Borella, Jean

DESCENDÊNCIA EXOTÉRICA DOS SACRAMENTOS?
Jean Borella: RENÉ GUÉNON E OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ
Traduzido para o espanhol da versão em inglês feita por Rama P. Coomaraswamy, D.M.; com prólogo do tradutor
Ante todo, los hechos. Está claro que no existe absolutamente ninguna evidencia de un "descenso exotérico" de los sacramentos, que, según lo sitúa Guénon, ocurrió entre el final del siglo III y el Concilio de Nicea (325), y que él afirma que no tuvo otra elección que sancionarlo (…)

L’acte de la connaissance angélique détermine la création quant à sa réalité d’ordre cosmique objectif, (cosmos, en grec, signifie ordre et beauté). Autrement dit, l’ordre cosmique objectif, (le monde comme système ordonné de relations dynamiques unissant des formes naturelles) est constitué, non en-soi, mais dans sa réalité ainsi déterminée, par l’acte de la connaissance angélique. Le fait, pour la création, d’être connue par des êtres angéliques n’est pas quelque chose d’extérieur à l’être (…)

La démarche fondamentale de notre livre ne vise qu’à une seule chose : mettre en lumière la présence implicite d’une dimension de gnose dans les traditions religieuses juive et chrétienne, et tenter d’expliciter ce qu’elles nous en disent afin d’en recueillir les leçons. Le terme de gnose prête évidemment à confusion, et l’on estimera même qu’au regard de ses connotations ordinaires, il est préférable de ne pas l’utiliser quand on se veut fidèle aux enseignements de l’Église catholique. (…)

Entretanto, por mais total que seja a inversão, ela não pode ir tão longe a ponto de negar completamente as relações normais entre essas três esferas. A dimensão espiritual do homem que o envolvia como um nimbo de glória, ou seja, que irradiava a deiformidade de sua natureza, essa dimensão não desapareceu; foi reduzida a um traço pontual, portanto a um germe, ou mesmo a um estado virtual: o homem não possui mais sua atualidade (será necessária a vinda de Cristo para abrir a porta do nosso (…)

Se representarmos a psique como por, podemos imaginar a consciência pensante como a luz refletida na água e penetrando nela, pelo menos até uma certa profundidade. Essa imagem tem o mérito de mostrar que o pensamento é imanente à psique, mas distinto dela porque não é água. Essa luz psíquica nos parece corresponder ao termo latino animus, e nós a chamaremos de alma mental. R. Guénon ressaltou que a palavra mental (do latim mens) inclui a raiz indo-europeia men ou man, que designa o homem. De (…)

Há, no entanto, uma palavra que aparece pela primeira vez nesse texto particularmente solene da Igreja (o Credo Niceno), uma palavra que gradualmente se tornaria o sinal de reconhecimento e de união da ortodoxia católica: é homoousios, geralmente traduzida como "consubstancial", e que também poderia ser traduzida como "coessencial" (de homo = mesmo, e ousia = substância ou essência) ((Guénon distingue claramente entre "essência" e "substância". Mas esse uso terminológico, justificado em sua (…)

JEAN BORELLA — A CARIDADE PROFANADA Sexta Parte — A via espiritual da caridade INTRODUÇÃO: "A CARIDADE É A PORTA DA GNOSE"
XX — AMOR E GNOSE "IN DIVINIS" Introdução Il ne s’agit évidemment pas de reprendre maintenant tout ce que nous avons exposé sur la charité divine, mais de saisir aussi précisément que possible la voie d’amour dans son Principe métaphysique. Autrement dit, il s’agit de montrer qu’en Dieu aussi, en Dieu d’abord, l’amour est la porte de la gnose. Nous supposons donc (…)

JEAN BORELLA — CRISE DO SIMBOLISMO RELIGIOSO [BCSR]
Resumo a ser estendido com excertos traduzidos da obra Terceira Parte — O reino do significante ou o apagamento do símbolo VI O estruturalismo como "anti-metafísica" Problemática da terceira crítica O superficialismo estrutural A cultura contra metafísica VII Estruturalismo e superficialismo A antropologia de Claude Lévi-Strauss Introdução Fechamento epistêmico e fechamento étnico A rejeição estrutural do simbolismo (…)

JEAN BORELLA — A CRISE DO SIMBOLISMO RELIGIOSO [BCSR] Ampla e profunda exposição de Borella, do que se poderia considerar um debate com aqueles que pretendem realizar uma "crítica da razão simbólica". Para Borella a erradicação do mythos (tudo que se refere ao simbólico) conduz inevitavelmente à negação do logos — a inteligência que em nós fala. Ora, o logos não pode ser negado. Logo o mythos não pode ser expulso do espírito. Deste modo é estabelecido contra Kant e de facto, a solidariedade (…)

Jean Borella — ESOTERISMO GUENONIANO E MISTÉRIO CRISTÃO [EGMC] A Via Mística À escuta da palavra cristã Crítica a Guénon e alguns de seus seguidores, por não reconhecerem uma elite espiritual em ação na Igreja Retorno aos textos dos místicos cristão em busca de elementos objetivamente apreciáveis, uma vez que a crítica de Guénon ao misticismo não parece de todo justa O que os Padres entendiam por "mística" Natureza da contemplação mística Do adjetivo ao substantivo Dos (…)