(do gr. thesis, thetikos o que tem posição).
a) É o que concerne a uma tese.
b) Emprega-se para indicar o que tem positividade. [MFSDIC]
(in. Thetic; fr. Thétique; al. Thetisch; it. Teticó).
Que afirma ou põe. Fichte chamou de tético “o juízo no qual alguma coisa não é posta como igual ou contrária a outra, mas apenas como igual a si mesma”. Esse juízo se dis-tinguiria do juízo antitético e do juízo sintético”; mais precisamente se oporia ao juízo antitético. O supremo juízo tético seria “Eu sou”, no qual, segundo Fichte, “nada se afirma do eu, mas deixa-se vazio o lugar do predicado para a possível determinação do eu ao infinito”. Este juízo seria “a absoluta posição do eu” (Wissenschaftslehre, 1794, I, § 3, D7).
Esse adjetivo foi usado na maioria das vezes em sentido análogo ao estabelecido por Fichte. Husserl chamou de tético “os atos que põem o ser”, ou seja, que têm caráter de crença (Ideen, I, § 103). [Abbagnano]