III LA POSSESSION DE L’ÊTRE EST LE BUT DE TOUTE ACTION PARTICULIÈRE.
Quand nous disons que l’être est présent au moi et que le moi lui-même participe à l’être, nous énonçons le thème unique de toute méditation humaine. Il est facile de voir que ce thème est d’une richesse infinie. Il est le fondement de toutes nos connaissances particulières qui s’y trouvent par avance enveloppées : mais elles ne sont pour nous que des moyens de réaliser dans une sorte de nudité la confrontation de notre (…)
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parousia / παρουσία / parousie / advento / παρουσιάζω / parousiazo / estar presente / praesentia
gr. παρουσία, parousia = advento; gr. παρουσιάζω, parousiazo = estar presente
Do verbo grego pareimi, “estar presente”, “ter vindo”. Geralmente traduzido por “presença”, “aparecimento”, “vinda”, “advento”. O termo latino correspondente é geralmente “adventus”. O verbo pareimi e o substantivo parousia são muito utilizados em Paulo Apóstolo, com o sentido de “estar presente” e de “presença”, “chegada”, respectivamente. Deste modo se liga intimamente com o desenvolvimento da escatologia do NT. A demora no regresso do Cristo, assim mal entendido por seus ditos nos evangelhos, levou os homens a duvidar a “parousia”, esquecendo totalmente seu sentido interior.
El término indicó la venida en visita solemne de personajes ilustres, tales como reyes o emperadores (del siglo III a.C. al II d.C); luego, la llegada de un individuo cualquiera y su consiguiente presencia. En el Nuevo Testamento es usado para designar (16 veces de 24) la venida gloriosa (el retorno) de Cristo al final de los tiempos en calidad de juez: ésta es la acepción que, corrientemente, va unida al vocablo, el cual, por analogía, fue usado a veces también en relación con la primera venida de Cristo, cumplida con la encarnación. (Excertos de Francesco Trisoglio, CRISTO EN LOS PADRES DE LA IGLESIA, Herder )
Sérgio Fernandes
A Presença de Espírito equivale à compreensão, ipso facto, à própria Experiência em si. A "Ausência de Espírito" consiste em nada mais do que uma característica do Instrumento da "criação", necessária ao contraste, condição de possibilidade da experiência, mas que, por sua vez, é uma "Desaparição" ou "Aparição", como "Presença de Espírito" no Ser como Experiência. A característica da "Ausência" (Não-Ser) é inerente ao Instrumento, por corresponder ao seu predicamento de prover o contraste ontológico (Ser/Não-Ser, ou Existência) necessário à Experiência. E porque o contraste é necessário e porque também é necessário que haja o Instrumento que o provê, que o Ser não é constituído somente da dualidade, esta redutível (embora não dialeticamente, mas pela união mística), entre Ser em si e Ser Experiência (em linguagem teológica, entre "Criador" e "Criatura").
Além da dualidade Ser/Experiência, o Ser constitui-se então, também em sua estrutura própria, de uma terceira dimensão, o Espírito. A dimensão do Espírito, por sua vez, articula os polos de uma outra dualidade, esta irredutível, como dois lados de uma moeda inteira: a dualidade Presença/Ausência. No pensamento chamado de "ponto de vista", que é um pensamento do instrumento, ou da Mente, há Ausência (de Espírito). Na imanência da Experiência, que não é pensamento, mas uma extensão do Ser, há Presença (de Espírito). [SER HUMANO]
Roberto Pla
Em seu sentido último de consumação, isso que chamamos parousia, é a presença estabilizada, permanente, do Espírito de Deus; é o fato de que a consciência autodescobre sua própria identidade, seu Ser verdadeiro, seu Eu real e eterno, e não o esquece senão que o tem presente em cada instante. Na extensa e rica saga cristã o Eu real vem designado pelo Cristo interior, nascido puro, virginal; ou melhor, pelo Filho do homem e sua vinda. [article 10290]
Está dito que quando a alma sossega suas inquietudes, ocorre com ela, remansada, que o espírito, do qual a alma é “imagem de sua imagem”, deixa ver a imagem de Deus que ela é, nas águas quietas, e então a alma, contempla essa imagem com os olhos recém-abertos e arrebatados, do conhecimento.
Essa contemplação da qual agora falamos, que é a principal obra da alma segundo o evangelho, e a qual todos estamos destinados agora ou “depois”, é a “presença” e a contemplação da “presença” (ambas coisas são o mesmo), pela qual o espírito que, como se diz no evangelho, mora em nós e em nós está, é “recebido” pela consciência e começa a ser conhecido por ela, pela alma (Jo 14,17).
- Este é o espírito enquanto paracleto (consolador), que traz a Verdade à alma.
A prática incessante, estabilizada, da contemplação da “presença”, é por si só a dissolução das névoas que parecem afogar a alma, pois ela, a “presença”, é expansiva como a luz do sol (da qual é prima espiritual) e por si só cresce, como a semente da parábola de Marcos, enquanto as trevas se levantam e mínguam quando a luz vem.
Por meio da adoração em espírito e em verdade, se generaliza logo a contemplação da “presença” nos outros templos ou mansões de Deus, que são muitos e cobrem o todo. Cada crescimento é unção que se desparrama sobre o espírito, e que descobre a unção do espírito com o Espírito na revelação da unidade de sua “presença” em todas sua mansões.
O espírito assim ungido, revelado na alma como Espírito, é então o nascido “do alto”, o Cristo de Deus na confluência da unidade. [Evangelho de Tomé - Logion 114]