1.° Supresión de la materia.—En el compuesto humano la última diferencia es la materia, que constituye el cuerpo. Por esto lo primero de todo es libertar el alma del cuerpo y de las sensaciones (aisthesis). «Hay que dejar el alma sola y separada de todas las cosas».
Es necesaria la liberación de los sentidos y de todas las sensaciones, especialmente las de la vista y del oído. El alma debe «cesar de inclinarse demasiado hacia las cosas inferiores e imaginarlas» (III 6,5). Y además (…)
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askesis / ἄσκησις / ascese / anachoresis / ἀναχώρησις / retiro / anachoreo / ἀναχωρέω / retirar-se / sâdhanâ / sadhana / asceta / samana
áskêsis = ascese. Porque queria "uma referência para a virtude" (Diógenes Laércio VII 121), o cinismo antigo, tal qual o praticava Diógenes, propôs um método específico, fundado sobre a ascese, que deveria permitir ao homem vencer o que poderia se chamar os ponoi últimos, quer dizer os sofrimentos pelos quais a Fortuna e o destino arriscam um dia ou outro de destruí-lo. A ascese cínica deve a Sócrates tudo a respeito de sua ascese. [Notions philosophiques ]
AKC
Compare com vissamana-tthana em S.I. 201, Comentário, e vissameti (causativo) em Jataka II 1.36, em que o hospedeiro “dá descanso” aos viajantes cansados. “Vinde a mim, todos vós que labutais e estais carregados com cargas pesadas, e vos darei descanso. . . Quantas vezes reuni os teus filhos comigo” (Mateus 11,28 e 23,37). A raiz é vi-sram (parar de labutar). O significado anagógico é óbvio, pois é precisamente o Viajante (parivrâjaka, carsani) que “labuta” (sramati) e daí vem a designação comum dos monges, ascetas, homens que vivem de esmolas e outros, que são conhecidos como “operários” ou “trabalhadores” (sramana). A Casa de Repouso que fica no fim da estrada, no fim do mundo, onde a carga enfim sai das costas é o visramana, no sentido que qualquer pessoa que entrar lá não é mais “operário” e não está mais sujeito a regras: está “libertado” (de si mesmo). E, do mesmo modo que no rito védico o ofertante do sacrifício, ao “construir” Agni está ao mesmo tempo construindo para si próprio um “corpo de luz”, qualquer pessoa que, do mesmo modo que Suddhamma “constrói” uma casa de repouso, está construindo a mansão celeste e depositando um tesouro no céu:
Estava construindo uma casa e os teus suspiros amargosChegavam como melodias que ajudavam na faina,E com a argamassa da nossa parede feita de pedras preciosasAs tuas lágrimas se misturaram entre o subir e o descerDas colheres de pedreiro feitas de ouro que tilintavam nas mãosDe pedreiros vindos de todas as terras.— A casa está pronta? Não, venha ajudar a acabá-la...(William Morris )