1) Inclinação involuntária, impulsão forte para alguma coisa ou para alguém. Espécie de declividade natural, de propensão irresistível. Espinosa diz que a se ter a virtude, logo a se ser livre, reprime-se seus pendores (é um resultado, não um princípio).
2) O pendor seria uma impulsão constante natural: um desejo germina e se estingue, uma paixão é cultivada. Apesar disto, Kant denomina pendores nossos desejos ordinários, para distingui-los da faculdade de desejar em geral: “A possibilidade subjetiva de formar um certo desejo que precede a representação de seu objeto é o pendor” (Antropologia, 85) [Notions philosophiques]