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Sefer ha-Bahir / Séfer ha-Bahir / Bahir / Livro da Claridade

  

Harold Bloom

O "Livro Bahir" (bahir quer dizer "luminoso") foi traduzido por Scholem   para o alemão; outro serviço por ele prestado, já que é um livro incoerente e cuja mistura de hebraico erudito e aramaico vernáculo torna-o difícil mesmo para especialistas. Ainda que fragmentário, o Bahir é um livro de algum valor literário e verdadeiramente inaugura o estilo cabalístico marcado pela parábola e pelo uso da linguagem figurada. Sua mais importante representação é certamente a das Sefirot, os atributos de Deus que emanam de um centro infinito em direção a todas as circunferências finitas possíveis. Se no Séfer Yetziráh as Sefirot eram apenas os dez números primordiais, uma noção neopitagórica, no Bahir elas são princípios e poderes divinos, e também luzes celestes, que participam na obra da criação. Mas isto ainda não era mais do que um passo em direção à verdadeira emergência da Cabala  , que ocorreu no século XIII, no sul da França e seguiu em frente, atravessando fronteiras, até se estabelecer entre os judeus da Espanha, processo este que culminou com a obra-prima ou "Bíblia   da Cabala", o Séfer ha-Zohar  . (Cabala e Crítica)

C. del Tilo

La fecha de su composición es incierta; posiblemente, según el profesor Gershom Scholem, fue obra de los Cabalistas del Languedoc en el siglo XII, a partir de diversas fuentes judias mucho más antiguas. Se presenta bajo la forma de un Midrash, es decir en sentencias o breves exposiciones sobre versículos de la Escritura, redactadas en hebreo. [Excertos de LA PUERTA