Tag: Jean Brun
Site SOFIA
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Críton: Resumo Jean Brun
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in CrítonResumo de Jean Brun Sócrates põe a força do valor acima do valor da força; para ele, contrariamente a Cálicles, «é preferível sofrer a injustiça do que cometê-la» (527 b). Sócrates mostra isto na maneira como acolheu a sentença dos juízes que o condenaram à morte e ao recusar os esforços dos seus amigos que…
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A antiga e a nova Academia
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A antiga Academia Excertos de Jean Brun, “Platão” A escola que Platão fundou nos jardins de Academo, perto de Atenas, constitui o primeiro instituto verdadeiramente organizado para acolher alunos. Biblioteca, sala de aulas, quartos, etc, conferem aos estudos filosóficos uma nova perspectiva. A escola trabalha segundo programas preestabelecidos e de todo o lado se acorre…
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Neoplatonismo
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Excertos de Jean Brun, “Platão” Se a Academia desaparece enquanto escola, a filosofia de Platão não deixa por isso de ser menos viva ao longo de toda a Antigüidade e do Renascimento, sem falar evidentemente dos tempos modernos (Apuleio, Do Sistema de Platão. Cf. acerca disto as Atas do Congresso da Associação G. Budé de…
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Anaxágoras (Brun)
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O filósofo Jean Brun em sua resumida obra sobre os Pré-Socráticos, aponta alguns aspectos relevantes do pensamento de Anaxágoras.
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Platão – Obra
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in PlatãoSegundo o filósofo Jean Brun… O filósofo que deseja estudar o pensamento dos pré-socráticos, o dos estoicos ou o dos epicuristas depara com o problema da ausência quase total de textos e limita-se a estudar as citações ou os fragmentos transcritos pelos autores posteriores. Com Platão, Aristóteles e Plotino, estamos frente a um problema de…
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A Alegoria da Caverna (Brun)
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A alegoria da caverna O livro VII da República inicia-se com um dos textos mais célebres de Platão: a alegoria da caverna. Sócrates pede a Glauco que imagine homens presos numa caverna e de costas para a entrada de onde vem a luz; por trás brilha, ao longe, uma lareira acesa num ponto alto; entre…
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Participação e separação (Brun)
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A finalidade do Sofista era, não devemos esquecê-lo, chegar à definição desse estranho personagem que tinha recusado ser chamado professor de mentiras a pretexto de que não se poderia falar daquilo que não é. O «parricida» vai permitir-nos agarrar este sofista que se tinha refugiado num refúgio inexpugnável. Podemos agora dizer que existem discursos falsos,…
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Mitos Platônicos (Brun)
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O sentido do mito, segundo Jean Brun (“Platão”) Um filósofo racionalista como Brunschvicg vê na utilização do mito em Platão um «regresso ofensivo» de uma forma de pensamento primitivo do tipo daquela que se encontra em Hesíodo e que se reduz à interrogação: o que era antes do mundo ser? Para Brunschvicg haveria em Platão…
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Platão: Mitos do Cosmo
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(Excertos de Jean Brun, “Platão”) 1. A construção do mundo. — É a este tema que é dedicado o Timeu, que Brunschvigc chama um «romance físico». Neste diálogo surgem muitos temas pitagóricos, a ponto de, desde a Antiguidade, correr uma lenda, relatada por Diógenes Laércio, segundo a qual Platão teria aproveitado uma viagem ao Egito…
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Diálogo Platônico (Brun)
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in PlatãoO diálogo platônico, segundo Jean Brun (1985) Todas as obras de Platão, salvo a Apologia de Sócrates e as Cartas, são diálogos. Na maioria destes diálogos é Sócrates quem dirige, salvo nas Leis em que não figura, e no Sofista, no Parmênides e no Político, nos quais não tem o papel principal. A maioria dos…
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Natureza da ideia (Brun)
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«Afirmamos», diz Platão, «a existência do Belo em si, do Bom em si, e do mesmo modo, para todas as coisas que posicionamos anteriormente como múltiplas, declaramos que a cada uma corresponde a sua ideia que é única e à qual chamamos de essência» (Rep., VI, 507 b), e Platão acrescenta que «as coisas múltiplas…
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A participação das ideias (Brun)
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in PlatãoEm relação a todo este parágrafo, cf. J. Wahl, Etude sur le «Parménide» de Platon (Paris, 1926). Joseph Moreau, «Acerca da significação do Parmênides», in Le sens du Platonisme, p. 303. Victor Brochard, «La théorie platonicienne de la participation d’après le Parménide et Le Sophiste» (in Etudes de philo, ancienne et de philo, moderne, Paris,…
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As ideias (Brun)
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Assim, os números, as figuras geométricas, são ideias, o sensível só pode ser entendido pelo inteligível, o objeto só pode ser definido por uma atividade do juízo; além disso a matemática é apenas uma propedêutica, não nos dá a Justa Medida; importa portanto pormenorizar aquilo que Platão entende por ideia. Não são só os números,…
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Homem medida de todas as coisas… (Brun)
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in ProtágorasA maioria dos contraditares de Sócrates são sofistas; professores de eloquência, ensinam aos jovens ricos a arte de falar de modo verosímil acerca de todas as coisas para além de qualquer consideração de convicção pessoal e de respeito pela verdade. Pode dizer-se que o pensamento de Sócrates e o de Platão são sobretudo dirigidos contra…
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A Recusa da Aparência (Brun)
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A recusa da aparência Heidegger critica Platão por este ter contribuído para a introdução de uma separação entre o ser e o parecer, separação que não se encontra nos primeiros filósofos gregos para quem o «parecer» é o surgimento, a apresentação do ser; mas poder-se-ia responder que esta atitude de Platão não deve ser explicada…
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A morte de Sócrates (Brun)
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in SócratesA morte de Sócrates, segundo Jean Brun Repetidas vezes se quis fazer de Platão o primeiro filósofo ocidental para quem sabedoria era sinônimo de conhecimento. Para um Nietzsche uma tal atitude consagraria a perda definitiva da grandeza dessa visão trágica do mundo que se encontrava nos primeiros filósofos gregos; para um L. Brunschvicg, o esforço…