Tradução do Abade D. Paulo Rocha O.S.B.
Apresentamos a tradução brasileira, talvez a primeira, duma obra-prima da Igreja antiga: o Tratado de Orígenes, esse grande e genial escritor e mestre cristão do séc. III, sobre a Oração (Peri Euches) vide euche).
Minha intenção inicial era de fazê-la diretamente do texto grego original, cujo texto integral recebi de Maria Teresa, abadessa de Santa Maria, a quem muito agradeço.
Mas tive de reconhecer a minha insuficiência para tal empreitada, passando a usar (...)
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OrigenesT / Tratado dos Princípios / De Principiis / Peri Archon
Tratado dos Princípios — tópicos da publicação da Sources Chrétiennes: Origène: Traité des principes, tome 1; Origène: Traité des principes, Tome 2
A partir desta estrutura estaremos organizando os excertos da versão francesa, aditando notas e comentários.
- Introdução
- Circunstâncias da composição
- O título
- O Plano
- A divisão tradicional
- Os quatro tomos
- Repartição dos capítulos
- Photius
- Koetschau
- A divisão em parágrafos
- Delarue no século XVIII
- Robinson
- Koetschau
- Em busca do verdadeiro plano
- O estado atual
- A Filocalia de Orígenes
- A versão latina de Rufino
- Os fragmentos de Jerônimo
- Os fragmentos do florilégio de Justiniano
- As outras citações
- A divisão tradicional
- Interpretação do Peri Archon nos séculos IV e VI
- O meio se modificou
- As heresias que preocupam não são mais as mesmas
- Houve entre Orígenes e seus acusadores, um importante progresso doutrinal
- O vocabulário teológico se precisou
- Projeção sobre Orígenes das doutrinas dos diversos origenismos
- O Peri Archon não é substituído no conjunto da obra de Orígenes
- As intenções de Orígenes
- Uma intenção apostólica
- Aquilo que é imposto pela regra da fé e aquilo que é deixado para pesquisa
- Modéstia da pesquisa e respeito da liberdade do leitor
- Um corpo de doutrina
- A transmissão do texto
- Manuscritos
- Edições e traduções
- A presente edição
- Conclusão
Tomo I
- Obra
- Prefácio de Rufino
- Livro I
- Prefácio de Orígenes
- A Verdade é o Cristo
- A tradição
- A investigação teológica
- Conteúdo da regra de fé
- O termo "incorporal"
- Conteúdo da regra de fé (cont.)
- Um corpo de doutrina
- Primeiro ciclo de tratados (I,1 a II,3)
- Primeiro tratado: "Sobre o Pai , o Filho (o Cristo) e o Espírito Santo" (I, 1-4)
- Primeira seção: De Deus (I, 1)
- Deus incorporal
- Deus incompreensível: conhecido por suas obras
- Deus natureza intelectual simples: O que é a inteligência?
- Deus invisível
- Segunda seção: Do Cristo (I, 2)
- O Cristo Sabedoria
- O Cristo Palavra, Verdade, Vida, etc
- Enumeração das qualificações do Cristo
- A Imagem do Deus invisível
- A irradiação da glória de Deus
- A figura e a expressão da substância de Deus
- Um sopro da potência de Deus
- Uma emanação muito pura da glória do Todo Poderoso
- A irradiação da Luz eterna
- O espelho sem mancha da atividade de Deus
- A imagem da bondade de Deus
- Terceira seção: Do Espírito Santo (I,3, 1-4)
- Os filósofos não tiveram nenhuma ideia do Espírito Santo
- O Espírito Santo segundo a Escritura
- O Espírito Santo e o conhecimento
- Quarta seção: Da ação própria de cada pessoa (I,3,5 a I,4,2)
- Da degradação e da queda
- Apêndice: o Pai criador de toda eternidade do Mundo Inteligível contido em seu Filho (I,4,3-5)
- O problema
- A solução
- Primeira seção: De Deus (I, 1)
- Segundo tratado: "Sobre as criaturas raciocinantes" (I,5-8)
- Primeira seção: As criaturas raciocinantes em geral (I,5-6)
- Introdução: as diferentes ordens das criaturas raciocinantes
- As potências contrárias
- O caráter acidental das criaturas raciocinantes
- O caráter acidental demonstrado pelo raciocínio
- O caráter acidental demonstrado pela Escritura
- Fim e começo
- Dificuldade de uma reflexão sobre este assunto
- Fim como começo na submissão de tudo a Deus
- Origem da diversidade nos movimentos do livre arbítrio
- Todos retornarão à unidade ?
