No fundo, é o que afirmava Kant. Para ele, as interrogações humanas fundamentais são as seguintes: “O que posso saber? (questão metafísica); “O que devo fazer?” (questão moral); “O que posso esperar?” (questão religiosa). Todas elas dependem, porém, de uma quarta: “O que é o homem?” Com efeito, “poderíamos, no fundo, reduzir as outras à questão antropológica, pois as três primeiras estão vinculadas à última”.Kant, Logique, p.25. Responder à questão do homem seria, por assim dizer, a melhor (…)
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Wolff, Francis
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Francis Wolff (NH:8-9) – como defines o homem?
8 de setembro, por Cardoso de Castro -
Wolff (DM:5-6) – Linguagem e Mundo
2 de setembro, por Cardoso de Castroportuguês
É banal e é verdade dizer que a linguagem não é um objeto filosófico como os outros. A linguagem não pode ser apenas um objeto de análise, porque é sempre ao mesmo tempo seu meio. É possível filosofar sobre a percepção com os olhos fechados, mas impossível saber o que é a linguagem sem nada dizer. Nada é pensado distintamente e, logo nem a linguagem, sem a linguagem, que é sempre capturada em suas próprias redes. Pode até ser quimérico querer saber o que é em si, já que só a (…) -
Francis Wolff (NH:41-44) – ciências da natureza
23 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA situação do homem na natureza e no mundo permite-lhe ser o mais conhecido dos seres da natureza, mas também poder conhecê-la. É o ser [42] natural mais bem conhecido, mas também o único que conhece naturalmente. Não que Aristóteles se interesse pelo problema “transcendental” do sujeito do conhecimento, ou seja, pela pergunta “Já que é possível a Física, que se deve supor acerca da essência de seu sujeito, separado de seu objeto?”. Não, pois o olhar lançado ao homem é sempre objetivo, (…)
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Wolff (DM:5-6) – Linguagem e Mundo
17 de outubro de 2021português
É banal e é verdade dizer que a linguagem não é um objeto filosófico como os outros. A linguagem não pode ser apenas um objeto de análise, porque é sempre ao mesmo tempo seu meio. É possível filosofar sobre a percepção com os olhos fechados, mas impossível saber o que é a linguagem sem nada dizer. Nada é pensado distintamente e, logo nem a linguagem, sem a linguagem, que é sempre capturada em suas próprias redes. Pode até ser quimérico querer saber o que é em si, já que só a (…)