28. A teoria estoica da alma ilustra o materialismo curiosamente qualificado das suas posições. Numa definição reminiscente de Heráclito a alma é fogo material ou pneuma aquecido (Cícero, De fin. IV, 12; Diógenes Laércio VII, 157 e confrontar a crítica de Plotino in Enéadas IV, 7, 4; mais pormenores sobre o ponto de vista estoico na rubrica pneuma 4-5). Tem oito faculdades: o hegemonikon, os cinco sentidos, e a faculdade da fala e a produtiva (SVF I, 143; ver noesis 16), cada uma representada por uma corrente de pneuma que se estende até ao órgão apropriado e que regressa ao hegemonikon (SVF II, 836) e remetendo para ele as várias impressões dos sentidos (phantasiai), os impulsos (hormai) e as afecções (pathe) aos quais os sentidos são propensos (para as revisões na psicologia estoica ver noesis 17). [Termos Filosóficos Gregos, F. E. Peters]