1. O pavlovismo se apresenta como o último remanescente das interpretações mecânicas da vida. Formulado no estilo e no espírito das teorias mecanicistas do século XIX, não ultrapassa os quadros do positivismo e constitui ainda hoje, como teoria, uma re-exposição do naturalismo científico. Como todo positivismo do século XIX, a teoria de Pavlov pretende ser o resultado de um rigoroso método indutivo, uma interpretação da vida fundada em experiência de laboratório, com a redução da qualidade à (…)
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Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Matérias
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Barbuy: Pavlovismo como Teoria da Vida
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Barbuy: ser unívoco e ser análogo II
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroTodo panteísmo encerra, de fato, a mesma contradição interna do sistema platônico e da qual Platão, em diversas passagens se deu perfeitamente conta, a saber: De que modo pode a multiplicidade participar da unidade da Ideia? De que modo pode uma Ideia determinada, sem deixar de ser ela mesma, participar da unidade do verdadeiro ser, vere ens? — Pois, como observa Etienne Gilson , se começamos por dizer que a Ideia é, porque é Una, (e o que é tem que ser idêntico a si mesmo), admitimos ao (…)
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Barbuy: senso comum (4) - realidade
6 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro4. A negação do existencial nos idealismos derivados de Kant — em particular no de Hegel — criou a necessidade artificial de uma reconstrução do mundo pelo próprio homem, agora abandonado a si mesmo, mas tomado da consciência idealista de que a realidade decorre dele mesmo e será tal qual sua razão a construir e sua vontade a plasmar: esta é [145] uma dimensão do criticismo kantiano, que atribui ao homem a tarefa de plasmar e replasmar o mundo, num desesperado esforço de retorno ao concreto; (…)
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Barbuy: Progresso (3) - razão e progressismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro3. O mito do progresso coletivo e horizontal que subverteu a noção religiosa do aperfeiçoamento definido e vertical, pode ter a sua origem lá onde se encontram as raízes da situação contemporânea, ou seja no racionalismo e no protestantismo, cuja tradução econômica é o capitalismo, com o último dos seus derivados que é o socialismo. Por outro lado, a revolução copernicana que desacreditou a física de Aristóteles, [103] não sugeriu apenas a noção da superioridade científica do presente sobre (…)
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Hegel (FE) – por que não a fenomenologia do espírito?
18 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro...La vraie forme dans laquelle la vérité existe ne peut être que le système scientifique de cette vérité. Collaborer à cette tâche, rapprocher la philosophie de la forme de la science — dans le but de déposer son nom d’amour du savoir pour être savoir effectif — voilà ce que je me suis proposé. La nécessité interne que le savoir (Wissen) soit science (Wissenschaft) réside dans sa nature et l’explication satisfaisante de ce point s’identifie à l’exposé même de la philosophie (...) La vraie (…)
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Barbuy: A Nação e o Romantismo
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro1. A exposição que se vai seguir foi reconstituída de notas de aulas ministradas na Faculdade de Filosofia “Sedes Sapientiae”, da Universidade Católica de São Paulo, bem como de uma conferência pronunciada no Centro de Estudos Sociais e Políticos. Nesta última, procurei demonstrar, em síntese, que existem três espécies de nacionalismo: o Romântico, o Burguês e o Dialético ou comunista. Não podendo estender demasiadamente este ensaio, limito-me a expor aqui os principais aspectos do (…)
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Barbuy: Kierkegaard (1) - Desespero
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA teoria do desespero em Kierkegaard demonstra que o drama do espírito humano não tem apenas raízes psicológicas, mas radica também no próprio ser do homem; o desespero é ôntico, é uma categoria do espírito, como o pecado, e não pode ser examinado só como sintoma de neuroses colhidas na infância individual. O desespero que resulta, segundo Kierkegaard, do querer ser si mesmo ou do não querer ser si mesmo, vem de uma discordância interna da síntese que o homem é: síntese de finito e de (…)
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Baader (FG:IV,§§18-19) – "razão" em Boehme e em Hegel
7 de setembro de 2023, por Cardoso de Castro§ 18
La différence de sens dans le mot raison chez J. Böhme et chez Hegel disparaît quand on considère que J. Böhme entend par raison presque toujours uniquement la raison créée qui s’est détournée de la raison divine ou absolue, alors que Hegel entend toujours au contraire uniquement la raison absolue même. Les deux penseurs posent du reste dans l’acte de l’union un anéantissement de la première raison, sauf que chez Hegel la raison créaturelle est de ce fait « plongée dans l’universalité (…)