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Agartha

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

Centro iniciático misterioso, verdadeiro «Centro do Mundo», dirigido segundo a Tradição por um chefe espiritual o «Brahmatma».

Guénon reporta, que o primeiro no Ocidente a ter feito menção da existência deste «centro» misterioso, foi Saint-Yves d’Alveydre, em sua obra póstuma publicada em 1910, «A Missão da Índia».

Anteriormente ao Kali-Yuga (Idade de Ferro), a Agartha se intitulava Paradesha, do sânscrito «Região Suprema», lugar considerado como o «Coração do Mundo».

Este «Centro» era então visível, no entanto, em nosso período atual de obscurecimento e de inversão, toda ligação consciente acabou por ser rompida com a Agartha, o que, para Guénon, é o sentido mesmo da perda da Tradição.

Deve-se, portanto, a respeito do Agartha, falar de um «Centro» oculto, ao invés de verdadeiramente perdido, além do que não está perdido para todos, e que alguns possuem ainda integralmente o contato com este polo espiritual, o que significa que é sempre possível, sob certas condições evidentemente, reencontrar o caminho na medida que o buscando efetua sua demanda respeitando as regras que convêm seguir nesta empreitada.

Regras que só têm um objetivo, chegar a se harmonizar com um tipo de vibrações aptas a despertar «ações e reações concordantes», suscetíveis de manifestar uma comunicação real com o «centro Supremo».

Todavia, quanto mais se avança no Kali-Yuga, mais a união com a Agartha se torna difícil, o «Centro» se tornando ele mesmo ainda mais oculto e fechado.

Quando terminará nosso período, fechando o fim deste «Manvantara», a Tradição, por seu «centro», será de novo manifestada, a humanidade retornando então a sua condição original primeira, quer dizer o «Estado Primordial». [DRG  ]