quietismo

(in. Quietism; fr. Quiétisme; al. Quietismus; it. Quietismó).

Crença de que o estado de graça ou de união com Deus pode ser obtido pondo-se a vontade pessoal nas mãos de Deus, sem qualquer rito ou prática religiosa. O quietismo foi adotado por muitas correntes religiosas, mas esse termo foi cunhado com referência à forma por ele assumida no catolicismo por obra de Miguel Molinos (1627-1696), cujas teses foram condenadas pelo papa Inocêncio XI em 1687. [Abbagnano]


Doutrina que consiste em admitir que é possível e fácil conseguir um estado de amor e de união com Deus, estado que dá plena quietude e tranquilidade à alma, independente de qualquer prática moral ou religiosa. Diz-se em geral de toda doutrina que afirma que a beatitude consiste na quietude, na tranquilidade, na contemplação bem-aventurada e inativa. [MFSDIC]