Filosofia – Pensadores e Obras

confucionismo

Chama-se confucionismo, em primeiro lugar (1), a doutrina de Confúcio ou Kung-tse (séc. VI a. C). O confucionismo não é tanto uma filosofia quanto uma doutrina moral, que aceita a tradição antiga. No centro desta doutrina encontra-se o mandamento do amor filial. O ideal é o “nobre” que reúne a perfeição moral com as formas da educação do homem mundano. São alheias a Confúcio as questões metafísicas e religiosas. Após ulteriores remodelações e lutas, o velho confucionismo logrou alcançar indiscutível influência na China, em princípios de nossa era. Só no século XII d. C. recebeu o confucionismo (2) uma base metafísica no neoconfucionismo da escola de Hsing-li. Seu mais importante representante e o maior filósofo da China é Tschu Hsi (Chu-Hi). Este reduz a realidade a dois princípios: a razão e o fluido (matéria), que provém daquela, mas que, depois de produzido, não mais é separável dela.

A este dualismo realista opõe-se um monismo idealista. Importa distinguir do neoconfucionismo, como filosofia, o confucionismo (3) posterior, como religião do Estado. A ética do confucionismo antigo combinou-se com elementos do taoísmo do budismo e do culto dos antepassados, no qual Confúcio foi também incluído, como ser divino. [Brugger]