nossa tradução
da versão de MacKenna
4. Chegamos, então, à questão se a Purificação é o todo desta qualidade humana, virtude, ou meramente a precursora a partir da qual segue a virtude? A virtude implica no estado de purificação alcançado ou o mero processo é suficiente para tal, a Virtude sendo algo de menor perfeição do que a pureza realizada que é praticamento o Termo?
Ser purificado é ter purgado tudo de estranho: mas o Bem é algo mais.
Assim antes da impureza entrar havia o Bem, (…)
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MacKenna / Stephen MacKenna
Matérias
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Plotino - Tratado 19,4 (I, 2, 4) — O efeito da purificação
29 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro -
MacKenna-Plotinus: aspiration
1º de fevereiro, por Cardoso de CastroIf, indeed, that ASPIRATION towards the Intelligible which is in our nature exists also in this Ruling-Power, then need not look elsewhere for the source of order and of the virtues in ourselves. Enneads I,2,1
The quest and will of the Soul are not pointed directly towards freedom from this sphere: the reason which disciplines away our concern about this life has no fundamental quarrel with things of this order; it merely resents their interference; sometimes, even, it must seek them; (…) -
Plotino - Tratado 20,3 (I, 3, 3) — O filósofo
26 de março de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
3. O metafísico, equipado por este mesmo caráter, já voou e não como aqueles outros, em necessidade de desengajamento, incitado por si mesmo em direção ao supernal mas duvidando do caminho, necessita somente um guia. Ele deve ser apresentado, então e instruído, um voluntarioso peregrino por seu próprio temperamento, tudo exceto auto-dirigido.
A Matemática, que como um estudante por natureza ele assimilará muito facilmente, será prescrita para treiná-lo a abstrair (…) -
Plotino - Tratado 27,13 (IV, 3, 13) — A descida da alma obedece a uma lei
2 de abril de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
13. La justicia y la necesidad descansan así en una naturaleza que impone a las almas, a tenor de su misma ordenación, que se dirijan hacia la imagen engendrada y arquetípica, pues todas las almas de la misma especie son vecinas de aquel objeto hacia el cual les inclina su propia disposición. De este modo, en un momento determinado no hay siquiera necesidad de que alguien las envíe o las conduzca para que entren en un cierto cuerpo, ya que, cuando el momento así lo exige, descienden (…) -
Plotino - Tratado 39,1 (VI, 8, 1) — Exposição do objeto da pesquisa
6 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução
1. É possível investigar, mesmo a respeito dos deuses [theois], se algo depende deles, ou melhor convém limitar esta investigação às faculdades dos homens [anthropos], fracas e hesitantes, estando entendido que se deve acordar aos deuses o poder sobre todas as coisas, e que não é uma só coisa que deles depende, mas todas? Ou bem o poder total e o fato de ter todas as coisas em seu poder devem em verdade ser acordados ao Uno [hen], quando, para os outros seres, alguns exercem seu (…) -
Plotino - Tratado 45,1 (III, 7, 1) — Tempo e eternidade - preâmbulo
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. Dícese que la eternidad y el tiempo son dos cosas diferentes, pues la eternidad se da en la naturaleza que permanece siempre, y el tiempo, en cambio, en todo aquello que nace y en nuestro universo sensible. Al hablar así, creemos que espontáneamente y de una vez, por una especie de intuición del pensamiento, nos forjamos de nosotros mismos en nuestras almas una impresión muy clara de estos dos objetos, impresión que repetímos siempre y a propósito de todas las cosas. Por el (…) -
Plotino - Tratado 27,25 (IV, 3, 25) — A memória não pertence ao intelecto
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
25. En cuanto a la memoria, ¿será posible que subsista en las almas cuando han salido ya de este mundo, o sólo se dará en algunas y en otras no? Pero, si es así, ¿se acordarán las almas de todo o tan sólo de algunas cosas? Convendría averiguar también si la memoria permanece siempre, o únicamente por un poco tiempo, luego que las almas han salido del cuerpo. Si queremos hacer una buena investigación, hemos de comprender primeramente qué es lo que en nosotros recuerda. En mi opinión, (…) -