- Corporeidade e incorporeidade final
- Segunda seção: As diferentes ordens das criaturas raciocinantes (I,7-8)
- Dos incorporais e dos incorporais
- Introdução: Tudo foi criado por Deus no Cristo
- Os Astros (I,7,2-5)
- Os astros têm um caráter acidental?
- Os astros são animados?
- Pré-existência das almas dos astros
- Os astros submetidos à vaidade dos corpos
- Dos Anjos (demônios e homens) (I,8)
- Os anjos mereceram suas funções
- Refutação da doutrina valentiniana das naturezas
- Todo ser ciado raciocinante é capaz de bem e de mal
- Os seres raciocinantes têm o lugar que receberam
- Mas os seres raciocinantes não podem decair ao nível dos animais
- Dos incorporais e dos incorporais
- Primeira seção: As criaturas raciocinantes em geral (I,5-6)
- Primeiro tratado: "Sobre o Pai , o Filho (o Cristo) e o Espírito Santo" (I, 1-4)
- Prefácio de Orígenes
Tomo II
-
- Livro II
- Primeiro ciclo de tratados (I,1 a II,3)
- Terceiro tratado (II, 1-3): "O mundo e as criaturas que aí se encontram"
- O Mundo
- A variedade do mundo decorre dos movimentos diversos do livre arbítrio das criaturas raciocinantes
- Mas Deus harmoniza esta variedade em respeitando as liberdades
- Pois a potência de Deus mantém todo o corpo do universo
- A matéria é suscetível de tomar formas diversas
- A matéria não é incriada
- Tudo foi criado a partir do nada
- A eternidade da natureza corporal
- Corporeidade e incorporeidade final
- A corporeidade signo da condição da criatura
- O começo deste mundo e suas causas
- Há mundos sucessivos?
- Corporeidade ou incorporeidade final: argumentos para a corporeidade
- A alma veste o corpo de incorrupção
- Argumentos para a incorporeidade
- Mas seria preciso então que a matéria seja recriada se há recaída
- Crítica da concepção estoica de uma sucessão de mundos absolutamente semelhantes
- Nosso século é o único onde o Cristo teria sofrido
- A consumação de todas as coisas
- Diferentes sentidos do termo mundo
- O mundo dos bem-aventurados
- O contexto astron ômico do mundo dos bem-aventurados
- A triple hipótese
- O Mundo
- Terceiro tratado (II, 1-3): "O mundo e as criaturas que aí se encontram"
- Segundo ciclo de tratados (II,4 a IV,3)
- Primeiro tratado (II,4-5): "Que o Deus da Lei e dos profetas e dos Evangelhos é uno e que é o mesmo Deus para o Antigo e para o Novo Testamento"
- O Deus da lei e dos profetas e o Pai do Senhor Jesus Cristo são um só Deus
- Primeira seção
- Jesus fala do Criador como de sue Pai
- Paulo apresenta o Deus do Antigo Testamento como o Pai do Cristo
- Refutação dos argumentos dos heréticos: a respeito da invisibilidade de Deus
- Ver e compreender: os antropomorfismo escriturários
- As paixões atribuídas a Deus: mas o Evangelho fala a mesma língua
- Segunda seção: do justo e do bom
- Os heréticos têm falsas concepções da bondade e da justiça
- Segundo a concepção dos heréticos, não se pode dizer que o Deus do Antigo Testamento seja justo
- Segundo a concepção dos heréticos, não se pode dizer que o Deus do Novo Testamento seja bom
- Ligação entre a bondade e a justiça
- Deus castiga por bondade
- Ligação entre a injustiça e o mal
- A lei, obra do deus do Antigo Testamento, é boa
- Deus é também denominado bom no Antigo Testamento e justo no Novo
- Primeira seção
- O Deus da lei e dos profetas e o Pai do Senhor Jesus Cristo são um só Deus
- Segundo tratado (II,6): "Da Encarnação do Salvador "
- O Cristo Mediador
- Estupefação diante dos rebaixamentos do Verbo
- O Verbo e alma assumida: a comunicação dos idiomas
- A união incomparável desta alma com o Verbo
- Embora seja uma alma autêntica, ela está ligada ao bem de maneira inconvertível
- Como o ferro mergulhado no fogo se torna fogo
