OMB8 e OMB9
Quando a filosofia suscitou esta questão: “como o ser sensível e motor aprende a conhecer seu próprio corpo?”, ela não tinha em vista senão um modo de conhecimento exterior e objetivo; ela tomou por fato primitivo e simples um fenômeno secundário (…). Ao constituir em problema a origem do conhecimento representativo do corpo, já se supõe resolvido o problema da existência, ou antes, não se acredita que caiba colocá-la em questão. No entanto, essa mão móvel, que passeia sucessivamente sobre as diferentes partes, e se torna a unidade de medida de uma superfície sensível, não se apalpa a si mesma, assim como o olho não se vê e, contudo, ela pode [e deve] ser conhecida antes de ser empregada como instrumento ou medida.