Plotino - Tratado 10,1 (V, 1, 1) — A alma deve se conhecer a si mesma para reencontrar "o deus que é seu pai"
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. ¿Cómo podremos explicar que las almas hayan olvidado a Dios, su padre, y que, siendo como son partes de él y que a él pertenecen por entero, se ignoren a sí mismas y le ignoren a él?. Digamos que el principio del mal es para ellas la audacia, la generación, la diferenciación primera y el deseo de ser ellas mismas. Pues queriendo gozar de su independencia, se sirven del movimiento que ellas poseen para dirigirse al lugar contrario al que ocupa la divinidad. Llegadas a este punto, (…) -
Plotino - Tratado 28,1 (IV, 4, 1) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (1)
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. ¿Qué es lo que podrá decir y qué recuerdos conservará un alma que se encuentra en el mundo inteligible y a inmediaciones de la sustancia? Se afirmará en consecuencia que contempla los seres inteligibles, como objetos que son de su actividad por hallarse en medio de ellos; o, en otro caso, no se encontraría en el mundo inteligible. No recuerda, pues, ninguna de las cosas de este mundo, ni recuerda siquiera que ya filosofaba y que, desde aquí mismo, contemplaba los seres (…) -
Plotino - Tratado 41,1 (IV, 6, 1) — Sensação, Memória e Visão
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. No podrá decirse de las sensaciones que son huellas o improntas que se producen en el alma. Ni tampoco deberá afirmarse de los recuerdos que son de modo absoluto retenciones de conocimientos y de sensaciones, que se conservan en el alma por la persistencia de las improntas. Pues es evidente que las improntas no existen. Ambas tesis son una misma y sola cosa: tanto la que admite que las improntas se producen en el alma como la que habla de la persistencia de estas improntas. De (…) -
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3- No podemos dudar que de una esencia provenga una hipóstasis y una esencia que, aun siendo inferior, no deja por ello de ser una esencia. Porque el alma divina es también una esencia, originada por el acto que la precede y con una vida proveniente de la esencia de los seres cuando tiende su mirada hacia ella. Esa esencia es lo primero que ve el alma; y la mira como si se tratase de su propio bien, gozando de ella y considerando su contemplación como algo no accesorio. Gracias a (…) -
Plotino - Tratado 3,1 (III, 1, 1) — Todas as coisas têm ou não uma causa?
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castronossa tradução
1. Todas as coisas que devêm e todas aquelas que são, ou bem têm uma causa que dá conta de seu devir ou de seu ser, ou bem são umas e outras sem causa; ou bem, entre as coisas que devêm e as coisas que são, algumas são sem causa, outras têm uma causa; ou bem ainda todas as coisas que devêm têm uma causa, ao passo que, entre as coisas que são, algumas têm uma causa e outras são sem causa, ou ainda não tem causa; ou bem enfim, inversamente, todas as coisas que são têm uma (…) -
Plotino - Tratado 1,8 (I,6,8) - A fuga para o "aqui em baixo": Ulisses e Narciso
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
8. Então, qual o modo? Qual a concepção? Como alguém contemplará uma "beleza inconceptível" que, por assim dizer, guarda-se no íntimo dos sacros áditos e não se adianta afora para que mesmo um profano a veja? Avance e adentre quem é capaz , deixando do lado de fora a visão dos olhos e sem mais voltar-se para as antigas fulgências dos corpos. Pois, vendo as belezas nos corpos, de modo algum se deve persegui-las, mas, entendendo que são imagens e traços e sombras, fugir para aquilo (…) -
Plotino - Tratado 53,7 (I, 1, 7) — O sujeito da sensação é o composto
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo de MacKenna
7. A verdade jaz na Consideração que a Parelha subsiste em virtude da presença da Alma.
Isto, entretanto, não quer dizer que a Alma se dá como é em si mesma para formar seja a Parelha ou o corpo.
