Schuon — Olho do Coração
^Resumo com base naquele oferecido pelo site francês de Schuon (L’Oeil du cœur), sobre o qual estaremos estendendo os tópicos com citações traduzidas diretamente da obra.^
Índice
-Prefácio
— Do preconceito racionalista
— Questão das provas doutrinais
— Do meio de expressão do conhecimento metafísico
— O ponto de partida de uma doutrina deve ser definitivo, estático, dogmático, se se quer
— O erro do racionalismo
— A Verdade quer ser “vista” e não simplesmente “pensada”
-Metafísica e Cosmologia
— O olho do coração
— -Correspondência particularmente adequada do olho com o intelecto
— -Da transposição simbólica do ato visual sobre o plano intelectual
— -O olho corporal e o Olho do Coração
— -Da dualidade do olho corporal
— -Analogia entre o Olho interno e o olho frontal de Shiva
— Do conhecimento
— -Conhecimento e Realidade absoluta
— -Do conhecimento do mundo comparado ao conhecimento da Realidade divina
— -Aspecto igualmente subjetivo do mundo
— -Ação e conhecimento
— -O sentido e a razão suficiente do homem é de conhecer
— -De nossa existência como prova da existência de Deus
— -Todo ser é de algum modo uma manifestação do Verbo
— -Do aspecto da “submissão” da manifestação universal
— -Somos Verbo graças a nossa existência
— -Só se pode se tornar aquilo que se é
— En-Nûr
— -Do “Calame” criado de Luz
— -Ibn Abbâs e o Calame
— -Da Mesa guardada
— -Do Trono
— -Comentários de Ibn Abî Hâtem
— -El-Arsh, equivalente de Buddhi
— -Er-Rûh e o Princípio criador Brahmâ
— -Dos anjos de luz
— -Do anjo da morte
— -Comparação entre símbolos islâmicos e expressões advaitas
— Nirvâna
— -A extinção espiritual representa um nada?
— -Distinção entre o Ser e Supra-Ser
— -Da natureza da realização espiritual nos santos liberados
— -“O Paraíso do crente é a prisão do sábio”
— -O problema da continuidade ou descontinuidade entre o relativo e o Absoluto
— -Como a aparição sensível ou a atividade sobre a terra de um ser possuindo a santidade suprema é compatível com seu estado póstumo?
— -Da natureza ao mesmo tempo criada e incriada da Virgem Maria
— Dos estados póstumos
— -O ponto de vista das religiões de origem semita
— -Há alguma medida comum entre um ato, Tão mau seja ele, e uma punição sem fim?
— -Que significa a expressão hindu, “a condição humana é difícil de obter”?
— -Digressão sobre a razão pela qual toda moral sagrada insiste sobre a importância da procriação no casamento
-Formas do espírito
— Cristianismo e Budismo
— -Analogias notáveis e no entanto grandes diferenças entre as duas religiões
— -Rejeição da religião precedente
— -Caráter integralmente iniciático das duas religiões
— -Função de universalização de uma ideia até aqui comprimida em uma forma não suscetível de expansão
— -Ausência da língua sagrada propriamente dita nas duas religiões
— -Quais são os quatro dons divinos legados pelo Buda?
— O mistério do Bodhisattva
— -Ponto de partida humano do Budismo: o sofrimento
— -Distinção, pelo Budismo primitivo, entre um Samyaksam-Buddha e um Pratyeka-Buddha
— -Aspectos fundamentais do Budismo
— -Da autenticidade das Sutras mahayanicas
— -Do ideal mahayanico do Boddhisattva
— -Perigo de egoismo na preocupação com a liberação pessoal do momento que se torna o único motivo de uma tradição
— -Maravilhosa síntese entre as vias devocional e sapiencial na doutrina de Shinran
— -Distinção a fazer entre o Bodhisattva pessoal e transmigrador e o Bodhisattva celeste ou universal
— -Da objeção que a gnose do Bodhisattva não é aquela do Buda
— -Diferença entre o Nirvâna e o Parinirvâna
— -Os Bodhisattvas não podem ser mais que arcanjos ?
— -A iniciativa da eclosão de um Bodhisattva vem do homem ou do Logos celeste ?
— -Distinção dos três Nirvânas, ou três graus de extinção
— -De um elemento suspeito, no Mahâyâna, concernindo o ideal do Bodhisattva
— -Bodhisattva e Pratyeka-Buddha
— -Da qualidade de Arahant
— -A hesitação do Buda a divulgar a Revelação
— -O mundo tem um fim mas não começo no Budismo ?
— -Papel da linguagem no Budismo:: desencadear um “ser” ao invés de um “pensar”
— Notas elementares sobre o enigma do Koan
— -Definição do koan, fórmula intencionalmente absurda
— -Mas porque um koan difere de um outro koan ?
