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Hiparco / Hipparque / Hipparchus / Ίππαρχος / Hipparkhos

  

Hipparque est un dialogue de Platon   sur la mort. Il fait partie des dialogues platoniciens dits suspects (dont on croit que Platon n’est pas l’auteur). Ici, Socrate   et un disciple cherchent à définir ce qu’est l’avidité.

Comme conclusion, Socrate et l’interlocuteur conviennent que tous les hommes sont avides, puisqu’aucun ne peut dire qu’il n’aime pas le gain.

PERSONNAGES : SOCRATE, UN ANONYME.

TEXTO: Hipparque


Também conhecido como "O Homem ávido de ganhar", neste diálogo Sócrates e um interlocutor anônimo, que bem poderia ser um discípulo, buscam definir o que é o homem ávido, e sua discussão só é interrompida por uma apologia de Hiparco, filho cadete de Pisistrato, que foi tirano de Atenas no século VI. Quatro definições são propostas pelo interlocutor:

1) O homem ávido é aquele que estima poder tirar vantagem de coisas que não são nada estimáveis. Mas se tal é o caso, teríamos um maioria de imbecis, e ninguém seria ávido.

2) Deve-se atenuar esta definição primeira dizendo que o homem ávido que tirar vantagem de coisas que pensa que têm muito valor, quando não têm. Ora se a perda é considerada como um mal, o ganho deve ser tido por um bem, e neste caso todos os homens são ávidos, uma consequência que contradiz a primeira definição.

3) Para sair do impasse, uma terceira definição é proposta: o homem ávido é aquele que imagina poder tirar vantagem de coisas cujas pessoas honestas não buscam tirar. Mas esta definição não é melhor que a precedente, pois todos os homens, sejam honestos ou não, buscariam o bem. É então que o interlocutor desorientado acusa Sócrates de querer enganá-lo. Este protesta sustentando que sempre obedeceu a injunção de Hiparco: "Não engane teu amigo".

4) Retomada a discussão sobre outras bases, o interlocutor propõe nova definição que considera uma vantagem toda posse que se adquire não se dispendendo nada ou dispensando menos para receber mais. Mas neste contexto, como toda vantagem é um bem, volta-se ao dito anteriormente. Além do mais, esta definição da vantagem deve fazer intervir não somente a quantidade, mas também o valor. E o que tem valor é útil, logo um bem. E posto que todos os homens, honestos ou não, amam o ganho, deve-se concluir que todos os homens são ávidos. A autenticidade deste diálogos como sendo de Platão é posta em dúvida pelo seguinte: na República   e nas Leis, a ganância é denunciada por Platão; na época de Platão, os assassinos de Hiparco eram considerados como heróis, defensores da democracia; além do mais, a técnica de discussão, que não chega a nenhuma conclusão positiva, se aparenta às práticas em uso na Nova Academia. (Brisson  , Platon, oeuvres complètes)


Estrutura dada por Léon Robin   à versão francesa da obra completa de Platão: Platon : Oeuvres complètes, tome 2

  • Primeira tentativa de definição
  • Segunda tentativa
  • Terceira tentativa
  • Digressão sobre Hiparco
  • Retomada do assunto
  • Quarta tentativa de definição
  • Epílogo