Não; do corpo organizado e algo mais, digamos uma luz, que a Alma provê de si mesma, forma um Princípio distinto, o Animado; e neste Princípio estão investidas a Percepção-dos-Sentidos e todas as outras experiências consideradas pertencentes ao Animado.
Mas e "Nós"? (…) -
Plotino - Tratado 53,6 (I, 1, 6) — Sensação e poderes psíquicos
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo MacKenna
6. Pode parecer razoável estabelecer como uma lei que quando quaisquer poderes estejam contidos em um recipiente, toda ação ou estado expressivo deles deve ser a ação ou o estado deste recipiente, os poderes eles mesmos permanecendo não afetados pois meramente fornecendo eficiência.
Mas se assim fosse, então, posto que o Animado é o recipiente do Princípio-Causador (i.e., a Alma) que dá vida à Parelha, esta Causa deve ela mesma permanecer não afetada, todas as (…) -
Plotino - Tratado 19,6 (I, 2, 6) — As virtudes da alma purificada.
29 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castronossa tradução
da versão de MacKenna
6. Em tudo isso não há pecado — há apenas uma questão de disciplina — mas nossa preocupação não é meramente ser sem pecado mas ser Deus.
Enquanto há qualquer ação involuntária, a natureza é dupla, Deus e Semi-Deus, ou melhor Deus em associação com uma natureza de um poder inferior: quando todo o involuntário é suprimido, há Deus não misturado, um Ser Divino daqueles que segue o Primeiro.
Pois, no seu máximo, o homem é o verdadeiro ser que veio do (…) -
Plotino - Tratado 53,13 (I, 1, 13) — Como a alma e o intelecto nos pertencem
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo MacKenna
13. E o princípio que raciocina estas matérias? É "Nós" ou a Alma?
"Nós", mas pela Alma.
Mas como "pela Alma"? Isto quer dizer que a Alma raciocina por possessão (pelo contato com matérias da investigação)?
Não; pelo fato de ser Alma. Seu Ato subsiste sem movimento; ou qualquer movimento que possa ser descrito para ela deve ser absolutamente distinto de todo movimento corporal e ser simplesmente a própria vida da Alma.
E a Intelecção em nós é dupla: posto que a (…) -
Plotino - Tratado 20,6 (I, 3, 6) — As partes da filosofia e a realização da dialética
26 de março de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
6. A Filosofia tem outras províncias, mas a Dialética é sua parte preciosa: em seu estudo das leis do universo, a Filosofia recorre à Dialética tanto quanto outros estudos e artes usam a Aritmética, embora, naturalmente, a aliança entre Filosofia e Dialética seja próxima.
E em Moral, também, a Filosofia usa a Dialética: pela Dialética chega à contemplação, embora origine de si mesma o estado de moral ou melhor a disciplina da qual o estado de moral se desenvolve. (…) -
Plotino - Tratado 2,3 (IV,7,3) - imortalidade: polêmica contra o materialismo
31 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castrotradução
3. E se alguém dissesse que assim não se passa, mas que são átomos ou coisas indivisíveis [atomon] que produzem [poiein] a alma [psyche], quando elas se reúnem e em se unificando e em partilhando suas afecções [pathos], também seria refutado pelo fato que se trata de uma justaposição, mas que não forma um todo [holon], porque nada disto que é um e partilha suas afecções [sympatheia] não pode nascer de corpos [soma] que são desprovidos de afecção [apatheia] e que não podem formar (…) -
Plotino - Tratado 53,10 (I, 1, 10) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (1)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo MacKenna
10. Será objetado, que se a Alma constitui o Nós (a personalidade) e Nós estamos sujeitos a estes estados então a Alma deve estar sujeita a eles, e similarmente que o que Nós fazemos deve ser feito pela Alma.
Mas foi observado que a Parelha, também - especialmente antes de nossa emancipação - é um membro deste "Nós" total, e de fato o que o corpo experimenta, dizemos "Nós" experimentamos. Isto então cobre duas noções distintas; algumas vezes inclui a parte-bruta, (…)