Frithjof Schuon — Forma e Substância nas Religiões
Resumo traduzido do site francês dedicado a Schuon sobre o qual estaremos aditando excertos traduzidos desta obra
Excertos
Forma e substância nas religiões — resumo
-Prefácio
— Da explicação intrínseca das doutrinas tradicionais
— Há sempre uma distância entre a expressão e a coisa a exprimir, entre a doutrina e a realidade
— Tudo já foi dito, e mesmo bem dito…
-Verdade e Presença
— Da manifestação salvadora do Absoluto
— Predominância do elemento Presença no Cristianismo
— Predominância do elemento Verdade no Islã
— Que significa, esotericamente, a Verdade Crística?
— A gnose, lugar de encontro entre o Islã e o Cristianismo
— O Cristo e o Profeta
— Causa de um mal-entendido entre cristãos e muçulmanos
— Do “poder de Si-mesmo” e do “poder do Outro” no Amidismo
— Zen e Jodo, Shinran e Honen
— O Budismo e o jiriki/tariki
— Verdade (Conhecimento) e Presença (Virtude)
-Forma e substância nas religiões
— Que é preciso para que possamos considerar uma religião como intrinsecamente ortodoxa?
— Toda religião tem uma forma e uma substância
— Relativa ineficacidade das mensagens religiosas a respeito dos crentes de outras religiões
— Se converter de uma religião para outra?
— Exemplo de São João Damasceno, que não se converteu ao Islã
— Outra incompreensão entre cristãos e muçulmanos
— Confrontar as leis do Sinai ou da Suna com aquelas do Cristo, é simplesmente falar de coisas diferentes
— Mesma coisa para as divergências das morais sexuais
— Oposição entre o carnal e o espiritual no Cristianismo
— Oposição entre o carnal bruto e o carnal santificado no Islã
— Da crítica feita ao Corão de ter feito entrar a Santa Virgem na Trindade cristã
— Qual foi a novidade do Cristo no quadro do mundo judaico?
— Dos prazeres sensíveis na perspectiva cristã ordinária e nos muçulmanos
— Da upaya
— Das acusações entre muçulmanos e cristãos
— Uma certa colocação a respeito do sufismo
— O sufismo só conhece o temor?
-Atma-Maya
— A substância do conhecimento é o Conhecimento da Substância
— Da Maya cósmica
— Das funções ou poderes da divina Maya
— O plano espaço-tempo
— Da hierarquia das ordens universais
— Onde começa o mal enquanto tal?
— Ambiguidade de Maya
— Do signo da cruz católico
— Da cor negra da bem-amada no Cântico dos Cânticos
— Dos dois polos do Amor
— Eva e Maria no Corão
— Maya, sopro de Atma
-Substância, sujeito e objeto
— Do véu de Maya semeando o vazio ao mesmo tempo de coisas conhecíveis e de seres capazes de as conhecer
— Sujeito e Objeto na perspectiva advaita
— O homem, medida de todas as coisas
— Da escolha entre o exterior e o interior no homem
— A interiorização liberadora decorre da noção mesma da Substância
— Não se pode alcançar a Substância no plano do pensamento
— Deus, sendo Tudo aquilo que é, devemos O conhecer com tudo aquilo que somos
-As cinco Presenças divinas
— Resumo da teoria vedanta dos envelopes do Si
— Exposição desta teoria no sufismo com as “cinco presenças divinas”
— Das premissas corânicas desta doutrina
— O primeiro e o segundo testemunho de fé
— Retomada do emanacionismo plotiniano
— O Calamo e a Mesa
— A respeito de uma terminologia diferente, Ibn Arabi, Jurjani, Ghazzali
— Das relações entre o Princípio e a Manifestação
— Emanações cosmogônicas e erros filosóficos modernos
— Do evolucionismo
— Da negação do mundo anímico e da rejeição das causas sobrenaturais
— Da psicanálise
— Causa da incompreensão dos milagres
— A ciência moderna, inoperante em matéria de espiritualidade
— Que é preciso entender por “forma” e por “essência”?
— O que ignora a ciência experimental e pragmatista
— Todo o real está no Invisível
-A cruz “tempo-espaço” na onomatologia corânica
— Explicação do versículo LVII, 3 do Corão: “Ele é o Primeiro e o Último e o Exterior e o Interior e Ele conhece infinitamente toda coisa”
— O Primeiro, Aquele que é sem começo
— O Último, Aquele que é sem fim
— Da Manifestação universal como mistério de “emanação”
— O Último e o Interior
— Em quais dimensões metafísicas vive o sufi?
— Contradição entre liberdade e obediência?
