Filosofia – Pensadores e Obras

Categoria: Modernidade

  • O que somos? O que é o humano? Habitualmente pensamos no humano, no ser humano, como um ser racional, e frequentemente declaramos em nosso discurso que o que distingue o ser humano dos outros animais é seu ser racional. Quero chamar atenção para essas afirmações, que são feitas na suposição implícita de que é absolutamente…

  • Ao voltar a casa, uma destas noites, depois de ter escutado um admirável concerto de Bach, cismava: eis aí o que nos restitui um sentimento que se julgaria perdido, mais do que um sentimento talvez, uma certeza: a honra de ser um homem. É importante notar que hoje tudo parece coligar-se para arruinar essa noção,…

  • 1. PHENOMENOLOGY is the systematic discussion of what appears. Religion, however, is an ultimate experience that evades our observation, a revelation which in its very essence is, and remains, concealed. But how shall I deal with what is thus ever elusive and hidden ? How can I pursue phenomenology when there is no phenomenon? How…

  • A dinâmica da existência é um jogo de poder entre os atores. Todas as criaturas sencientes acreditam que são o centro do universo e veem outras criaturas como objetos. Toda criatura se esforça para garantir sua existência. Uma diminuição das perspectivas de sobrevivência cria dor. Um aumento das perspectivas de sobrevivência cria prazer. O esforço…

  • Martineau Tout en garantissant l’authenticité de ce logion — et j’en profite aussi pour dire tout ce que notre « système » de transpositions doit à seize années d’échange amical avec Jean Beaufret — je rappelle que la moins mauvaise traduction déjà utilisée : « être-le-Là » (G. Kahn), si elle l’emporte évidemment sur «…

  • Dasein : n’est pas traduit. Le mot est parfois noté avec tiret : Da-sein, dans la trad. comme dans le texte. C’est seulement dans le cas du composé Mitdasein qu’on a été contraint à être-Là-avec. « Tout comme le grec logos ou le chinois tao, disait un jour Heidegger lui-même à J. Beaufret, Dasein est…

  • Platão (428-347 a. C.) Foi discípulo de Sócrates, o qual aparece como principal interlocutor em quase todas as suas obras dialogais. Após a morte de Sócrates, viajou pelo Egito, Cirene, a Grande Grécia, entrando em contato com as filosofias egípcias, a pitagórica e a eleática. Em 387, fundou em Atenas, perto do ginásio de Academos,…

  • Pitágoras (de Samos — 569?-470? a. C.) Segundo alguns, foi discípulo de Ferécides de Siros e de Anaxágoras. São contraditórias as informações que nos oferecem os historiadores. No entanto, tudo indica que formou sua cultura no Oriente, no Egito, na Babilônia, em Creta, por onde viajou. De retorno a Samos, tentou fundar aí uma escola,…

  • O ENCONTRO é a experiência dos caminhos da existência. Buscamos estar nesses caminhos no poder de um saber o que fazer, como e por que fazer. Estamos neles com algum conhecimento de nós e dos outros, com alguma ciência e sentido das coisas e dos acontecimentos. Esse conhecimento de ciência e sentido é a nossa…

  • La marqueterie italienne a développé au XVe siècle un type de paysage urbain et d’architecture pure qui (comme pour la nature morte) a toujours accompagné et parfois devancé la peinture. L’intarsia a tiré parti des trouvailles des maîtres avec une décision qui dégage les aspects les plus séduisants de leur poétique abstraite. Le grand style…

  • INTERROGER LES PHÉNOMÈNES OU PHILOSOPHER PAR ORDRE A. L’INTERROGATION, principe d’intervention. 1. l’impulsion métaphysique prend naissance au niveau du logos (langage pensé), c’est-à-dire au niveau de ce que l’on estime-être, et que pour cette raison on interroge : car on n’est pas sûr, on ignore. 2. laisser venir à soi, dans une série de questions,…

  • I. Por causa de si entendo aquilo cuja essência envolve existência, ou seja, aquilo cuja natureza não pode ser concebida senão existente. III. Por substância entendo aquilo que é em si e é concebido por si, isto é, aquilo cujo conceito não precisa do conceito de outra coisa a partir do qual deva ser formado.…

  • I. Por causa de si entendo aquilo cuja essência envolve existência, ou seja, aquilo cuja natureza não pode ser concebida senão existente. III. Por substância entendo aquilo que é em si e é concebido por si, isto é, aquilo cujo conceito não precisa do conceito de outra coisa a partir do qual deva ser formado.…

  • O mais fundamental do grupo de ideias cuja história vamos rever aparece primeiro em Platão; e praticamente tudo o que se segue pode, portanto, servir como uma ilustração de uma célebre observação do Prof. Whitehead, segundo a qual “a mais segura caracterização geral da tradição filosófica europeia é que ela consiste em uma série de…

  • Tal é o credo comum na filosofia outra-mundana; ele é suficientemente familiar, mas devemos tê-lo explicitamente perante nós como plano de fundo contrastante para o que se segue. Este é um tipo persistente e que foi, de uma forma ou de outra, a filosofia oficial dominante de grande parte da humanidade civilizada ao longo da…

  • « Il est très vrai… que la métaphysique n’est d’aucun usage dans le rendement de la science expérimentale… Rien à attendre d’elle à ce point de vue. On ne laboure pas dans le ciel… La métaphysique exige une certaine purification de l’intelligence; elle suppose, aussi une certaine purification du vouloir, et qu’on a la force…

  • Eis o diálogo que Schopenhauer imagina entre ele mesmo e a consciência ingênua: A consciência ingênua: “Eu posso fazer o que eu quiser. Se eu quiser ir para a esquerda, vou para a esquerda. Se eu quiser ir para direita, vou para direita. Depende apenas da minha boa vontade: logo, sou livre. “[Ensaio sobre Livre…

  • Ao contrário de Schopenhauer, que faz da vontade o pilar numênico de seu sistema filosófico, vendo-a como a coisa-em-si, Spinoza a considera tão-somente como uma ideia persistente que “ocupa o espaço mental”. Assim como dois corpos não podem ocupar a mesma extensão do espaço, as ideias, obedecendo à mesma ordem e conexão das coisas materiais,…

  • Se Eros é a fonte do conhecimento supremo, é nos lampejos, nas iluminações repentinas que certamente devemos depositar nossa confiança. Assim faziam os antigos, enquanto os modernos, apoiando-se nas ciências exatas, exigem, eles, a unidade do conhecimento. A teoria das ideias de Platão não é senão uma teoria de nome. Ela não é senão muito…

  • Si Éros est la source de la connaissance suprême, c’est aux éclairs, aux illuminations soudaines que nous devons certainement accorder notre confiance. Ainsi faisaient les anciens, tandis que les modernes s’appuyant sur les sciences exactes exigent, eux, l’unité de la connaissance. La théorie des idées chez Platon n’est une théorie que de nom. Elle n’est…