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ananke / ἀνάγκη / anánkê / anánke / necessidade / ἀναγκαῖον / anankaion / synaítion / ἀναγκαῖος / anankaios / synaition / bía / ἠνάγκασα / ἀναγκάζω / anankazo / compulsão
anánkê: necessidade. anánke (he): necessidade. Latim: necessitas. Primitivamente: "decreto inexorável dos deuses" (Empédocles, fr. 125 e 126). Empregado depois em sentido filosófico (Platão, Aristóteles, Epicuro , estoicos). Aristóteles dedica uma nota à anánke em seu léxico filosófico, (Met., A, 5) na forma do qualificativo neutro anankaion: o necessário. E dá cinco sentidos: (1) Condição (synaítion / synaition). Ex.: alimento para o ser vivo, que não pode subsistir sem ele. (2) Coerção (bía / bia). (3) Impossibilidade de ser de outro modo: é a mãe das necessidades. (4) Necessidade lógica, extraída da demonstração; é apódeixis / apodeixis. (5) Necessidade metafísica. Aristóteles diz: o simples (tò haploûn / to haploun). [Gobry ]
Matérias
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Plotino - Tratado 47,11 (III, 2, 11) — As razões produzem tudo, mesmo os males
27 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
11- ¿Hemos de atribuir a la naturaleza y a la sucesión de las causas el que cada cosa sea así y tan bella como es posible? Contestaremos que no y que la razón lo hace todo con plena soberanía y voluntad. Esa razón obra de acuerdo consigo misma cuando produce los seres malos, porque no quiere realmente que todos los seres sean buenos.
Comparémosla con el artista que no sólo tiene que pintar los ojos del animal ; pues de igual modo, la razón no crea sólo seres divinos, sino que hace (…)
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Plotino - Tratado 52,9 (II, 3, 9) — Abandonado a sua alma inferior, o homem se torna escravo do destino
1º de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
9. Vayamos, ahora al ejemplo del huso, que fue considerado por unos, ya desde antiguo, como un huso que trabajan las Parcas, y por Platón como una representación de la esfera celeste; las Parcas y la Necesidad, su madre, eran las encargadas de hacerle girar, fijando en suerte, al nacer el destino de cada uno. Por ella misma todos los seres engendrados alcanzan su propia existencia. En el Timeo, a su vez, el demiurgo nos da el principio del alma, aunque son los dioses que se mueven (…)
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Plotino - Tratado 39,5 (VI, 8, 5) — Que relação estabelecer entre virtude e liberdade?
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
tradução
5. — Por conseguinte, deve-se situar a livre disposição de si e a capacidade de depender de si no único Intelecto que pensa, quer dizer no intelecto puro, ou melhor igualmente na alma cujo ato é conforme ao intelecto e cuja ação é conforme à virtude? Desde então, se nos acordamos estas capacidades à alma engajada na ação, a princípio, não é preciso sem dúvida acordá-lo à realização da ação. Pois nós não somos mestres do azar. Por outro lado, se nós as acordamos à ação realizada (…)
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Plotino - Tratado 47,10 (III, 2, 10) — O homem é responsável de seus atos
27 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
10-Si los hombres son malos contra su voluntad y sin querer serlo, nadie puede acusarles de esta falta, ni siquiera el que la sufre, cual si su mal dependiese de ellos . Que su maldad se origine necesariamente por el movimiento del cielo, o que sea una consecuencia de lo que antes ha ocurrido, eso dependerá de la misma naturaleza. Y si es la misma razón la que ha producido todo, ¿cómo no atribuirle la injusticia? Es verdad que los malos lo son contra su voluntad porque toda falta es (…)
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Eliasson – a noção daquilo que depende de nós
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
tradução
Este livro é uma investigação da noção de Plotinus de ἐφ’ ᾐμῖν (eph hemin), sua noção de "aquilo-que-depende-de-nós". No grego antigo, essa terminologia ocorre em muitas formas diferentes de ἐπί + dativus personae, traduzidas de forma variável como variantes de ’aquilo-que-depende-de-nós’, ’aquilo que está ao nosso alcance’ ou ’aquilo que cabe a nós’, ou mesmo ’responsabilidade’ ou ’liberdade’. A estratégia adotada neste estudo, então, é traduzir as ocorrências dessa terminologia (…)
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Plotino - Tratado 39,10 (VI, 8, 10) — Sequência da refutação do advir acidental do Bem
19 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
10. Convendría preguntar al que dice que el Bien es como es por accidente: ¿y cómo juzgaría, si los hubiese, que algunos hechos accidentales son engañosos? ¿Cómo sería capaz de negar el carácter accidental? Posiblemente respondería que cuando se da una cierta naturaleza se prescinde de la noción de accidente. Mas si atribuye al azar la naturaleza que desecha los accidentes, ¿cómo entonces podría decir que no todo proviene del azar? El principio de que hablamos es ciertamente el que (…)
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Plotino - Tratado 9,6 (VI, 9, 6) — Em que sentido se deve entender a unidade do Uno?
26 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Tradução desde MacKenna
6. — Em que sentido, então, empregamos «Uno», e como podemos acordá-lo a nossa intelecção? — É preciso entender «Uno» em sentidos numerosos que aqueles que fazem dizer que a unidade e o ponto são «unos». Pois, nestes dois casos, a alma, em subtraindo a grandeza e a multiplicidade numérica, chega ao que é o menor, e se apoia então sobre algo que é indivisível, mas que estava no divisível e logo que é em alguma outra coisa, enquanto o Uno não é nem «em um outro», nem (…)