— Há uma passagem entre o espírito de revolta e a submissão?
— Que é o Paraíso?
— Que responder à questão “Que é o Si?” ?
— Duas respostas lógicas à questão de saber se a Realidade é “boa” ou “má”
— Das três atitudes possíveis a respeito do mundo
— … aceitar os fenômenos sensoriais como sendo a “realidade”
— … a rejeição do mundo, da sedução, do pecado
— … a transparência metafísica dos fenômenos
— Do pecado da carne e da danação que dela decorre
— Conclusão sobre os quatro Nomes
-Algumas apreciações sobre o fenômeno maometano
— Como o Islã vê o Cristo e a Virgem?
— Do papel do Islã na preservação da Ortodoxia
— Sob quais relações o Islã é a síntese dos monoteísmos anteriores?
— Do contraste entre o estilo muito humano do Profeta e a reivindicação de preexcelência na hierarquia das mensagens religiosas
— A pequenez voluntária do Profeta, prova de sua sinceridade
— Parêntese sobre a crítica feita ao Profeta de certos atos de crueldade
— Das virtudes do Profeta
— Retomada da questão da santidade do Profeta
— De algumas considerações sobre o fundamento metafísico da profecia
— Da doutrina do Logos manifestado
— Do culto da pobreza no Islã
— Qual é a norma do bem-estar?
-A mensagem corânica de Seyyidna Aissa
— Que é o Cristo para o Islã?
— Da natureza de toda revelação
— Dos três aspectos da mensagem de Jesus no Corão
— Que é este Paracleto prometido pelo Cristo?
— Jesus, “selo da santidade”
— Da dimensão marial da mensagem aissaiena
— Da distinção entre a Benedição e a Paz
— Lembrança da conversa entre Jesus e Nicodemo
— A Realidade divina é Verbum, Lux e Vita
-A doutrina virginal
— Que é preciso entender por doutrina virginal?
— Do Magnificat (Luc, I, 46-55)
— Misericórdia e Justiça imanente no ensinamento marial corânico
— Do verso corânico da Luz, do simbolismo do nicho de rações e da palmeira
— Do verso 12 da surata da Interdição
— Enumeração de 16 passagens da bíblia podendo se relacionar ao mistério marial
-Síntese dos Paramitas
— Dos dois polos do Mahayana: a caridade universal do Bodhisattva, e a metafísica do “Vazio”
— Porque os tempos não estavam ainda maduros para a predicação aberta das sutras mahayanicas no início do Budismo ?
— Fenômeno comparável à Idade Média
— Da originalidade e da intenção profunda do Mahayana
— Da “caridade” à “sabedoria”
— Que é Prajna ?
— Como as cinco primeiras virtudes estão contidas na sexta?
— Da gnose
— O Amidismo, síntese misericordiosa dos seis paramitas
— Do nembutsu
— Do voto de Amitabha
— Dos diversos Budas
— Do esoterismo Shingon
-Nota sobre o elemento feminino no Mahayana
— Da função virginal e materna da Sabedoria pré-existente, Prajnaparamita
— Em que o emprego do simbolismo da feminidade pode surpreender em clima budista?
— Do par upaya-prajna no Vajrayana
-O mistério das duas naturezas
— Das duas vontades do Cristo como “verdadeiro homem” e “verdadeiro Deus”
— Das duas naturezas
— O monofisismo e o transubstancialismo estão intrinsecamente equivocados?
— Diferenças entre certos aspectos da teologia e o conhecimento puro e o desinteressado
— Os grandes porta-vozes da teologia detém de fato as chaves da sabedoria suprema?
— Aspecto fortemente voluntarista e individualista dos dogmatismos semíticos
— A que se refere em definitivo o problema das duas naturezas do Cristo?
-A questão das teodiceias
— “Deus faz o que quer”: A Vontade divina é arbitrária?
— A respeito de um raciocínio de Epicuro sobre a impossibilidade de toda teodiceia
— Qual deveria ser o fundamento de toda teodiceia?
— Como é percebido o mal pelos estoicos, Leibniz, Platão, as religiões semitas, Plotino, Progeno, Tomás de Aquino
— Da Shakti de Atma
— Se o homem é a obra de um Princípio soberanamente bom, porque está ele exposto ao mal?
— Da extrema limitação do mal no espaço e no tempo
— Origem metafísica do mal
— O que é a Liberdade divina?
— Do erro clássico dos racionalistas a respeito do papel dos raciocínios
— Que significa o Credo ut intelligam de Santo Anselmo ?
-Algumas dificuldades dos textos sagrados
— Que exige a aceitação de toda palavra que sai da boca de Deus ?
