado y el «cosmos» se desvanecería pura y simplemente en el «caos»; es esta intervención la que produce el «vuelco» final, ya figurado por la «transmutación» del mineral en la «Jerusalem celeste», y que conduce seguidamente a la reaparición del «Paraíso terrestre» en el mundo visível - mundo visible, donde habrá en adelante «nuevos cielos y una nueva tierra», puesto que será el comienzo de otro Manvantara y de la existencia de otra humanidad.