Señores:
Sin la técnica el hombre no existiría ni habría existido nunca. Así, ni más ni menos. El porqué de esto va a constituir el tema de las seis lecciones durante las cuales vamos a vivir trabados ustedes conmigo, yo con ustedes. Porque una lección es eso: encontrarse de pronto unos hombres con otro y trabarse con él, chocar con efectos positivos o negativos, pero siempre graves. Una lección es una peripecia de fuerte dramatismo para el que la da y para los que la reciben. Cuando no es (…)
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Ortega y Gasset, José
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Ortega y Gasset (MT:P) – Prólogo à «Meditação da Técnica»
7 de setembro -
Ortega y Gasset (1994:170-171) - viver é decidir
7 de setembroCom tudo isto temos avançado notavelmente nesta excursão vertical, nesta descida ao profundo ser da nossa vida. Na fundura onde agora estamos aparece-nos o viver como um sentirmo-nos forçados a dizer o que vamos ser. Já não nos contentaremos com dizer, como ao princípio: vida é o que fazemos, é o conjunto das nossas ocupações com as coisas do mundo, porque observámos que todo esse fazer e essas ocupações não nos vêm automaticamente, mecanicamente impostas, como o repertório de discos ao (…)
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Ortega: A rebelião das massas
7 de setembroA Rebelião das Massas”, obra prima de José Ortega y Gasset, começou a ser publicado em 1926 num jornal madrilenho (“El Sol”).
Retrata as grandes transformações do século XX, especialmente na Europa, com ênfase no processo histórico de crescimento das massas urbanas. Não se refere às classes sociais mas às multidões e aglomerações. Tendo esse contexto como pano de fundo, Ortega discute temas, aparentemente contrários entre si, mas que se fundem (ou devem fundir-se) numa unidade de sentido. (…) -
ORTEGA Y GASSET, JOSÉ - Ideas y creencias
7 de setembroCuando se quiere entender a un hombre, la vida de un hombre, procuramos ante todo averiguar cuáles son sus ideas. Desde que el europeo cree tener "sentido histórico", es ésta la exigencia más elemental. ¿Cómo no van a influir en la existencia de una persona sus ideas y las ideas de su tiempo? La cosa es obvia. Perfectamente; pero la cosa es también bastante equívoca, y, a mi inicio, la insuficiente claridad sobre lo que se busca cuando se inquieren las ideas de un hombre -o de una época- (…)
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Ortega y Gasset: UNAS LECCIONES DE METAFISICA
7 de setembroEl curso se transcribe según los textos manuscritos preparatorios del autor, y corresponde al profesado como titular de la cátedra de Metafísica de la Universidad de Madrid, en 1932/33. Las explicaciones de Ortega en clase le llevaban, en ocasiones, a desarrollos complementarios por motivos circunstanciales, pero el texto que se imprime sólo contiene los aludidos manuscritos tal y como se han encontrado entre sus papeles.
La denominación oficial del curso era «Principios de Metafísica (…) -
Ortega y Gasset: Meditação da Técnica - Prefácio
7 de setembroPREFÁCIO
Com o nome de Meditação da técnica, ofereço ao público um curso desenvolvido no ano de 1933 na Universidade de Verão de Santander, que então foi inaugurada. Este curso, como observará em seguida o leitor, não foi, propriamente, escrito, pois consiste em anotações feitas às pressas para o uso da cátedra. Não se busque nelas nem mesmo, talvez, asseada correção gramatical. Tal e qual foram pronunciadas estas lições apareceram em La Nación, de Buenos Aires, segmentadas mecanicamente (…) -
Ortega y Gasset (MT:C1) – I PRIMEIRA ESCARAMUÇA COM O TEMA
7 de setembroportuguês
Um dos temas que nos próximos anos será debatido com maior brio é o do sentido, vantagens, danos e limites da técnica. Sempre considerei que a missão do escritor é prever com ampla antecipação o que será problema, anos mais tarde, para seus leitores e proporcionar-lhes a tempo, isto é, antes de que o debate surja, ideias claras sobre a questão, de modo que entrem no fragor da contenda com o ânimo sereno de quem, em princípio, já a tem resolvida. On ne doit écrire que pour faire (…) -
Ortega y Gasset (MT:C2) – II O ESTAR E O BEM-ESTAR...
7 de setembroportuguês
Reatemo-nos com a lição anterior.
Atos técnicos — dizíamos — não são aqueles em que o homem procura satisfazer diretamente as necessidades que a circunstância ou natureza as faz sentir, mas precisamente aqueles que levam a reformar essas circunstâncias eliminando no possível dela essas necessidades, suprimindo ou minguando o acaso e o esforço que exige satisfazê-las. Enquanto o animal, por ser atécnico, tem que se ajustar ao que encontra dado aí e fastidiar-se ou morrer quando (…) -
Ortega y Gasset: O DESTINO EXTRANATURAL DO HOMEM.
7 de setembroVI O DESTINO EXTRANATURAL DO HOMEM. — PROGRAMAS DE SER QUE DIRIGIRAM AO HOMEM. — A ORIGEM DO ESTADO TIBETANO
Nas lições anteriores procurei sugerir quais são os supostos que têm que dar-se no universo para que nele apareça isso que chamamos técnica . Dito em outra forma, a técnica implica tudo isso que enunciamos: que há um ente cujo ser consiste, antes de tudo, no que ainda não é, num mero projeto, pretensão ou programa de ser; que, portanto, esse ente tem que desgastar-se na realização (…) -
Ortega: A VIDA INTER-INDIVIDUAL. NÓS — TU — EU
7 de setembroTínhamos partido da vida humana como realidade radical. Entendíamos por realidade radical, — é hora de recordá-lo, — não a única nem sequer a mais importante e, por certo, não a mais sublime, mas, lisa e planamente, aquela realidade primária e primordial em que todas as demais, — se devem ser, para nós, realidades, — têm de aparecer e, portanto, de ter nela a sua raiz, ou estar nela arraigadas. Neste sentido de realidade radical, "vida humana" significa estrita e exclusivamente a de cada um, (…)