Advindo da união mítica de Poros e de Penia, o elã amoroso para o saber que encarna a filosofia, sob a égide de Eros, toma a forma racional do casamento de Peras e de Apeiron: à abertura da “passagem” (poros) onde vem passar, errante, a “miséria” (penia), responde a “completude” (peras) da forma que põe um termo, por um tempo, ao “incompletude” da matéria.