(al. Nicht).
Segundo Heidegger, o não exprime a limitação fundamental da existência, visto que “o ser-aí, sendo como poder-ser, está sempre em uma ou em outra possibilidade, mas continuamente não é uma ou outra porque, no projeto existenciário, recusa uma ou outra” (Sein und Zeit, § 58). O não exprime assim a exclusão das possibilidades sempre implícita nas escolhas das que o ser-aí (que é o homem) inclui em seu projeto. Nesse sentido, Heidegger fala do não como culpa fundamental da existência: “A ideia formal existencial do culpado deve, portanto, ser assim definida: ser fundamento de um ser que é determinado por um não, ou seja, ser fundamento de uma nulidade” (Md). [Abbagnano]