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Schürmann / Reiner Schürmann
REINER SCHÜRMANN (1941-1993)
Alemão de origem, nascido em 1941, foi dominicano e fez seus estudos de filosofia e teologia na Alemanha e na França. Ensinou na Universidade católica de Washington. Foi um dos grandes intérpretes contemporâneos de Martin Heidegger .
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
DESTAQUES:
- SCHÜRMANN, Reiner. Maitre Eckhart ou la joie errante. Paris: Denoël, 1972
Neste pequeno livro de Schürmann temos uma profunda interrogação, dentro de uma perspectiva fenomenológica heideggeriana, sobre o sentido maior de alguns sermões e especialmente de alguns termos chaves na obra de Mestre Eckhart.
O livro apresenta uma tradução de cada sermão estudado, juntamente com comentários e análises sobre o mesmo, mantendo o foco no pensamento de Eckhart, porém nele insuflando a inspiração hedeggeriana do filósofo. Os sermões investigados são: Sermão 2, 26, 17, 16, e outros fragmentos de sermões.
Matérias
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Schürmann (Eckhart:36-38) – Um novo comércio com as coisas (§§2-3)
10 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
O desapego ou a "não identificação" (segundo e terceiro parágrafos do Sermão II de Eckhart).
tradução parcial
O termo-chave do segundo parágrafo é eigenschaft, apego, podendo significar também propriedade. Se apegar às imagens, e através delas às coisas, como a uma propriedade, eis o que deixa o espírito estupefato e faz obstáculo à recepção. "Eu poderia ser de uma inteligência tão vasta que todas as imagens que todos os homens jamais teriam recebido e aquelas que são em Deus ele (...)
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Schürmann (Eckhart:341-367) – Identité pérégrinale (Maître Eckhart et Heidegger).
13 de outubro de 2010, por Cardoso de Castro
Reiner Schürmann, Maître Eckhart ou la joie errante. Denoël, 1972
Die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit fur das Geheimnis gehören zusammen.
Die Gelassenheit z den Dingen und dieu Offenheit fur das Geheimnis geben uns den Ausblick auf eine neue Bodenständigkeit.
Die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit fur das Geheimnis fallen uns niemals von selber zu. Sie sind nichts Zu-fälliges. Beide gedeihen nur aus einem unablässigen herzhaften Denken.
Wenn die Gelassenheit (...)
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Schürmann (Eckhart:48-49) – O nascimento do Filho no desapego (§§4-5)
10 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Extrait de « MAÎTRE ECKHART OU LA JOIE ERRANTE »
Comentário sobre o Sermão II §§4-5
§4 Se o homem sempre fosse virgem não daria fruto algum...
O desapego foi descrito como uma atitude passiva: o intelecto receptivo e a virgindade, figuras de pensamento um filosófico, outro bíblico, dizem um e o outro a ausência de determinação. Presentemente Eckhart expõe a vertente ativa do desapego. Segundo a primeira figura, tomada de Aristóteles, tratará do intelecto agente, segundo a segunda, (...)
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Schürmann (PA:121-125) – O conceito teleocrático de arche
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Le concept aristotélicien d’arché s’avère donc être aussi ambigu que celui de physis.
«Ho tektôn est le pro-ducteur, celui qui institue et impose quelque chose, qui amène quelque chose dans le non-voilé et le pose dans l’ouvert. Cette production qui institue, c’est l’homme qui l’accomplit, par exemple en construisant, en taillant, en sculptant. Dans le mot "architecte" se trouve ho tektôn. D’un architecte — arché d’un tekeîn — quelque chose émane à la façon d’un projet et demeure guidé (...)
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Schürmann (Eckhart:83-88) – a destinação divina da vontade (§§11-12)
3 de setembro, por Cardoso de Castro
Assim como um homem desapegado está repleto de conhecimento não mais abstrato e por representações, mas essencial e pela posse de ideias, assim também quem sofre sem se apegar ao seu sofrimento, Deus carrega seu fardo e o torna leve e doce para ele.
tradução
Os dois parágrafos seguintes, dedicados à vontade, são visivelmente modelados nas passagens que tratam do intelecto. Eles repetem até as palavras o conteúdo dos parágrafos 8 a 10, para que os dois desenvolvimentos possam ser (...)