- A alma juntada ao Verbo: "sombra do Cristo"
- Terceiro tratado (II, 7): Que o mesmo espírito estava em Moisés e nos outros profetas e nos santos apóstolos
- Do Espírito Santo
- Só há um Espírito Santo
- No Novo Testamento, o Espírito Santo pode ser dado a todos
- Diversidade dos dons do Espírito. Desprezo dos montanistas
- O Espírito Santo é Paracleto
- O Cristo também é Paracleto
- Do Espírito Santo
- Quarto tratado (II,8-9): Sobre a alma
- Primeira seção: Sobre a alma em geral
- As almas dos animais
- Almas dos anjos, "de Deus", do Cristo
- Alma, espírito, inteligência
- A inteligência se tornou alma e voltará a ser inteligência
- O termo alma está associado à ideia de frio
- O termo alma é empregado em geral em um contexto de condenação ao invés de louvor
- A degradação da inteligência em alma comporta graus
- A alma e o espírito do Salvador
- Que quer dizer a Escritura quando fala da "alma de Deus"? Os antropomorfismos
- Segunda seção: Do mundo, dos movimentos das criaturas raciocinantes, boas ou más, e de suas causas
- Deus fez as criaturas raciocinantes em número determinado
- A mutabilidade dos seres raciocinantes vêm por terem sido criados e começaram a ser
- Diversidade entre os seres deste mundo
- Tudo foi criado no Cristo que é Justiça
- Como conciliar com a justiça de Deus a diversidade das condições dos seres raciocinantes?
- A diversidade das condições dos seres raciocinantes vem do livre arbítrio de sua vontades anterior a este mundo aqui
- Provas escriturárias da pré-existência
- De todo modo a justiça divina está salva
- Um juízo divino já precedeu a vinda neste mundo dos seres raciocinantes
- Primeira seção: Sobre a alma em geral
- Quinto tratado (II,10-11): Da ressurreição, do castigo e das promessas
- Primeira seção: Da ressurreição
- Serão nossos corpos que ressuscitarão tornados espirituais
- O estado (a qualidade ) do corpo espiritual e as diferenças de glória
- O corpo glorificado será ao mesmo tempo idêntico e diferente em relação ao terrestre como a planta em relação ao grão donde sai
- Segunda seção: Dos castigos
- Do juízo
- Cada um acende por seus pecados a chama do fogo que o queima
- Comparação com os sofrimentos que causam as paixões
- O dilacerar interior da alma
- Castigos medicinais
- O intendente desonesto que será "cortado em dois "
- as trevas exteriores: os corpos obscuros dos ímpios ressuscitados
- Do juízo
- Terceira seção: Das promessas
- Todo homem age para um fim
- Os milenaristas imaginam a vida futura segundo o modelo da presente
- As promessas devem ser entendidas no sentido espiritual
- O desejo de conhecer as razões das obras de Deus e o conhecimento que podemos delas ter aqui em baixo
- O conhecimento que nos será dado depois da morte
- A "escola das almas" depois da morte: sobre a terra , nos ares, através das esferas planetárias
- A "escola das almas" depois da morte: na esfera dos fixos, nas realidades inteligíveis, em Deus
- Primeira seção: Da ressurreição
- Primeiro tratado (II,4-5): "Que o Deus da Lei e dos profetas e dos Evangelhos é uno e que é o mesmo Deus para o Antigo e para o Novo Testamento"
- Primeiro ciclo de tratados (I,1 a II,3)
- Livro II
Tratado dos Princípios: Prólogo; LIVROS: I; II; III; IV; V; VI; VII; VIII
EXCERTOS (em ordem alfabética):
- Alma Caída
- Deus Onipotente
- Deus-Creatio
- Deus-Diversidade
- Deus-Materia
- Deus-Mundos
- Deus-Poder
- Deus-Uno
- Imagem Deus
- Imagem e Semelhança
- Jesus Duas Naturezas
- Jesus Pecado
- Jesus Verbo
- Liberdade Graça
- Mundos
- Pai Filho
- Pecados Carne
- Preexistência Alma
- Providência
- Recepção
- Sabedoria
- Santificação
- Subordinação Filho
- Vaso
- Viventes