Categoria: Espinosa, Baruch

  • O CORPO DO HOMEM O corpo humano compõe-se de muitos indivíduos (de diversa natureza), cada um dos quais é muito complexo. Entre os indivíduos de que se compõe o corpo humano, alguns são fluidos, outros macios, outros por último são duros. Os indivíduos componentes do corpo humano, e por conseguinte o corpo humano mesmo, é…

  • … Os homens comumente supõem que todas as coisas naturais, como eles próprios, obram por um fim, e inclusive afirmam como certo que Deus mesmo dirige todas as coisas a um certo fim: pois dizem que Deus fez todas as coisas para o homem, e ao homem para que o adorasse. Examinarei, pois, isto, buscando…

  • Deve-se passar já à substância criada, que dividimos em extensa e pensante. Por substância extensa entendíamos a matéria ou substância corpórea. Por substância pensante, só as almas humanas. (…) A alma humana não procede de um intermediário, mas é criada por Deus; mas não se sabe quando é criada. — Voltemos, pois às almas humanas,…

  • Baruch de Spinoza, o judeu holandês de Amsterdam, de origem espanhola, nasceu em 1632 e morreu, depois de uma vida breve e obscura, dedicada ao polimento de cristais óticos e à meditação filosófica, em 1677. Spinoza é um cartesiano, chegando mesmo a escrever uma versão em forma geométrica dos Princípios de Descartes; há porém nele…

  • Excerto de LENOIR, Frédéric. Le Miracle Spinoza. cap. 5. nossa tradução Vimos que uma das noções mais essenciais da filosofia ética de Espinoza era o conatus, o esforço que fazemos para perseverar e crescer em nosso ser. É o motor de toda a nossa existência, o que nos leva a sobreviver e a aumentar nosso…

  • Uma das afirmações mais comuns feitas sobre a filosofia de Espinoza é que ele é um subjetivista, talvez até um emotivista, sobre valores morais e outros. Nesta leitura, as coisas no mundo não são mais boas ou más realmente – isto é, boas ou más independentemente de como são vistas pelas mentes humanas – do…

  • Hobbes et Spinoza sont les pères putatifs des deux polarités, peuple et multitude. Pour Spinoza la multitudo désigne une pluralité qui persiste comme telle sur la scène publique, dans l’action collective, dans la prise en charge des affaires communes, sans converger vers un Un, sans s’évaporer sur un mode centripète. Multitude est la forme d’existence…