Categoria: Outros Pensadores

  • Farias Brito, O Mundo Interior Excertos do Livro II – CAPÍTULO I A questão da «coisa em si» e dos fenômenos §19. — A questão da coisa em si e dos fenômenos em seu desenvolvimento histórico. Já fiz sentir anteriormente que todo o movimento intelectual hodierno, pelo menos, deste movimento que se afirma vigorosamente como…

  • Farias Brito, O Mundo Interior Excertos do Livro II – CAPÍTULO I A questão da «coisa em si» e dos fenômenos § 18. — Necessidade de uma rigorosa delimitação do conceito do espírito. Devo agora, antes de passar a outro assunto, esforçar-me por precisar com a maior segurança possível, o que se deve entender por…

  • Do materialismo histórico, Weber rejeita o pressuposto marxista de direção determinada de condicionamento que vai da estrutura para a superestrutura e que tenha o caráter de interpretação geral da história. E, contrariamente à posição marxista do inelutável condicionamento do momento econômico sobre qualquer outro estado pessoal ou social, material ou imaterial, Weber defende, no escrito…

  • Richard E. Palmer — Hermenêutica Excertos da tradução em português de Maria Luísa Ribeiro Ferreira O PROJETO DE SCHLEIERMACHER DE UMA HERMENÊUTICA GERAL «A hermenêutica como arte da compreensão não existe como uma área geral, apenas existe uma pluralidade de hermenêuticas especializadas.» Esta asserção programática com a qual Schleiermacher abriu as suas conferências de 1819…

  • 1. L’analyse précédente a montré que l’objet de la connaissance doit se poser devant nous d’une façon immanente, mais dans son caractère propre qui en fait précisément un objet transcendant, c’est-à-dire comme un « quelque chose » inconnu, non encore défini, et dans lequel la connaissance acquise découvrira plus tard des déterminations appartenant à la…

  • Les analyses du chapitre précédent (art403) nous amènent directement aux résultats suivants. 1. La solution du problème de la transcendance et de l’immanence de l’objet de la connaissance dépend de ce que nous allons entendre sous le mot de conscience. L’objet, comme nous l’avons vu, est, dans un sens, immanent, et, dans l’autre, transcendant. Par…

  • « La métaphysique s’oppose aux autres sortes de connaissance en tant que zèle pour l’absolu, à l’encontre de la curiosité pour le relatif. Mais, sous prétexte que « dans l’absolu toutes les vaches sont grises », on préjuge trop souvent que le métaphysicien réfléchit dans l’abstrait ou poursuit un rêve nébuleux. L’absolu serait inexprimable et…

  • A primeira influência direta da filosofia de Jacob Boehme na filosofia europeia não ocorreu na Alemanha, mas na Inglaterra, onde pôde ser vista na filosofia de Isaac Newton e na theosophia de Fludd, e na Holanda, onde Amsterdam em particular foi um lugar de refúgio para os discípulos de Boehme perseguidos na Alemanha. Jacob Boehme…

  • Hoje, a identidade parece tão óbvia que não tê-la, ou nada saber dela, só poderia ser coisa de um tolo ou de um cabeça de vento. O desvio pela análise das palavras é talvez o atalho mais seguro para começar a desenhar uma primeira configuração da identidade e da nação. Um dicionário inteligente como o…

  • O sonho nos libera para o sonho e não há fim às ilusões. A vida é uma sucessão de humores, tal como um colar de contas e, à medida que as percorremos, elas se assemelham a lentes de muitas cores que pintam o mundo segundo sua própria tonalidade, cada uma delas mostrando apenas aquilo que…

  • Ter um inimigo é importante, não apenas para definir a nossa identidade, mas também para arranjarmos um obstáculo em relação ao qual seja medido o nosso sistema de valores, e para mostrar, no afrontá-lo, o nosso valor. Portanto, quando o inimigo não existe, há que construí-lo. Veja-se a generosa flexibilidade com que os naziskins de…

  • 1. PHENOMENOLOGY is the systematic discussion of what appears. Religion, however, is an ultimate experience that evades our observation, a revelation which in its very essence is, and remains, concealed. But how shall I deal with what is thus ever elusive and hidden ? How can I pursue phenomenology when there is no phenomenon? How…

  • A dinâmica da existência é um jogo de poder entre os atores. Todas as criaturas sencientes acreditam que são o centro do universo e veem outras criaturas como objetos. Toda criatura se esforça para garantir sua existência. Uma diminuição das perspectivas de sobrevivência cria dor. Um aumento das perspectivas de sobrevivência cria prazer. O esforço…

  • INTERROGER LES PHÉNOMÈNES OU PHILOSOPHER PAR ORDRE A. L’INTERROGATION, principe d’intervention. 1. l’impulsion métaphysique prend naissance au niveau du logos (langage pensé), c’est-à-dire au niveau de ce que l’on estime-être, et que pour cette raison on interroge : car on n’est pas sûr, on ignore. 2. laisser venir à soi, dans une série de questions,…

  • I. Por causa de si entendo aquilo cuja essência envolve existência, ou seja, aquilo cuja natureza não pode ser concebida senão existente. III. Por substância entendo aquilo que é em si e é concebido por si, isto é, aquilo cujo conceito não precisa do conceito de outra coisa a partir do qual deva ser formado.…

  • O mais fundamental do grupo de ideias cuja história vamos rever aparece primeiro em Platão; e praticamente tudo o que se segue pode, portanto, servir como uma ilustração de uma célebre observação do Prof. Whitehead, segundo a qual “a mais segura caracterização geral da tradição filosófica europeia é que ela consiste em uma série de…

  • Tal é o credo comum na filosofia outra-mundana; ele é suficientemente familiar, mas devemos tê-lo explicitamente perante nós como plano de fundo contrastante para o que se segue. Este é um tipo persistente e que foi, de uma forma ou de outra, a filosofia oficial dominante de grande parte da humanidade civilizada ao longo da…

  • « Il est très vrai… que la métaphysique n’est d’aucun usage dans le rendement de la science expérimentale… Rien à attendre d’elle à ce point de vue. On ne laboure pas dans le ciel… La métaphysique exige une certaine purification de l’intelligence; elle suppose, aussi une certaine purification du vouloir, et qu’on a la force…

  • Se Eros é a fonte do conhecimento supremo, é nos lampejos, nas iluminações repentinas que certamente devemos depositar nossa confiança. Assim faziam os antigos, enquanto os modernos, apoiando-se nas ciências exatas, exigem, eles, a unidade do conhecimento. A teoria das ideias de Platão não é senão uma teoria de nome. Ela não é senão muito…

  • Si Éros est la source de la connaissance suprême, c’est aux éclairs, aux illuminations soudaines que nous devons certainement accorder notre confiance. Ainsi faisaient les anciens, tandis que les modernes s’appuyant sur les sciences exactes exigent, eux, l’unité de la connaissance. La théorie des idées chez Platon n’est une théorie que de nom. Elle n’est…