— Daqueles que quiseram imitar o Corão
— Que é preciso para ler sem dificuldade um Livro sagrado?
— Que pressupõe a compreensão detalhada da Tora, do Corão e dos Livros bramânicos?
— A respeito das passagens das Escrituras contendo repetições, pleonasmos
— Exemplos de passagens obscuras ou mesmo ininteligíveis
— Da antinomia simbolista ou dialética nos textos sagrados
— Das divergências nos textos sagrados
-Paradoxos da expressão espiritual
— Dialética aplicada ao espiritual: uma questão de lógica e também uma questão de adequação verbal
— Necessidade de fatores volitivos e emotivos nas religiões semitas
— A respeito das expressões intelectualmente insuficientes nos santos
— Do fato que as religiões fazem pouco caso da inteligência mas insistem sobre a fé, a virtude e os atos
— Intelecção e raciocínio
— Um exemplo notório de pensamento voluntarista e mais dinâmico que lógico: a convicção de ser o maior dos pecadores
— Doutrina tipicamente teológica da negação das causas segundas
— O sufismo médio e a gnose
— Paradoxo do sufismo médio
— A “margem humana” na hagiografia muçulmana
— Do escrúpulo legalista
— A ideia da “inveja divina”
— Das tradições e das lendas no Islã
— Primazia no pensamento oriental da associação de ideia indicativa sobre a lógica dos fatos
— Do enigma desconcertante do absurdo necessário
— De que é capaz, em média, o homem médio?
— De um instinto de conservação mal compreendido
— Do caráter equívoco da inteligência
-A margem humana
— Um exemplo da margem humana: a rejeição de certas prescrições rabínicas pelo Cristo
— Da natureza quase fragmentária do homem pós-edênico
— Um outro exemplo da margem humana: as cisões nas religiões intrinsecamente ortodoxas
— Que é o “mistério insondável” dos teólogos?
— Da incompatibilidade entre o simbolismo simplificador dos teólogos e a Relatividade divina (Maya)
— Dramas dos teólogos que se querem metafísicos sentimentais
— Unitarismo teimoso no Islã, Trinitarismo extremo no Cristianismo
— Quais são as objeções do Judaísmo e do Islão ao trinitarismo?
— Como se explica o arianismo?
— Distinção entre conhecimento metafísico e capacidade de exprimi-lo
— Uma religião não é limitada pelo que ela inclui, ela é pelo que ela exclui
— Linguagem divina, linguagem humana
— De certas práticas*excessivas no hinduísmo
— O homem passional, o homem do tipo intelectual, o homem do tipo emotivo
— Margem humana e aparentes ingenuidades das santas Escrituras
— O homem antigo e as intenções simbólicas
— O homem marcado pelo cientismo e estas mesmas intenções
— Em que os progressistas não se enganam em absoluto quando estimam que há na religião algo que não dá…
— De um sentido superior da “margem humana” aplicado à ordem divina e ao nível do Logos
— Das divergências religiosas
— Sobre que se funda toda crença religiosa?
— É a diversidade separativa entre as religiões que importa?
— Da inspiração das Epístolas do Novo Testamento
— Judaísmo e Cristianismo
— Do “arrependimento” de Deus depois de ter feito o homem sobre a Terra
— Que significa a acusação, da parte dos muçulmanos, de “falsificação das Escrituras” pelos Judeus e pelos Cristãos
— Dos três graus hipostáticos de uma Revelação: a Palavra eterna em Deus, a especificação desta Palavra em vista de tal receptáculo humano e sua manifestação sobre a terra
— Da “revelação pessoal” dada a um santo sem mandato profético
— Exemplo do Bhagavad Gita
-Notas sobre um problema escatológico
— Caráter ao mesmo tempo total e fragmentário das Revelações
— Da não-eternidade do inferno no Islã
— Que é a Existência?
-O dois Paraísos
— Da noção vedanta da “Liberação” ou da “União”
— Que quer dizer, no sufismo, que o Paraíso é povoado de tolos?
— Da cristalização da verdade metafísica em fenômeno religioso
— Que quer dizer a expressão paradoxal de “absolutamente absoluto” ?
— Qual é a situação dos teólogos em face da complexidade paradoxal do Real metafísico?
— Do ego e do Si (o ego verdadeiro)
— “Aquele que ama sua alma a perde”: De que alma se trata aqui?
— Que significa “Ver Deus por toda parte”?
— Da distinção, no homem e em Deus, de duas subjetividades: Mestre Eckhart
— Dos quatro jardins mencionados na surata “O Clemente”
— Da célebre oração de Ibn Mashish
— Do Paraíso da Essência