Se o romantismo tivesse sido o que pretenderam os salões galantes do século XIX e o que diz Victor Hugo no prefácio de “Cromwell”, não teria passado de uma revolução de regras e adjetivos, sem substância e sem uma visão própria da realidade. Longe de um florescimento do divino e do feérico, o romantismo não seria mais do que uma fuga à “realidade” científica, mascarada pela admissão do grotesco na arte, como o preconizava Victor Hugo. O romantismo seria uma espécie de contrafacção do (…)
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Leibniz
Matérias
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Barbuy: Romantismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Barbuy: Physis e Natureza
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSabe-se que as origens da filosofia se encontram na meditação sobre o mistério e a essência da Natureza. Os pré-socráticos têm sido habitualmente mal compreendidos e por vezes considerados materialistas ou cientistas embrionários que apenas anunciaram os grandes progressos da ciência que veio depois deles. Basta contudo ler os fragmentos dos pré-socráticos para que o sentido do seu pensamento apareça totalmente diverso do que é apresentado pelos autores comuns. Vê-se que nos pré-socráticos (…)
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Fernando Gil (ME:22-26) – a sugestão
11 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSerá então preciso recorrer a Deus para assegurar a realidade do mundo? A leitura de Rosa Alice Branco sugere, é caso de o dizer, que a percepção contém dentro de si, na sua finitude, recursos suficientes para instituir a realidade de que precisa a inteligência humana, tal qual ela é (por isso não faz no fundo sentido chamar-lhe finita, ectípica e não arquetípica ) e sem tão-pouco [22] precisarmos de nos arrimar à inteligibilidade biológica das pregnâncias thomianas, evocadas por Rosa Alice (…)
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Schelling (SMEP:61-63) – Não sou eu sabendo, mas a totalidade sabendo em mim
18 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroSchelling’s first, thoroughly subversive, move beyond the subject is the following: ‘It is not I that know, but rather only the totality (All) knows in me, if the knowledge which I call mine is a real, a true knowledge’ (ibid. p. 140). Schelling makes a clear distinction between the empirical knowledge generated in synthetic judgements and ‘knowledge’ in terms of the Absolute. He later claims: ‘The I think, I am, is, since Descartes, the basic mistake of all knowledge (Erkenntnis); thinking (…)