FILOSOFIA — TRADIÇÃO JUDAICA — MARTIN BUBER
WIKIPEDIA: Português; Español; Français; English
Se quiséssemos inserir Buber dentro de uma corrente do pensamento filosófico talvez pudéssemos optar pela Filosofia da Vida (“Lebensphilosophie”). Neste ponto é marcante a influência de seu mestre Dilthey. Do mesmo modo, muitas das afirmações, passagens ou conceitos utilizados por Buber permitem aproximá-lo de um certo “intuicionismo”. Porém, estas duas correntes não poderiam ser tomadas aqui no seu sentido técnico ou como é usualmente empregado na história da filosofia. Avançamos esta afirmação com todo o cuidado, pois qualquer precipitação ao generalizar acarretaria em erro histórico Buber não se filia a movimento filosófico algum, ainda que possamos, com cuidado, aproximá-lo de uma corrente ou de um método. Sem dúvida alguma, Buber é tributário de uma época; várias vezes ele deve pagar um certo preço pela própria situação histórica que vivenciou.
[…]
Buber é conhecido tanto pela sua filosofia do diálogo como pelos seus estudos sobre o Hassidismo, sobretudo pela sua obra “Die Erzaehlungen der Chassidim”, que apareceu em tradução portuguesa sob o título “Histórias do Rabi” (Editora Perspectiva).
Embora não encarasse sua tarefa como um empreendimento hermenêutico e histórico, Buber legou ao Ocidente uma das tradições religiosas de grande riqueza mística e espiritual. O assíduo contato e a intimidade que manteve, durante anos, com este movimento da mística hassídica representaram para Buber mais do que uma simples influência, o clima ou o molde do seu pensamento. (Excertos de Newton Aquilles von Zuben, introdução a EU E TU)
Excertos e estudos:
*EU E TU