Categoria: Schelling, Friedrich
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C’est parce que l’absolu ne connaît pas encore cette division interne d’avec soi qui constitue la conscience qu’il demeure, chez Schelling, privé de celle-ci. « 11 L’histoire, dit Schelling, est « une manifestation jamais achevée de cet absolu qui se divise dans la conscience, c’est-à-dire seulement pour apparaître. » 11 C’est toujours l’identification du concept…
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A filosofia tardia de Schelling, a sua filosofia “positiva” ou da liberdade está, de certa forma, ancorada no escrito inacabado que ele denominou de Eras do mundo. Tendo sido planejadas três grandes seções — passado, presente e futuro — Schelling só redigiu, de fato, a primeira, “O passado”, em duas versões (1811 e 1813). A…
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Toda tentativa de compreensão de uma filosofia consiste, essencialmente, na entrega à sua experiência de fundo. A sua primeira formulação é, portanto, o que deverá propiciar a visão prévia e cuidadosa, ou seja, a suposição orientadora da investigação. Formularemos, como experiência fundamental de que parte o pensamento de Schelling, a apreensão de ser como devir…
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Chegou-se a reconhecer em Schelling um precursor do pensamento existencial, na medida em que ele leva a seu acabamento a metafísica da subjetividade. Nas Investigações sobre a essência da liberdade humana de 1809, assim como na obra póstuma As idades do mundo (versão de 1815), aparece o tema da angústia, da vertigem que se apodera…
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Entendido como um “fora de si”, o “eu” descobre em seu princípio um “passado”, um antes da analogia de ser-como-alguma-coisa e, portanto, um antes de si mesmo. A suposição de um passado do eu exprime, desta maneira, a suposição de uma história do eu, de uma história da consciência. Esta suposição que identifica o pensamento…
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É no Sistema do idealismo transcendental (1800) que Schelling vai apresentar o primeiro grande embasamento do termo intuição intelectual enquanto visão do começo absoluto de deus, da irrupção do absoluto em mundo e natureza. Este embasamento propicia as linhas fundamentais da chamada primeira filosofia ou filosofia negativa, que se define como tentativa de sistematização do…
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“Por que há alguma coisa e não antes o nada?” Esta famosa interrogação de Leibniz sobre o sentido de ser acontece, para Schelling, em toda a sua força de realidade no encontro com a indeterminação radical a que o homem está lançado. Pois o que este encontro propicia é a “negatividade” principial do devir. Em…
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Costuma-se denominar de passado o que fica para trás relativamente a um novo começo, a um novo presente. Contudo, o ficar para trás do passado não pode significar o que se perde definitivamente. Pois se fosse possível perdê-lo definitivamente não mais se poderia evocá-lo como passado e, desta maneira, atribuir-lhe presença mesmo tratando-se de uma…
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“Na última e suprema instância não há nenhum outro ser, senão o querer. Querer é ser primordial, e a isto apenas (ou seja, o querer) ajustam-se todos os predicados do mesmo (ou seja, do ser primordial): profundidade insondável, eternidade, independência do tempo, auto-afirmação. Toda a filosofia apenas aspira no sentido de encontrar essa expressão máxima”…
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But even the eternal, as observed already earlier, is itself only the beginning of the beginning. It is not yet the real beginning. It is like the seed of a plant which, though containing the possibility of beginning the plant, is by no means itself that beginning. An actual beginning can only come from absolute…
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Partindo da exemplaridade humana, deve-se, agora, tentar desfazer um grande mal-entendido quanto ao papel privilegiado da condição humana no pensamento de Schelling. Parte importante da literatura dedicada à sua interpretação entende este papel como a vigência de um “princípio antropomórfico” em sua filosofia. Assim tomada, a “exemplaridade” humana explicitar-se-ia como o mero espelhamento de uma…
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Como sentido de ser, o devir de si mesmo é movimento de busca e conquista. Ser não é um dado. Ser não é um ente e nem uma substância. É, ao contrário, o que foge e escapa em cada dado, ente e substância. Sobre este caráter “absurdamente” fugidio de ser, Pascal escreveu, numa passagem dos…
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A filosofia moderna descobre com Descartes o seu princípio no momento em que, ao se perguntar pelo “começo”, pelo “primeiro” de todas as coisas, pergunta na referencialidade do para mim. A pergunta pelo primeiro e pela origem enuncia-se, então, da seguinte maneira: o que é o primeiro, a origem, para mim? O novo princípio consiste…
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Qual o propósito deste tratado e por que traz em seu pórtico esse título,1 o leitor ficará sabendo se tiver disposição ou curiosidade para ler o todo. Somente sobre dois pontos o autor julga necessário explicar-se antecipadamente, para que este ensaio não venha, eventualmente, a ser acolhido com preconceito. O primeiro é que nenhuma unidade…
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3. In a similar manner, the work of Emmanuel Swedenborg, the Swedish visionary, was discovered and adopted by the idealistic philosophers. Swedenborg’s work was closely linked to the works of Jacob Boehme and Saint-Martin as much in the theosophical tradition of German pietism as in the tradition of Christian freemasonry in Germany and Russia. Swedenborg’s…
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Resumo do Frei Hermógenes Harada, de Schelling – Filosofia da Revelação A mitologia é um processo teogônico que acontece na consciência do homem; O processo teogônico visa a reconstituição da unidade da consciência humana, desde os primórdios dilacerada pelas suas divisões e dicotomias. Neste sentido, a mitologia já visa uma “filo-sofia”, isto é, um retorno…
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A segunda figura sob a qual o Deus único aparece é o Deus no momento da expansão, da separação (Auseinanderhalten), da tensão dos poderes, o Deus em seu desdobramento demiúrgico, em que ele mantém a tensão dos poderes ao mesmo tempo em que (sua) unidade. Esse segundo dos deuses inteligíveis é, no sistema egípcio, Ptah…
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A essência originária do homem é [ser] senhor de si mesmo = A, não o simples A, mas é o A que tem B em si mesmo, reconhecidamente apenas como matéria e, portanto, como potência, mas ao mesmo tempo como possibilidade de ser-outro, de não-ser-A. Neste A que [contém] B em si mesmo como poder,…
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The introduction of Ages begins with the threefold structure of time. There are three fundamental categories of temporality: past, present, and future.1 There is a mode of knowing and a mode of description apropriate to each. One can know (wissen) the past thoroughly and therefore can narrate (erzählen) it. One can understand (erkennen) by investigation…
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La seconde transformation, corrélative de la première comme des autres que nous allons examiner, de la pensée mythologique par rapport à la pensée mythique – transformation frappant immédiatement quand on compare les uns aux autres les récits mythiques et les récits mythologiques –, est que, dans ces derniers, les hommes sont pratiquement absents : ils…