— -Com efeito, o koan tem um sentido
— -Algumas notas sobre as intenções e os meios do Zen em geral
— -Permanência e impermanência
— Imân, Islâm, Ihsân
— -Dos três elementos fundamentais da qualidade de muçulmano
— -Significações profundas do imân e do islâm
— -Porque é que o termo islâm e não imân serviu de denominação à religião muçulmana ?
— -Do ihsân como realização consciente, ativa, imediata, das relações que existem entre o Princípio e a manifestação
— Intelectualidade e civilização
— -Intelectualidade verdadeira e ciência exata
— -Dos valores muito relativos pelos quais vive — ou melhor morre — esta civilização
— -Há duas possibilidades: civilização integral, espiritual, implicando abusos superstições, e civilização fragmentária, materialista, progressiva, implicando — muito provisoriamente — ceras vantagens terrestres, mas excluindo o que constitui a razão suficiente e o fim último de toda existência humana.
-Vida espiritual
— Dos modos da realização espiritual
— -A via da ação, sua relação com o “medo”
— -Da forma mais direta da ação desinteressada
— -Da integração do trabalho na espiritualidade e das indicações que ela implica
— -A via do amor, aspecto doutrinal
— -O termo islâmico de mahabbah não é, sob qualquer relação, sinônimo daquele de bhakti
— -A via do conhecimento ou do “poder” natural de contemplar as Realidades transcendentes
— -Diferença da via do amor
— -Da indiferença que os santos, tanto orientais quanto ocidentais, tem por vezes parecido testemunhar pelas misérias do mundo onde viviam
— -Do papel secundário do raciocínio no conhecimento metafísico
— -Das qualidades que são indispensáveis para a espiritualidade em geral
— Microcosmo e símbolo
— -Da diferença entra as perspectivas metafísica e iniciática ou mística
— -O que deve ser qualquer esquema de realização espiritual
— -Da cosmologia dos antigos
— -Que é, verdadeiramente, o Símbolo?
— -Relação entre o Símbolo e o microcosmo
— -Atividade e passividade
— -Ser e Presença
— Da oração e da integração dos elementos psíquicos
— -Ponto de vista antropomórfico e sentimental da oração ?
— -O intelecto, do momento que é de essência universal, penetra necessariamente todo o ser
— -Da integração necessária dos elementos psíquicos
— -Não há espiritualidade sem grandeza e sem beleza
— -Da transmutação do sentimento e do desejo pela ideia
— -“Antes” que tivéssemos formulado nossas preces, as respostas divinas “estavam” na eternidade
— Transgressão e purificação
— -Diversas maneiras de apresentar a transgressão segundo as doutrinas tradicionais
— -Há mesmo diferenças nas diversas teologias semitas
— -O que é a infração no pensamento hindu ?
— -A ideia de transgressão ou de pecado nada mais é que ilusão e sentimentalidade?
— -Participação nas tendências cósmicas do ato (ação ou omissão)
— -Da ideia cristã do pecado original
— -Da ignorância “cardíaca” como condição fundamental da transgressão
— -Significação esotérica do pecado original
— -Da questão da perfeição — ou imperfeição — do Homem-Deus
— -Dos ritos purificatórios
— -A ablução muçulmana e a confissão cristã
— -Só o Conhecimento pode liberar os liames da ação
— Do sacrifício
— -Do sacrifício como modo de purificação
— -O homem é o único ser, no mundo terrestre, a poder se purificar conscientemente das tarefas de sua existência
— -Do sacrifício sangrento e de sua substituição
— -Do sacrifício de um cordeiro em lugar do filho de Abraão
— -Do desvio do sacrifício humano do símbolo à superstição
— -A forma suprema do sacrifício é aquela que se situa no plano interior
— O duplo obstáculo
— -A paixão e o orgulho, dupla enfermidade da natureza caída
— -A paixão, é preferir o mundo a Deus, o orgulho é preferir a si mesmo a Deus
— -Da mistura possível de humildade e de orgulho
— -Qual a boa atitude diante de uma humilhação
— -Da assimilação do orgulho à asneira pela opinião popular
— -Da suficiência e da pretensão
— -Paixão e beleza, inteligência e orgulho
— -Quando o misticismo volitivo e sentimental afirma que todo homem é orgulhoso
— -A paixão e o orgulho, misturados às aspirações espirituais mais elevadas, se tornam a abominação
— Da mediação
— -A mediação não possui a virtude de provocar por ela mesma iluminações
— -Dos três graus de toda via espiritual: purificação, desabrochar, união
— -O pensamento da morte ajuda o homem a se livrar dos apegos terrestres
— -O temor a Deus estimula nossa vontade para nos abrir à graça
— -A contemplação das Perfeições divinas nos aproxima de Deus
— -Calma e paz da alma, e fervor
— -Do discernimento entre o Real e o irreal
— -Da concentração unitiva
— -Esta graduação das atitudes espirituais corresponde à natureza das coisas