Não se consegue antecipar que o tempo que segue ao prazer (ἡδονή) traga consigo a sua cessação e a sua metamorfose em sofrimento, um sofrimento resultante da qualidade do prazer (ἡδονή) sentido. Aquelas coisas são más (e trazem, assim, impossibilidade e perversão à potência da vida), porque terminam em sofrimentos e destroem os restantes prazeres [Prot., 353e6-8]. Quer dizer, elas não vão apenas desembocar (ἀποτελεῖν) em sofrimento como também dão origem a uma privação (ἀποστερεῖν) da (…)
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Caeiro, António
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Caeiro (Arete:§26) – prazer e depressão no tempo
19 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro -
Caeiro: Fenomenologia da situação humana
25 de janeiro de 2020Esta dissertação tem como objectivo a exposição do horizonte da situação humana (πρᾶξις) por forma a nele se poder encontrar e realizar a sua possibilidade extrema, a excelência (άρετή). É nessa conformidade que pretendemos promover a identificação e o isolamento do sentido da excelência (άρετή), em geral, e da excelência (άρετή) da situação humana (πρᾶξις), em especial, tanto em Platão quanto em Aristoteles. A execução dessa tarefa faz-se pelo constante contraste entre o horizonte da (…)
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Caeiro (2015:10-11) – ação (agir) e produção (fazer)
5 de janeiro de 2020As acções têm, assim, o seu princípio de ser no Humano enquanto tal. Sem o elemento Humano não há acção. É o próprio Humano que é causa eficiente enquanto motivação da acção. E é também o Humano a causa final da acção, o terminus ad quem de todo e qualquer encaminhamento prático. O modelo aristotélico do pensamento da acção é o da produção. Sem dúvida que agir (agere) é diferente de produzir (facere). Pode haver uma perícia da produção, mas já não uma perícia da acção.
O sentido da palavra (…) -
Caeiro (2012:10-11) – ação
20 de fevereiro de 2019As acções têm, assim, o seu princípio de ser no Humano enquanto tal. Sem o elemento Humano não há acção. É o próprio Humano que é causa eficiente enquanto motivação da acção. E é também o Humano a causa final da acção, o terminus ad quem de todo e qualquer encaminhamento prático. O modelo aristotélico do pensamento da acção é o da produção. Sem dúvida que agir (agere) é diferente de produzir (facere). Pode haver uma perícia da produção, mas já não uma perícia da acção.
O sentido da palavra (…) -
CAEIRO: êthos
27 de junho de 2017